Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 02 Fevereiro

Tah·ey, mesmo rpc ella . ejn urna ne-ce, i– dncle pn rn. a e,·olu ã ·,sp irit ual. L ogo ,iue li a desc rip(h de3'f1 ~es-ã ·, tii'> con\·kentfl lemb rPi· rne das se· õe- ,1ue se re– ali. ::i.111 aqu i no R io de .Jane iro e a. mi nha· alma énl:heu- e de tristeza. E is o que pulJ!icou o Li_qhl. Dep0 is rle algn nrn, h t>sitação. de-v ida a ra. – zões 1ie s0aes, ..:heguei ,i, e nclu ·ão de que é meu cle\·er 0m homP1u1gem í\, memori,t do meu i ,n.ro amig0 '\\T illi am T . ._tead. e para a grnnrle ca u.,a. d iri ,,, ir esta ca rta para se r pnh lic:ida. no Li,!]hl. Eu ou rli-plomata, t nho t ido ri. h0 nra de rep re entar o men ptliz ::3 rvia) n a Côrte do 11.ei da. Hnumania.. na 'ub lim Porta do Su ltão da T urquia,' t res Yezes na, l.)ôrte da Rainha Yi<:tMia e uma vez na ôrte . do · Rei Eduardo VII. alem de ter estad encar– regado pelo meu go,erno. de varia. missr3es diplomatica, impo rtantes e de represe nta– ções en confere ncias in ternachnae-. S0u membro de .-ari as soe edades sab ias <lo Continent . e memb ro h onorario da Real Soc iedade lli:,;torica de L onclrn-. Menciono essei; facto~ pes. oaes para mos– trar aos meus leitores que eu sou um homem acostumado a. pezar o;:; factos e a· minhas proprias palavras, com perfcit9 co nhecimento d,L minha :·e;;pons:iliilifadc. De\·o ac r~sccntar que po r m uitos a nn o;; tenho me intere;;sado no estudo sc ien t ifico dos phenomenos occultos. po rem n ão era a ind}, um e~p irito co n \·e11c iLfo , , Chegando ao meu conhecimento que n a casa de 'í'i'. T Stea.cl se achaYa o n otasel medium americano a Sra. 'íYriecl.t, com quem o vice-almirante .Moore experimentou, 1-cani– festei o desejo cle ter uma essão co~ e: la. A sessiio fo i marrada pa,ra qLunta-fen-a I G de màio ás 1 O e 30 da 1nanhã. Acompa,1hou-me o meu nm_igo o _:3 1:, ~ H inkc"dtch, doutor Pm leis e . d1stmcto advogado cm Agram tGrecia) que tm.h a. che- o-ado a Londres. . . - A Sra.. 'íYrierl.t leYou-nos ao escn pton o de Ju lia e clissc-nos que ella. é o que se ch amn, um medium de vozes, porem _sob 1Joas con- d . ~es os espíritos ma.terial1zados podem IÇO . , u· . 'da tainbem fie mostrar; pe rn -nos en'.1; seg u1 • que exam.[nu.ssemos a go to o gabrn et,e e o qu a.i:;l;o. t . t no Como cu tinha estado n:1 enormen ~ .· ua,rto e ex,uninado_ o g~binete c~m vau ~~ doutore•::; all emãc ' Julguei que n:w h avia --,dadc de fa.zel-o naqnella occasmo. nPce::,.. 1 . 1 t - . s per- Eu O O Dr. H inkow1tc 1 sen amo,,-no to um ,.l,) outro no cent ro do quarto, em frente a o g abinete. b . t A. '-!.. \Vriedt não entrou no ga me .' '-' 1 ,1.. um1t cade1- porcm ;;en tt ,u-se totlollterupo1memfra"·il porta- . . • t n, mim• co ocou t º ra. Jllll ü • ' , • 0 • deu corda. em voz em frente de meu ann.,,o, '\Jma e Co ração- 9 rt I li 1 1 1 1' 11 1 1, f Ili l ll !IUII IOI t 1111 1 11 uma raixa de mus ica e apagou todas as lu– zes,_ de modo que :ficámo.;; em perfeita escu- ndao. • Quando a ca ixa de musica, termino u mna bclla m lucl ia ele caruc -~r. ac ro, a ra.. '\Vrieclt <l.is · c-nos que a coudiçõe:,; era muito liôa.s, e qne nú · po,de1famo n ã.o ·úmcn te.ou, ·ir a voz de algm1. e::;p irito · po rem tmubt?m Yel-0s. «S im, "Ontinuon el la, e tú, aqu i o e pirito de uma moça. faz com a cabeç:a igual de cumprimento ao t, r. J\Iijatodcli, o Sr. não a ,-t-i ?,> . Tão a Yejo, po rem o meu nmig·o Yiu u rua pequena, nu\·em ohlong-a illum inada. «Elle e tá me cochichando, continuou a Sra '\'\~rierlt, • que seu nome é Ma,rell-Adela ou Ada :M:oyel l». · · E u cstaYà admirado . A S ra. Ada ~faye JI fallec&ra, haYia tre semanas, etn mu ito 'm i· n ha am iga e eu Ui era profund:11ne11te affei– çoado . Naq nel l~ momento, po rem. não houYe ou– t ra ma ni fe ....tuç_ão. Afaye lI desappar ·eu sem d ize r n:iais nada a niio er o .. cu nnme. Depo i::;. umn, luz appa receu atrnz d medi- · 11111, move ndo -se da e··qner<l a. para a d ireita do gn,b in e.te, como ..i fo se leYadt1 lentamen– te po r uma Sll ave br iza. A ll i 11aq uelle mo\· imento vugaro o de lu z, n ã estava o e- pirito, po rem a propriu p, s · soas elo men amigo '\Yill iam 'l'. Strad, n io en volta de pa n nos brancos. como em outras sessões Pu tenho vi. ·to e.;p iritos, porem em s ua roupa usual de passeio! Eu e a. Sra. '\V rieclt fizemos , cm voz alta uma exclamação de n,)egri a . ' J\Ien amigo H i11kov itch, <]lle a penus conhe– cia. o S r. , tead pela pltotogru.phia, excfamou: •Sim, ª'l uclle ó o S r. Steacl !» . O P- p iri t de Stead fez com a cabeça Ltlll signal de cnmp l'i meu to de um modo umiga– , el e desapparcce ll. J\Ieio min ll to clepois, to rnou a appa rece r em pé elo lado opposto áq nell e em que cu estava, ( porem um t anto acima elo soa lho), olhando JJara mim e me cumprimentando. Pouco depoi.;, ellc torno u a appareceu pela terceira vez.,;endo visto por toclos nós trc . aind a ma is cln,ramente d, que antes. D po is da tercei.ra desa.ppari ção, notei que o porta,-,•oz se rn ovi::i para minha frente , e então nós todos tres ouvimos distinctamento est as palavras : •Sim eu sou tead-'íVilliam T . 'tead! E me u caro amigo :Miyat ovich, sinto-me feliz po r vir aquí. E u mesmo vim aqui expressamente para lhe dar nma, prova rea l rie que lw, uma Yicla depois da morte, e de que o Esp iritismo ~ uma verdade. (1) E u tentei con vencei-o clicSO emquanto estava ahi, porem você empre he– sitou em acceitar e ·a Yerdadc». Conl imía

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