Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

(:oraçfto-- 6 Aln1a e 1111nUlflllllllTIIHlf ,.,,.,,,,,,11111111111fl • 1 discorria sobre as celestes &P~~o · d de um _ 5 ]iauridas nos mananc1ae~ o consolaçoe Émquanto durou e.~sa fidelidade Evang~ll~o- d doutrina os resultados que ao es pmto . ª eram todos de amor, de re- li decorna ro . . - ele a _ d heroisrr.os incompa1ave1s. . signnçiio e ed intolerancia n ão e ate1ára ganos, devem er t omados como exp ressão da vontade do Ch rL:;to, nern os erros, su· perstições e panncéas introduzidas na actua– lidade com rotulo e;:; piritn, podPm fig·nrar n a linha das serena · bellezas dad as a Allnn Ka1·dec pelos seres, altamente evoluídos, do mundo in visiveJ . O fa" ho ª t· f ·t · coração dos crentes sa 1s e1,os com idnda no s li c- ões ri.e J esns. n posse da. ·é;; a obra dPttu·paclora do h o- _B revP, poi 1 'i:i intervir n as interpretações mPm cnu_iei°~ s O que havia até nhi se das escrdip : 11 :a~to iL profanação de qualquer · erva O in a.· t'cl r•.on ti a entrou a ser 1scu 1 o e mo- ]1el'meneu e ' do ás inspirações dos interes– (lifictLdo segu; que se iam despertando com ses te_mporbae da idéa no seio das popula- tr1omp os 0 ~ _ onvertidas- çoe"' ? t ·ele viemm concilios dec1·etnndo Mais 111 ' f 1 di · · is rincipios de é, o )e encia cega t dog•ma~, P1 ções follivei 5 como tnclo qne se . 0 .15 1eso u . . 5 .\,.··ua de nossa continge11c!ª: _ • 0 11 ,- 1 1 d' am schismas e div1soes de toda ,1 Exp o ir d . ' . . a ambiçã0 de man o orgamson a e~P~_c 1.\ia sacerdotal e os cultos re!-1"1 0s0s 1 1181 ª' e leta di cordia com as instrucções .im comp d, 0 Novo Testamento. . N - tardou que a theolog11:\ achl:\sse, no ao h . t arsenal de sua metup ys1ca ntevo~nd ad, os • . de jmt ifi.car essa mons ruos1 a e a rne1os 1 .... cruerra de re 1g1ao. _ ,., DaJ,i p,·,r diante, a fraude, as adaptaçoes l mo mento o jogo Lla casuística e da dia- e e l • d' . - d c1 t t lecti cl\ puwram-se_ a . 1spos1ç,10 os e en ores de poderes accl~ 1ast1cos Pª\ª o trabalhn ?-e d fornutçiio do Evangell10. E ormou- e as.•1m 6 ça por peça, o cathQlicismo que é o mais pe nuino anti poda do pensamento christão. geFacto :i.nalogo estn, sendo v isto em nossos dias no desdobramento do espiritismo. De um lado, se destaca a corrente dos adeptos que bem se compenetram dos deve– res da hnmanidade, desinteresse, dedicação ao progresso collectivo, aos affectos puros e nobres, ás grandezas moraes e:-cpostas na ,•oorden ação de Allan Kardec. São os Ye1·dadeiros conUnuadores de seu id en.l, os humildes depositarios daquelles in– tuitos amorosos, paci.ficos, un gidos de resi– gn açii.o e de f,;, que formam o en canto de seu,: livros-prodígios de sabedoria incom– prehendida pelo repulsivo sarcasmo da in– l' redulidado pretenciosa. Não confundam. V!ANNA DE CAR\"ALHO. Discordias 1a 11a11awa11 ■11 au a11■11 ■11 • 11 ■11 • 11• 11a 11 ■ 11 ■1 1a11 ■11 a11 1 11 ■11 • · As discorLiias entre os espiritas ... Quasi sempre se originam de mal-enten– didos, desavenças li geira:; no começo que, accentuadas por intu ições más, ~e desdobram em discorJias accesas e fe- cundas em res ultad os funestos. f-<eparae: aqui es tão duas creaturas que se esti- mam, se querem mesnn como irmãos. si de facto nJo estão \i gasioê- pelo san– gue. Vivem nurna perfeita com,11unhão de ideas e sentimeí\tos. Jamais en tre ellas sombra alg:.m~ a des\isou . São, porem, nrnbas . in :-; ifferen– tes ás questõe~ religiosas. Preoccupadas com as cousas da terra. nãn se reco r– dam que Deus existe. Um dia ouvem falar em a Nova Fé. Estudam-na e se com·encem. Resolvem traba\hat juntos, roseos ideaes os sed uzei'n . Sonhos radiosos levantam vô0 de suas almas buscando celestes alturas. De outro lado, proliferam os ch arlatães de todos o· feitos- adivinhos. feiticeiros veude– dore~ de t alismans, prophetf\S d.o fo.n r.aria, 1~~d1ums fraudulentos-servindo-s~ do espi– r!t1 mo afim de praticarem façanhas menos limpas, ab_usando da ingenuidade popula r em bene_fic10 de seus lucros pecuuiarios. J\[a e_ tempo de se fazer uma distincção 11Pt'es: a na. Tem em si uma invisive,\ escada de Jacob por on:le as as :)i racões sobem e descem, li gando-as ao ·ceu: Escutam nos arcanos do ser hym!10s mysteriosos e dul_ci..:los. Hosannas fogem · de cada fi– bra. Ha paz Ha luz. Ha doçura. Ha devotarnento. Ha fé bas tante a trans– portar montanhas. Parece que o mesmo anhel o religioso, a mesmq seLie violenta de progresso os unio mais ainda. Quem os vê, affirma que estão perfeitamente identifi cados . «Ami– gos até a morte !». E assim, ambos _Nem o dogmas ·n.tho licos, forjados n as ofric·1m, de ro ,~c iliabn\os sujeitos. a mil en- 1.rnçam mão do mesrno arado a \avr:1r a mesma seára e dispostos a não vol– ver olhos atraz. O camp::> floresce. Ar- ;

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