Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

A.1111:1 e Con:ição- ,J • ' ,~ 1 ' ' 1 ' 1 1 ' 1 •• 1 ' ,, 1 •• 1 ' 1 ' "º se torna a bebida ama rga.. E, impassi~el sorridente, certa de que é fe1 to de fél o 1 e– medio q-ue a tem Je curar, a alma o beb~, o-ot11 a o-ota. serenamente, fitando as bemd1- ctas mã~s luminosas que lhe apontam, ao longe, a porta cla ra por onde entram os a r– rependidos que se salvam! ... ELMIRA LIMA. 1\ dôr 1111 111111 111 111 1111111111111 Tudo que tem vida ·pa. sa pelo cry:::(11 do soffrimento . Em todo'- os reinos da natureza, a dôr estende ~uas azas livi– das acarici ando os trans viados do bem. E li a '-'<:' gue o sêr atrav ez da s :;uas mul – tip las ex isten ci:1~; e quantos dramas ignorados não se Jesenrol,1ram á som– bra dc1s fria s noites cics:,;e ~,assado lon– gínquo; quantas chag~c,, nâ@se nbriram nos c, rações aos primeiros ensaios n:ct vida?! Ah ! bem -cornprehendemos porque róla sobre a humanidade a triste melo– péa dos soffrimentos; porque a intens i– dade dilacerante dos gemidos abafa os · risos estridentes dos que não seguem 0 magestoso cortejo da evolução. Tudo o que tem vida progride, eleva-se; mas, para chegar ao vertice das mais altas montanhas sideraes, a esses mun– dos onde a paixão e o orgulho não têm guarida nos corações, não se aninham nas almas, passa pelas camadas de atmospheras pesadas dos planetas infe– riores em procura da dôr, que o recebe, saudando-o pela coragem indomita com que transpoz os hombraes dos seus cas– tellos. Ah ! quão edificante é a dôr para quem sabe concentrai-a supportando suas s:nsações desconhecidas. Elia ra~: nos ver ~ comprehender mil coisas bel– las e delicadas 9~1e n Gleg ria não póde revelar-nos. . lhes vibrações lu.mi nosas que ·e diffun– dem por toda part e, e por toda parte, a alma purificada pela dôr, vae deixando, na s ua passagem, os reflexos brilhantes da sua grandesa mora l. E' pela dôr que ~os nossos sentidos se avÍ\ am, que se desenvcilvem as fa· midades latentes em nosso.: espíritos. E o soffrimento. quando receh idu com co ragem e paciencia, dirige- e r ara as ~'ro rundezas do sê r, desperta a conscien– cia, activa as rad iações do pensamento, e num concerto ha rmonico , entõa e afi– na a melodia intima com a mel odia di– vina! Exímio artista, o soffrimento dá ao homem os tons da belleza. a banda ~e e a ternura_, e á alma «o se.ntimento de uma piedade sem limites e de u-n amor immenso », na expressão de Leon Denis. Gn, RERTO J NlOR. As palestras da União Espirita ===~----..;.,,.== Incontestavelmen te, um ,io;; 1nei0.õ pod~rosos de in crementa r a proi agan.la , veh1cu lando os principias in oral isantes ~a Nova Fé aos ventos da publicidade, e o das conferencias. Desse excellente recurso serve-se abundantemen te a Uni ão Espirita Pa· raense, conseguindo manter o seu a 111 • pio salão I epleto de ass istentes, toJa ve~ que se annuncia uma confe rencia, e O que é ainda mais an ima-ior.-tojOS os domingos, nas suas modestas sessões doutrin arias Pr.incipio do aperfeiçoamento intimo, a dor liberta-nos das pGi xões, dissip[, as correntes que nos prendem ao orgu– !l:0, e a formo~ea ndo nossns almas, dá- Melh or do que nós, que seremos in· cu\~ado_s de suspeitos , d irá, des a extr;; ordman a concorrenc1· ,, a «Folha l N "• e orte,» sy rnpath ico ci iari o que nos 11 co· lhe · 1 - nn · gentI, , a ç,ropos ito da ult11na ferencia a li rea lisa(1a pelo 1. 0 tenente

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