Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março
Solemo Moreira, presiJenle el eito da ac.: tual Directori a. Ei s A. notici a : UNIÃO ESPIRITA •~ err.ute um a uditoria select o e· numeroso, realizou ante-hon tem á noite. na séde da União E sp irita P araense, o 1. 0 te ne nte Fra n– cisco Solerno Mo reira :1 sua aunnncin<la conferencia de propaganda espiri ta,. Ext raor d in n.ri a fo i a affiuencia de pessoas qne acco!'l'eram ao edifício . onde funcciona aquella socie lade, tornaudo-se o g ran de salão das SPSSÕ clS in snfficie'nte para coutér todos os que desejavam ouvir a palavra do distincto of:ficia l de n osso exercito, não ~-ú pela attrabencia do th ern a, como pelas sym– path ias largas que ent re nós goza o confe– rencista. O tenente Solern o 11foreira., sob estrondosa· salva de palma·,, occupou a t rib•m:L; pouco a ntes das 8 h oras, e, depob de diri g ir nm vehemen t e appell o aos seus confrades, no sentido de, unidos e reso lutos, prega rem a dout l"in a espiri ta. disse rtou longamente so– bre o thema - «Duras verdades ». O orado r, fazendo vari as cousiderações, condemuou fo rtemente as , sessões espíritas , sem olien tn.ção e sem seriedade. demons– t rando os se us perniciosos effeitos e os des– creditos que t razem á dout rina de K ardec, censuran do. t:1mbcm, os espiritos qu e se en– t regam ma is ás ses ões praticas, descuida n– do-se, e ntret:1nto, ele pr ocura r re formar seu cara.d er e combater as s uas imperfeições. Proseo·n in do. o confe rencista allndiu á cir– cumstan0cia de ' certos adeptos do espiritismo que occupam pos ição elevada na ~ociedade, occultarem, por de ploravel covardia moral, a s ua cre nc:a, qua ndo , seg·undo o orador, ell a só pôde eleva r e ennob recer aos qu e cumprem fi elmente o seu ev~ng·el;h?, que outro n ã o é se não o do _propri a Chn:;to. A ultima parte versou sobre o procedi- n to de cert os paes de famiHa que longe :foe la r. affectam urna santid ade absoluta ao passo ·qne dentn, de cafsa, ~tro am- se o ver- .· d no·o· de suas p rop ri as ·arru as. O assumpto final d a condferencia,_ 11:il)1an– t emen te enca rado pelo or~ or, ~m J.Ll ic10,-os ·t ei, 1 polo·ou a ass1stencia. 1eceben do concm os. ~ 1 · t ·b t ~olerno ao t e 1 xar n. n uua, n1u n. 0 tene n e •- • J vE>rdad ..i ira a pot heose de app ausos. ·d n sei· c·ida vez mais crescente a Den o u · • d . ás confe rencias de propagan a, conco rrenc ia < • d Uui·-ao Espirita coo·ita a· . ct•,n a a "' a nova . i_i e redio dotado de mais am- de ad<]u 1ri r um 1 P_ . para n ell e inStall ar :1 p ias acr.ommoc ar,oes, . 'lli1 ~{•ele' .• Alma e Cor:-ir.i'\o-5 111,11111n1111u11111u1111111111~11111111111,, Não eonfondam Tem qnas i n. fo rça de uma lei :i temlencia <lo esp iri ta humano para adu lterai· e corrom– per os prin<:ip ios em que se esteia o sent i– mento da reli g ios idade. Na ori gem de cada cren ça ha sempre um vulto illuminado r eve– lando ás multidões os segredos da vida fu– tu ra. E' o medium de Deus fala,nclo de paz e ele amor aos co rnçõe3 affii ctos. Tomam_-n'o pol' v~sio~ario on louco aquel– les que amcla se nao libertaram dos nrejui – zos do secul o e mumifi caram na inteÍli o-en– cia os erros do passado. Só uma insio-~ifi.– cante minori a vislumbra o alcance d:S r e– novn çües p rophetica pub licadas, em certos epochas, pela bocca dos iniciados. A ling uagem destes revolucionarios do pensamento reveste a singeleza das all ea-o– rhs, das image ns e figo1·as mais em conc~r– dancia com u menta lidade ru dimentar do meio aco ll.iiclo parn. scena ri o de suas mi ssões redemµtoras. Não se occupam de dogmas nem el e cul – t os meticulosamente prescriµ tos como indis– pensaveis á salvação das almas. l\'1.inistram preceitos e ensinamentos q.ue, se fossem pos– tos em acto.~, trari am a immedi:ita eonse– que~cia do_aperfeiçoaJTlento individna l. T:1es são os con vites feitos por J esus i°LS gentes da Palestina. Duran te o curso ele sua excelsa visita ús trevas deste mundo, nàv cogito u de fo rma– lismos 11em dfl ritu aes • cuj a l)reoccup ac;iio ob ri ga os homens a t ransfo rmarem as leis da piedade nnm Amontoado absurdo de p ra– t icas exteriores. Todo seu cuid:ido se con – centrava na luminosa ancia de arrancar aos vícios t racli ccionaes milhares de creaturns escraTisadas ao erro pelo despotismo da ig no· rancia. Foi tambem essa a norma dos primeiros d iscípul os envi ados a long inquas terras como po rta,lo res das n ovas mes,: ia11ica<; ao:s .inflei:, da id.olatri a pagã,. Souberam elles respeit 1.r á risca o legado de bençãos e Yerdadl:'s etern:1s que lhes fôra confiado naqueUa me– moravel ceia da P aschoa cuja t ocante sio·ni– iicaçào despertará, sem du vid a nas fut~ras ge rações o veh P.mente surto para fraternida– de uni ver8al.. .\.té o qnn.rto , ecnl o de noss:1 ~ra, o chris· ti:111 ismo conscn·ou o viço ele sna, sim pli<·i– clacl e pri miti va. (?s adeptos . se reuni am, sob a dil'ecçiio elo m a1 csclarec1do. ora no campo. ora nas ca– tacu~11bas de Roma, a coberto de fe roz v ig i– lancia de seus perseg·uidor es. . Orava-se em hard10 niosa communhiio. me· di t ava-se. a lgum t recho das sag radas letrns e, em mP10 <lP p rofnmlo rero lhimento , n. \·oz
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0