Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

Alma e Coração- 10 ,11rn111111n11111111 1111111t1t1IIIIIIIIIIII III maneira uotavel: a. do almirante Horacio Nelson, heróe das victorias de Copenhague, Aboukir e Trafalgar, que se mostrou, no corredor do seg·undo andar, á criada grave da esposa do tenente de marinha James Beaucha.mps; a um grito estridente da cre– ada,, acudiu madame Beauchamps, que tam– hem vin o almirante uniformisado rigorosa– mente á moda do seu tempo, peito ·ornado tle medalhas, espac1a á cinta. e cabeça des– coberta. são de raios X~ . Com cfft!ito, el!a vê atravez dos corpos opacos, e pou.ie sem difficuldade dizer, no decurso das ex– periencias, o que os assistente:, ti nham nas al g it eiras, ler urna pa gi:1a indicada dum livro fechado e descrev"!r objectos collocados em caixas fechadas. Aterrotisadas, ambtts, madame e a ama, recolheram-se a. om qoarto e trancaram-se... e logo constataram, novamente, a presença :fluidica do almirante, o qoe as deixou ainda mais atnrdidas, pois extranharam a maneira singul ar por elle usada para penetrar no quarto :-pelos póros das paredes ou da porta . ou por algnma :fresta. Desvairada madame Beaucliamps sae do refugio, já ago:·o. julgac1o inut il , e no fim do corredor, faz fun cciono.r uma campanhia com o sig nal de nlarma. So conida, incontiuenti, por cinco g uar-· das, este:; tambem veem o plwntasma e fa– zem-lhe uma persegojção atravez salas e qnartos . que finalmente te1mina pelo desap– parecimento do mesmo, no momento e;m que seria agnrrado. (n'A Lu z. ) Um novo caso de visão alravez dos corpos OJ)acos- << Le Journa l » publicou o seguinte trecho : Um telegramma que a «Dayle Chro– nicla» recebeu de Ne,v-York, relata uma séi·ie de curios?.s ex.periencias a que fôra submettida uma menina de dez annos de edade, com o nome de Beulah Mil– ler. Esta menina possue, segundo a expressão dum membro da Academia de Med icina , o dr. Joh_n Quackenbos, que a examinou por mu110 tempo, «uma vi- (D' O Pmsaw1mlo) Um caso de mntel'ialisação Uma senhora do Estado de Jalisco, deili– cava a uma. sna neta os seus nltimos di as teITenos ; querendo a menina tomar parte na 1·omaria qne então se fazia. a Guadn lnpe, le– vou esta ideia f1 rea.lisação, sem siqner av isar a senhora avó. N 'um desastre occo r· riclo com o comboio que a conduzia, junta– mente a duas das suas melhores amigas, a menina. fa] eceu. Em cheg-ando á J alisco a 11 oticia t ~legrn– phica do tePrivel accidente da via ferrea, e a Ust a das victimas, ond;} se encontrava o n ome ela rnenina, uma amig·a de infancia da senhora, fez -se a caqiinh o de sua cnsa, com o fito ele preparar-lhe o esp írito parn soffre t· o abalO" que, certamente, a noticia provoc1:1.ria. Qual n ão teria sido a sua surpreza, quan– do ao encontrar-se com a senhora, esta. lhe di se, apontando para tres cade iras frontei– ros, que ahi tinham ficados sentados d uran– te alguns momentos dos qne precederam a sua vinda, a neta e _as du as amigas?! Continuando, a amorosa avó assevero □, que a neta envol via a sua physfouorn ia fresca e jovem e alegre, n'nm véu ele indi– zivel tristeza. E assim, ele muito ficon diminuilla, a tare– fa da bôa amiga, que sem mai,; preambul os pol-a ao corren te <los factos. Dias mais ta rde, soube-se, po1· um sobre– vivente ao dA,sastre, que immen_-a era ª t iisteza. da menina, momentos i;1,ntes da ca– tastrophe e qne a me,ma dizia qne terríveis scenas pintavam-se a.o seu cé1-ebro. !_D'1\ Luz).

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