Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril
fi lma E. L.Oraçao- J u 1'11 1 lf l l,I l• I I tf,ll l!lf111Ll ltl f!ll lllllll/1 •1111 111111 O teste111unho dos f a e tos Fm 1907. a bordo do vapor nacional «Wal – lin» , em vingern ?º Acre, de_u-se com o nosso confrade Nognell"a de Fana um facto que nos parece não ficar deslocado nesta secção. EiJ-o; Era p ratico do v11,por um moço me– dium, ao qual fora suspensa a faculdade de– vido a vida irregular que levava. Um d.ia , porém, após constante e profundo sentimento de tristeza, diri g iu-se áquell e nosso confrade e comroun.icànclo-lhe o que sentia, lhe pediu que ,\ noite, no seu camarote, fizdssero uma nrece quando o silencio completo ele bordo i·eina~se, pois estava certo ele que se t:rn.tava cluma approximação ficando assim combi– nado. Tinham w1s clois mezes de viagem e já se achavam de regresso. A' hora ap raz~– da reuniram-se os clois no camarote do nosso confrade e mal havia este terminado a prece, o moço, cujo 11ome ca lamos por não pos– suirmos auctorisação para declinai-o, cahiu em completo transe e, tomando elo lapis, es– creveu algumas palavras sobre assnmpto in– timo, cxhortativas ao medium e anuunciando– lbe que gravef! dissabores o esperam em Be– lem. Depois, diri gindo-se ao nosso confrade Nogueira, predisse-lhe intenso jubilo na oc– casião de sua chegada, antes mesmo de des– erob.arcar. E assignou o nome elo pae elo medium, o qual, despertando, não só reco– nlteceu a letra clP. seu pae, como também confirmou os factos a que se referia a com– municação e qoo realmente ~e encontrava re– ceioso de sua chegada a esta capital. O facto annunciado ao nosso confrade No– o-tieira de Faria ta,mbém se realizou em tocla a Jillha. Medillm Pintor No «L e Frn,terni te», J. B. transcreve do «Iie Peúit Parisien» a noticia segt1inte: Uma moça ingleza, desconh ecida hontem, h oj.e celebre, miss :Florence Seth, vae expor em L ondres, desenhos e quadros a oleo. A esse respeito diz o citado periodico: «O que ha de particular, no caso desta O que classifica á parte seu talento, o moça, que caracteri a ua e pecie de genio, é que suas obras não lhe pertencem. E :la é a mão que executa; não o cereb ro qne concebe. A sua hi ·tori a é verd adeira.men te ori ginal. Ha nlg·uus meze ah iu e ll a o-ravemente enforma ; escapou de morrer e ficou 42 ho– ras p rivada de conhecimento. Finalmente a natnreza fo i mais podera a que o mal e m.iss Seth voltou á saucle.. Mas então, com viva su rpreza de sua rocla, ella declarou que durnnte sua lethar o·ia de dois dias, fôra transportada a um :rnndo P_lanetario, oncle poderosos espíritos se llle tinham manifcsta,io, ordenando-lhe dese nJ1ai· e pintar, 0 que nunca fizera antes. - Mas, cliz ella, ig nor o tuelo o que se re– fere á pintura! -Não vos inqujeteis por esse insi o·nificante detalhe, lhe foi r espond.ido. Nós t1~abalhare– mos por vossa mão. E_m conseqneucia disso, m js Seth desenha e pmta, da manhã á t arde so b a · fl • elos . . , · m uen.cia espu·1tos planet arios, e suas télas são maravilhosas. :Miss Seth confessa que nada combino.ção elas cô res diversas sobre a téla. disting ue da que ella põe Sua arte é p . · ' 01 isso mesmo mais sublime e provoca J. á h . ' . u~ ent u stasmo indiscriptivel ªº mesmo temn ' d · ,.o qu e as interpretações mais escon certantes.» e Phenoinenos Ph~ si– os-U ,n sacerdote aterro risa elo O sr. Francisco J ., d a seguinte carta a ose os _Santos enviou R epublica» a . 0 . vesperl:ino carioca «A nomenos e~lJirit~~posito de importantes phe; de sua famili a e que se produziram no seio Prnprio solicita c1 aos qnaes, segundo elle cidade para edi-ficaeie ser dado larga publi- «Mor o com . hº dos mateiialistas. miu ª familia na fazenda
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