Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 02 Fevereiro
Alma E. Coração-2 111il•llltlltfl1111IIIIUIUIUINt.."tll.fUllll:tll~lllll11UIM11191 Eseola Espirita ]Wont'JHvettne Numa palpitação sincera de agrade– cimento aos esp iritos que torn aram a si o carinh oso enca rgo de velar pela ten– da de tr balho que é a escola Mont 'Al– v erne, noticiamos o inicio de suas aul as , cerimonia que teve Jogar no di a 3 de Feve reiro corrente. Ha 3 annos que ali se procura não somente instruir filh os do povo, almas humildes que iniciam seus p,i ssos nos ·meios obscuros , como tambem fo rmar- lhes o caracter, torn ai-os capazes de contri buírem para a reforma mo ra l, tão urgente nas dolQrosas horas -q ue passam. Não s omente ás creanças, porém, as n oras a li são ded icadas; homens feitos , a meio caminh o lá lambem encontram p ouso fratern o , onde podem esclarecer a intelli gencia e- aquecer o coração. E g raças a Deus , a escola nesse ponto m antem a linha de antemão traçada , s ob .-a inspiração dos es piritos que lh e de– termin aram a fund ação. Os fruct os des– se trabalh o cons tante não se tem fei to es perar nem tem s ido poucos. A mais d~ um dos que ali trabalham temos ou– v id o a confi ssão s incera e franca de como . s e sentem melhores e mais fo rtalecidos p~ra a lucta pela existencia, para o pade– ,c1mento das provas, amparados n 1 Fé compenetrados das leis santas do Dever'. ~ co':10 tojos os annos , logo no pri– me11·0 d1_a a matricula fi cou encerrada ! A exper_1encia adri uiri da du rante os trez annos f:nd os determinou aos directores da escola limitarem a matricul a como no primeiro anno tentaram faze r. E ram tantos, porém, os candidatos qt1 e se apresentavam e de tão bôa von– tade vinham animados que não foi po~ – s ivel negair-\:' es admissão. Ent retanto ,o grande numero de e studantes prejudicou o a proveitamento. .Assim, resolveram definiti vamente os encarregados da escola to ·nar effo::tiva aquell a resolução. Por isso a escola co,1ta apenas 40 alumn os, 20 para cada secção, fi cando sus pensa, por emquanto, a secção Nabuco de Azevedo, dura nte a ausencia do companheiro que se com– prometteu a diri g il-a . Funcc:ionarn , po is. as seccões «B ezerra de Menezes» e(<Eln.1i ra Li~a», a cargo dos nossos confrades Sylvio Nasci– mento e Nogueira de Faria; respectiva– mente Reso'h eram tambem es tes nossos confrades dedicar os sabbados ao com– rnentari o dos principos rudimentares da doutrina espiri ta , obras de Samuel Smi– les, exe rcíc io de declamacão etc N~s tes . d ias as a ul as s'erã 1 0 p~blicas. A s qumtas, descanço. E nviamos um abraço aos nossos com– pa nh eiros da pequenina tend a de trab 1- lh_o, que é bem urna casa de filhos pro- digos. · . As sociedades espiritas L ast imoso é vêr-se as dissensões no seio das ·ociedad e::s esp íritas. Onde só dev iam reina r a conco rd ia e 0 amor, onde só deviam floresce r a humildade e a caridade crescem d ia a din, o ra ucores s urdos e as ' susceptibilidades do amor pro– p ri o. fi . A dout rina n a parte a que me re co, e bem clara e n a- 0 offerece sophismas . f . · ·t v ·r enr - D oloroso é para o meu esp1n o, 1 a ch aga dessa desattenção pa ra com a dou· trina de p az e amo,· que pregam?S- P ossa eu m erecer a ben evolen c1a el os meus irmão p a ra est as li nh as dictadas pelo sen – t imento de fraternidade, e essa m agna, que })OSS uo, desapparecerá. _Ser ou n ão ser espirita, isto é, seguir ou nao seguir os dict ames ela doutrina ele J e· s us, tal é a n ossa alternati va. Si p erante D eus n os compromettemos o– lemnemente a -abraçar e seguir essa dout ri– na de paz e ele amor, é certo que, antes de tudo, devemos exempli.6.cal-a, n ão sómente peranta o m undo, mas tambem p era nte nós, o obreiros da gran de obra di vina. ' (
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0