Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 01 Janeiro
.Ali ,a e oraç:i.o-'-< 1 1 f t t 1 1 1 ,1 1 1111 1111• 1 IIUr!II ' " ' 11 11111111 a ·tivo. pr.,duz emp re embrin gn ez e fe lic id ade A a rte. a manife. taçiio p ychica. ma,is ·n- Diz-. e que o amo r é icléa pura, irredncti- blime co u ·agra ao a.mor na~ mel ho re Yel , in c:tpa·~ de ser !W ci ada po r termo , que obras. J ·arnai t raduziria,m a ~ua sublimi dade e ma- l l co1 1 to 1·11 0. . Ora é Ven u nivea, e e ic eae gna intenção. ora é n:i. te la :, e. t ri otyração ele a,mo re Sem embargo, poder- e-á d izer, talvez. er leo•e ndari o i ora é a mu ica,. trad uzindo m 0 :1 111 r o entimento de g·o o in t imo p le no sua m locli o a ce li na li nguag- m. em , ções ele abilegaçã.o e af!ecto pel0 objecto arnado · B · L é inclizi\·c-is. oya . emfi.m, é eatriz. e aura, Antevê- e n o amo r a lgo que parece um E loi e. é Juli eLa. é • tala é fal'i a, a virgem panuloxo : o entimento egoi -ta do goso pe i;- •oal e o d e sacrificio. por q ue a fe lic idade amen ·ana, creaçoe 1m r •, . • · mo tae nu fazem a no amo1· é reflexa , donde se ind 11 ✓, S<?r O apoth o,e do amor. a1uur Lle iudolc n obr e .formo a. A a rte f z do amor . e u ideal u premo . er feliz com a fel ici,larle <lo ê r adnraclô , p or qu i a a rte brota cfa vida c1 vP. refi e- e is o i '.eal d0 Yercladeiro ftmo r: por isso é r;t;ir O amor. e" enc ia da vida. tão terno, po r is o é tão ublime. Di z- e qu e O romanti mo morreu, qu e n Grande e bell a é a idéa : ,;eclnz e domina, as ·ignalanclo á hnman idacle a 1·ota el o pro– gres o. 1fas, q ue valor e pocle1 teri a, a idéa s i os sentimentos n ão lhe de ·em fo rma e impul. ~o? E os sentimentos. emanaçõe- flor idas uo con:u;•ão, fazem ela mul her o pri ma primor– dial de no, a Yida. A mulher, rica e nobre em sentim ntos. n os faz 011 ha1·. llo comn, o– ve, ll O a rrebata e abe tap izar ele flores o n o ·so arido caminho. Com razão di e 1u11 pen aclor ili u t re : •T 1 ,dos os pen ameritos do h omem não er[11 ivaJP.m um só sentimento pu ro ela mu– lh er! » l-i!nem nifo .ama n a vid11? Que11t n ão tem t1 m ideal que o demova a ,;eo·u ir avante por e te peregrin ar amplo ele escolhos e perigos? Nin g uem ! fom t udo n o ·amor é a legri'! . 11 a, tambem, lagrim a : mas as lagri mas de um pu lcro amo1:, como rlis e um JJoeta arabe, «poderiam adoçar as agua do oceano>). Alguem disse : J amai" nos ão tão q ueri– da::; as n o sas e peranças , corno ci LHiudo es– tamos preste· a p erclel-a . E· q11e ns nossas esperança· con tituem o mai fo rmoso the- ouro ele nos a alma, unico b:m de que se deve i,e r aváro. A tanto vale o amo r, poi só a e per a.nça de ali::ançal-o já é um deleite; e, a in da, que sej a um sonh o ab tracto, purnrnente s ubje- n ova tenrle ncias. a va -a lodora e tem i\·e is, demolirnm o g rnnd · amore . e não fa lta qu em so rri a com ceptií'o de. d em, qu:tndo ele amor . e fah,. O romantismo mo rreu, é ve rdade; e1le era nma e cola, ma o ideal · et erno. A arte de no o ·ecu lo. apparentemente ele de nho ·a elo idea,l, o canta em cada uma d"> ua pa,o·ina . D e~de Balza · até Z ol a toa o o cl ores l o r omanti mo à.o grnnde - poeta, . Um illtrtr cr itico qua,liftca de poema· a~ c reaçõe. ele· Z ola. d emoli - O u atunLÜ ' mo troe n a forma-, p,ré:n Q id ea,l q ue é a dulc ida e upremn vUio d ::.mor e do bem, ,·nrg·P. tr iumphnnte atravez ú b:·ilh a nte., pa,g in a · da()_nel le- mesmos qu e e intitnl am seus acl\·e1·.,ario . i\Io ttinem- escri1)to obre o amor e ma : se e, crever(L ainrla . 'la , par,1 nós , o q ue t orna mai · bell o e t sentimento é se irnrn– nar com o bem. O amor e o bem ão c- itaclo eontinuamen– te n o a!foctos do co r~ ão: e fo i exemplo saero ·anto, ·ublime C' divino aquell e do , u– premo amor e do upremo bem que fez d e Jesus a victima reclemptor a . 21 12 l DH Luu :- CosTA,
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