Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 02 Fevereiro
• Alma e Coração---8 tUIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII O testemunho dos factos ~ Os mortos vivem. Apparição D. Clara Áranjo, esposa do sr. Balbino de Araujo, fnccional'io estadual, em Belem, reside á rua Beujamin Constant n. 113. Certa manhã, quando esta senhora se occn– pava em seus misteres domesticas, vin, atra– vessando o qnintal da casa, em plena lnz, uma sua visinha de nome Vicencia, com quem tinha relações de intima amizade. O caso, sobremodo, admiron a D. Clara, pois que a sua amiga h a tres dias que des– encarnara . . . Quer queiram, quer não acreditar na exis– teneia da alma e nas suas manifestações, os espíritos dos que morreram se encarregam de convencer os que ficam. As apparições, os avisos , os rumores de toda especie, para ch amar a attençio, multiplicam-se. E a ve– racidade do que affi rma o espiritismo vae sendo testemunhada por pessoas que, ainda hootem, negavam de pé firme o que hoje a 3 confunde . . . Os espiritos provam sua existencia aos incredulos Em compo.nhia de seus cunh aclos, J osé e Zulmira Santos, residentes á aven ida de S J aio, n . 113, nesta cid ade de Bolem, mora actualmeute D. Maria Neves de Ca.rvalho, viuva. Esta snra., que n ão acredita muito n as manifestaç?es espiTitas, teve no dia 10 ele janeiro p. p·, uma bell a e irrefotavel pro– va elo contrario de suas duvidas, pois que na noite daquell e,. dia, por volta ela 10 horas, estando já agasalhada no seu quarto, viu inesperadamente surg ir por entre a por_ ta hermeticamente fech ada o vulto ele um homem de côr escura, que com ge tos !1.g– g ressivos inve:,tia contra a sua pessoa, como quem queria e1,gasgal-a. A esse tempo a sma. Neve sa lta rapi– damente da rede gritando por socco rro, vê o pliantasrna elevar-se e desappareccr nõ espaço. Poucos di as depois, a mesma snra. quan– c.o embalava-se numa rede de seu quru to ouviu por duas veze : gemidos lug ubres, cujos echos po.rtio.m ele um dos co.n.tos i nte– riores do quarto, sendo certo que alli n ão estava mais ninguem a n ão ser a senhora N~ves. Este pJ1euomeno de audição, que, de cer– to veio dar a senbora Neves mais uma pro– va da manifestaçõe dos e piri tas, deu-se, conforme ouv imos da propria senh ora, ás 8 horas da noite ele sex~a-feim , 15 de janeiro p reteri to. Convem notar-se que em ambas as ma ni– festações espontan ea , aquell a senhora estava. perfe itamente aconlada, e nos merece Loda confi-ança a sua 11 al'!'ativa. PHENOMENOLOGIA Duas sessões eon1 a Sra. Wri~dt William Stead materia~ liza-se por Chedo Mijatovieh <? Light, de j unho de 1912 t pç_ao abaixo, de un ia espi en d id·~a:,: a cl_e~ ri- a l1. ada no escriptorio ele r 1. ~ ses_s ao r e- Por ell a se ~ ' u ia. , ....... _ l ve que os rnot .:~ pe11 to.dos em da r ao . v· 1 os cst:10 em- b · · ' l\"O ' ·1 rev1vencm ela alma d ' . ' p rova d a· so- corpo. epnis da morte elo O phi losoph o ali ,. . -- , in ,to Ca ·! d p op 1n1 uo q ne a co . 1 u . rei ~ l . ' m111un1caç•~ d ~ ce conrnoscu irá se t , . ' ao os e p · ··t facil • .-inundo . cad i11 os . , a ve:,: ,,m a.is •
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