Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 04 Abril

Aima e Ooracão ' Orgam de propaganda espirita ~◊ - - Dir e ctora Elmira Lima ANNO vr 1 Belém do Pará, Abril ele '1915 F SC. 4 1\ guerra Muito se tem d ito sob re o momento~o ass u_mpto que infe li cita e aniquill a as velh as civilisaçõcs do continente euro· peu . Os jornaes indígenas expoem a sua opinião propria ou abrem columnas ás collaborações, commen ta ndo ao sabo r . das preft renc ias esta ou aquel lr: acção dos povos em lití gio. Muitos cios nossos confrades de im· rrensa esp irita j á se tem manife!:>tado, sú os Jo ALMA E CORAÇÃO silentiavam ainda. Chegou-lhes a ,·ez .. . P 1·ime;rn que tudo: A missão do jor· nal qu e se diz esp iri ta é estudar os :,contecirnentos solJ o ronto de \'ista moral , cncaran ,lo os de~ta natureza corno eleme1 1to,; .' e ~i ue se serve a Pro– videnci:1 F'nrn açiressa r a marcha e,·ol u– f, ·a do pl,1i-1eta, arrancan,lo da v ida terren::i multidões de espírito::; culpados , ti nnsrortnn ,io-os ao plano espiri tua l onde adquirirão forças novas e novos co,1he· cimento,;, para faze i- os enca rnar ama- com ideias mais esclarecidas e r,hã, m::iis pur<1s. E' 0 que se dá, parcialment e, todos d . nessa permuta constante de se- ·OS ias, se v-;: 0 da Vida para a Mor te e res q ue - ª d;;i Morte para a Vida. E' pela mesma le i inderogavel de pr~- . f::iz mover os systhemas s1- g resso que " deraes e que leva nta do lôdo o enxame fervilhante dos ve rmes , que os ílagellos collectivos cahem sob re as humanidades culpadas, forçando-as a caminha r, a ttra– h idas cada vez mais rara cima, para ideaes ma is a ltos, onde serão tanto n~ais felizes quanto mais livres , tanto mais li vres quanto mais nobres forem as s uas asp irações. Foi a ancia do Poder e o demoni8 do Orgu lh o; fo i a h yd ra do Egoísmo e a sêde_do Ouro; foi a serpente da Am· bição e a in saciedade do Vicio; e co– roa nd o esse Hyrnalaia de cri111':! e de loucura, de od io e de ce~ueira. a pre– s um pção do mate1ialismo ne fando, quem fez baixa r. do plano invisi,·el onde se acas tellava111 em espiraes monstruosos as creaçôes íluidic,is dos pensamentos ma leAcos, a torrente ba rbára da discor– d ia qu e ateia o fogo rrntricida das g uerra!;. Bandos de esp iritns são a rrebatados para as expinções e ,.einor::,0S da errati – cirln ,ie. Quando, rassada a pe rtu,.ha ção, ell es comprehenderem o benencio d,1 morte, t·emdirão o ca taclys1no ho~ rendo que, ass im como o:,; effeitos da tempes· tad e sob re o mundo physico, saneia o ambiente mora l da Ter"ra. Se o soffrimento que faz vergar a c rea tura, não é um castigo de D_eus, e sim a consequencia fata l, inelutave l, das faltas commettidas, es ta Dor n-,o'lstruo:-a que ch icoteia milhões de almas, é o re– s ult ado de erros secula res, é o ferm ento de crimes que exp lo-..ie na rnets opudii a-

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