Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 02 Fevereiro
Alma e Coração-- IO ,,.110uu111uu1111n1 r"f............11, n111u Escola Espittita f1l ont' lllvettne * !ti Seóra infan til A.OS PEQUENINOS Domingo. Em casa de Martha, · o Dico, enferma, está rodeado de collegas. D uLcmrn, para os companheiros: -Vamos? Tonas, levantando-se: -Vamos, MARTlrA, que deseja relel-os junta do filho doente: - Ainda é cedo. , • Que vocês vão fazer l' traquinar pela rua, .. CARLOS: -lssv não! Vamos á, casa da tia Rosa, ouvil-a -contàr histori&l!I. RAYMUNDO, limido : ~Mamãe sahiu hoje.,. D0Lcm10 1 -E' verdade; deixei-a ha pouco ern nossa casa. !>Auto, 11111 lindo rapázi11ho d e 6 Nn/10S : -Onde iremos, então? Ao b1:Llot1ço da caso. do Antonio ? Touos, num proles/o : ~ Não 1 Não 1 Dutcm10: = !irão valeu a proposta; o balouço está quebrado, MANOEL, o orpham protegido do Dico, em r,az baixa : - - Se a mamãe Martha quízesse . .. D100, que o percebera : -Se a mamãe quízesse contaria uma his– toria. Elia as sabe tão Iíndas !... VOZES : -Muito bem! D. Marthn. voe contar uma llistoria ! MANOEL: -Eu quero de caroch inha. DUL()!l)IO - Qual, nada! Já sahiu da moda. Quero uma llistoria de aventura s. PAULO - Não . Uma histori a de fadas! e com essa confiante familiarida– de da 11111oce11cia, correu para Ma rlha , p11xa11do-a pela mlto: Uma historia de fadas, sim ? MJ.RTH.\: -Sim. meu amor; contarei uma historia de fadas. Senta-se, Todos a cercam em sí– lencio. Antes de começai•, promettem que não me intel'romperifo ... Vozi.s: -Sim! Sim ! Prometteinos ! M ARTHA , principiando a 1w1·1·a– tiva:
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