Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 03 Março

Alma e Coração Orgam de propaganda espirita :-<>~ ·::: Dir e cto r a Elmira Lima ANNO VI Belém do P ará, :Março de '1915 FASC. 3 União.Espittita Pattaense A primeira Di rectoria eleita depois da fusão do «Centro Ed uardo Siqueira» com a Uni ão Es pir ita Paraens e, acaba de term ina r o seu mandato . Somos do pa recer de que se não deve elogia r quem quer qu e seja, po rque cumpre es t, ictamente os· ~eus deveres, e · estes são multiplos e variados, sob os dive rsos aspectos que e;-icaremos a pe r– sona lida.ie do individ uo . O Dever, po- 1ém, é um s<í; e, pessôa alg uma nos po– derá I ecusar o direito de a pplaudir a i- . guern, qua ndo, extremando-se em ded i- · caç:ões e sacriAcios que excedem á r~ia dos deveres com:nu ns, at tingem ás pro– porções dum apos tolado, nô cump rimen– to do Dever evang elico . O ALMA E CoRAÇ\O que, prop riedade particu lar, se apresenta orgam de pro– paganda espirita, sem depende r, mora l..: mente, des te ou daquell e gremio, é, po r isso mesmo, u111 ta nto quan to fra nco atirado r, ao noticiar, h istoriar, os fac tos da seára esp irita, com a rnax i,na impa r- cia li dade. A sua opi n ião ·não está s u jeita ás oscill~H, <'\es de \·ontades oppostas; se t raçou ulll.'l no rma e, graças a J esus, a ten1 mantido, ina ltera\·elmente . Si censura o mal, em these, dout ri– nariamente, onde quer que se encontre, não pó,ie, ta rnbem, sem mentir o seu prograrnma de si nceridade, e de fé, dei- xa r de faze r j ustiça · aos que s e dis ti n– guem. S i é de \·er \' erb~rar os ac tos er– roneos, para que tenh am poucos imi ta – do res, é tambcm deve r, aponta r as accões di g nas, pa ra exemplo de todos. · Um dos pred icados mais ra ros no ho– mem , é o da affab ilidade . Esse tra to ::imeno que ca·ptiva e encanta, sem nos desi lludir no decorrer dos d ias, á medi– da que os laços da con fia nça s e es trei . tar'.1, é, sem du\·ida, o segredo da popu – laridade de que se \'êm rodeadas certas creatu ras. E para se pôr á frente de qualquer propaganda, para empunhar o es tandar– te dum idéa l qualquer, é · indispensavel essa qua lidade, que exerce nas multi– dões a magneti zação sv,~pathica das a lmas . . . Visitando os companhei ros de traba - 1-1:lo, indo em busca ,dos .cotifr.ades arre– ci ios ,. tendo .pontuali dade e ·const:mcia na ta1:efa, tra tando com ge1 tíleza .os que se àpp r'oximam . sendo . .presta tiv0~ para com todos, -tudo isso fe it0 c.ofTI affab ili– dade rea l, sem artiAc ios que se desmen– tem ao primeiro a ttrito, é que se co n– segue es tr ei tar os laços da fra tern idade. Sem quere r s uscep tibi lisa r a modest ia pes;;oal dos que exigem o nosso si len– cio, obedecemos á Verdade, afArmando : Fo_i esse o oc~ulto p ivot abe nçoaLio pa ra o incremento actual da <, União Espi ri ta Paraense ». O pe ríodo mais· difAc; l, passou :-at– trahir arredios, captar sympath ias, des-

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