Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

Alma e Coração-._ 8 tlll llllllllllllllllllllllllllltlltlllllllllllll as nossas almas adormeceram fatigadas em meio caminho·. Entrelaçados por uma fé scintillante de t1anquillidades, tivemos a alecrria inenarravel de experimentar o ju– bil; e nchendo -nos o coração, numa delicia al)ençoada e doce. Nos ·es 36õ di as percorridos através das ln ctac; ela existen cia, marc~s fo ram as aspi– rações ua· quaes nos embaJ amos horas agra– clabiIissimas . Bebemos la rgos ensinamentos, P-studamo,, alg·o nesse immenso livro · dos 11os:;os de~tin os da valicl ade do trabalho, porque o trabalho é o J'ythmo do amor. Trabalham as almas pelo triumpho do idea l que as seduz; trabalha o onduloso rio n~ fortil isaçiio das te rras que banha; traba– lhti. fecundador o sol na hygiene dos cam– pos e do solo, P. tmbalha inadiante o riso nas JJeq ueninas covas das faces das crianças e trabalha, por fim, o proprio amor n a uOJao das almas, dos corações e das von– tacles pam o terupo sem fim da espiritualidade. O reino da paz se fará. na terra l Repare– mos bem e attentemos melhor na formação das cidades que foram vil las, no rasgado rio roração das flore t as pelas fitas de aço das locomotivas, n os primitivos labores do homem, nos t raços expressivos elas estatuas. onde este deixou como art-erias todo o veio sa11tificador da sua inspiração e, decerto, n ot::wemos a lenta obra ascensional que se faz dia a d.ia , anno a anno, atravessando se- . cu los e secul os, como um largo padrão de bemaventuranças . . . Entremos o int imo dos sê1es pela pene– tração do nosso sêr, J)Pcl rn bruta que foi humano que perlustrou o periodo da pedr~ lascada, da pedra J)Olida, até os nossos dias, e vel-os-emos estereotypando nas paginas do perispi rito o attestado inilludivel do seu progresso;• o que foi, o que é e o que pode– rá ser pelas di posições das linhas caracte– ri stica.s do melhorament'o individual. · Volvamos agora n ossas vistas para o pas – sado feliz ,lesta sociedade, da nossa mui amnda e que rida União, que é bem a patria ~los no~sos_ sonhos-arvore agasalhadora e farta a cuJa cop a n<',s uos abrigamos no sa– ho reio elos adocicados fructo . que são toda essa enorme seára de trabalhos a se abril' aos nossos espíritos e ernp reh endimentos no cultivo das. rntil as sementinhas da verd~de • volvamos nossos olhos perscrutadores e d ~ cididos bancleü-antes do dever , procur~mis conhecer os combates qu e nell a, se ..... _ . . t d ~ .,ava ~111~ ,. os ag1gan '.1- os voos que num SU]Jremo ,LnceJO _de conqu1 ta se traça ram 110 alaro-a- do honsonte dos seu~ destinos• d · "' . 1 fi . ' , e1xemos tf~ulal ital pauoram1ca que pa ·seiem nos re- o. ios e a nossa meinori a os vultos . sympa– th1co. dos seus fundado res, alcruns dell es – pa.ssaros ex ns-vol\'idos no "'·n1 d t " ~ lll 10 quente e tL .aondosa arvore de adocicados f1:uct . rc•hu qu emo dentre os archi\·os o que exiº:~ n elles de so1u103 e e perani;a,;; contemp le– mos o pa ·sado, observemos o presente e sacudamo,: a visão ao futnro p reoccupado r, e perg untemos. Aquill o que se passou com. as cidade , com as florestas. com o 1,onwm, emfim, na p ro;;:ecuçii.o das ua vidas, uiio se deu com lL Un ião, n outro as pecto, numa pro– missora man ifestação de v ictorias? (Coutimía ) SYLVIO NASC l~IENTO. Escola Primaria Mixta Gra– tuita Vicente.de Pauló Com este titulo acaba de ser fundada nesta capital, no bairro dos Jurunas, uma escola primaria para meninos e meninas pobres que, por não ter em pa– letots ou sapatos, não pc.dem frequ en– tar os g rupos escolares da cidade. Por nosso intermedio pedem . os nos– sos irmãos fund adores , ás exmas. fa– milias a dadi,·a de livros que j á tenham sido usados por seu. filh os para que nelles possam aprender os pobresinhos. Qualquer vestidinh0 já us ado, sa~~atos, etc., serão ::icceitos com prazer. Tudo póde ser diri r ido á Livraria Gillet ao sr. Virgilio de Fonseca Pimenta . A direcção do g rupo funda.ior está a cargo dos s rs . desemb;irgado r Sa ntos ~stanislau Pessôa de Vasconce llo~, pre– sidente; Arthur Borges de Mir::inda Tel– les, secretario; Joflo José Teixeira Mar- 1ues, thesoureiro. Pede-nos o sr. Alvaro Milton a trans– cripção da seguinte noticia : Photographias de espiritos lmp~r~antes albuns com photog raphias de ~spmtus e indica,,ões para 'ôe evocar e ve_r, por mei o do no,·o spíriíoscopio amenca_:1o, ª alma de quo lquer con heci– do. Se rao remettidos GRATI S p,x conta de uma assoc iação es tra nge ira de pro · pagaoca, logo que chega rem da .-\rn eri– ~ª• sobre~udo áquelles que não demora– ' em ern inscrever-se por pedido em car– taª ALVARO MlLTO:--1, cai ,.a do cor– rei-> l.734 . Rio de Janeiro.

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