Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 01 Janeiro

Alma E. Coraçã o- 6 11111"1Jlnl ll>)Ull lll ,, 1 11111111111u1111,,1111u1 ti 11111110 Divagações ( A o talento dian•1antino ele Elmira Li,na ) fic inas, nas re c- ani ções pub \~cas, nos campos, no commercio e em todos O= centros de trabalh o onde e agita o for– mi gueiro humano». Quantos proventos não ,·ão tirand? esses que trabalham coalisados na ro ti - na dignificad0ra das no_s as as piracões? ! A alma das gerações, que vem sup- . . · . portando de ha seculos preteritos a esta A nossa mtrep1de: ;, a nossa tem 1 c 1_ parte a corrupção dos espí ritos atraza- da~e ~ern c_omo a no~s a perseverança dos, em agora desassombrando essa arnma i-nos-ao os sent1me~to , afa tan– substancia imrnater ial ou para melhor do-nos das luctas me~qumhas e des a dizer esse caracter predorninante, pondo depl? ravel animosidade pess oal que tudo em e, idencia uma certa ordem de idéas sacrifica e tudo detu rpa nas soci1:;dades que se torna 'uma necessidade ao nosso que evoluem ! Mundo Social. Quantos lu cros não , ão tirando des ta Avançar neste ponto de vista é luctar conquic:ta os povos cultos , especialmen– pe\a conquista dum ideal, que só a Pro- te aquelles que mais se avantaja,n pelo videncia nos píncaro~ da sua Majesta- caminho sa:::rosanto da nossa institui– de saberá recompensa r aquelles q~e se ção? Os que sab,~m inspirar-se nestes dedican~ a tão ardua quão louvavel t~,- p~·eceitos, fa zendo pre, alecer suas ener– refa. gias e amo r á tarefa , far-se-ão dignos As emp rei tadas surgem das grandes d~ adrnin,.ção dos bem intencionados, e descobe rt as, maximé, quando áquel\as s~ deste modo é que poderemcs com– succedem-obreiros que se curvam im- pieh~nder, qual o espirita adiantado que piedosamente - levando a cabo a sua scmtill a na esphera in fi nita do nosso bem traçada derrota. mundo social, Quanta corrupção, quantos desati nos A nossa altitude, nessa propaganda se desenrolam nestes cem mundos de bemdita, defi nind o a nossa corage1Y1, seres humanos, onde as raças na maio r sagrará esse desejo , que dentro em bre– parte da sua totalidade não cultivam O ve vel- o-emos convertido em realidade. bon,_ senrn emanado pela Providenc.:ia? ! A energia da von tade dar-nos-á aquel- S1 as nossas nspirações, si a nossa la competencia, mas firmando a resolu· p_ei severanya bem como a nossa tena- ção no amo r que sempre , otamos áquel· cidade acha1:em guarida no cabos dum les que se fazem mister pelas leis da mundo mtel11 ~ente onde os es pí ritos se nossa doutrina. esclarecem jo1;w le jour poderemos g .· s· tarde alto e de bem ~\to-Deus '/ ri- , 1 os nossos antepassados tivessem mundo e ordenou a procreacão d fe _, o lançado (atravez dos tempos idos) s uas maravilhas fazendo logo en~ add.ats suas vista~ a. olho nú afim de tratarem do ' i amen- porv ir s1 soube t to o numero crescido de operar·o 1 , ssem resga ar as suas • e i s mun- cu pas pelos . . d1aes, para com a forç~, do trabalho r. _ n:1e1os r:ecessanos, certa- da vontade adquirirem a seiva I e nente nao que1xar-se-1arn do abandono . ~ 1ecessa- em que se en t na, afim de ele,:rarern o espirito; e, ali- . . con raram. . mentando a razao, collaborarem no mes- A s_ociedade moderna n a evolução da mo sentin1ent,o, '.azendo prevalecer aqui\- conquis_ta espiril~al colherá fructos '.:a– lo que lhes e d1ctr.do pela consciencia. boi osos, para _alimentar o espírito da- A educação para o espirilo (no dizer ~uelles que v ivem meramen te cornba– dum grande sabio), não é só aquella ~~os p elos desatinos de uma ex isten- que recebemos nos collegios e nas her- ma . . dF,des aond e os mestres e a familia Curralinho-Pará-1914. pri vam na mais intima comrnunhfo, «é tambem aquell a que recebemos nas of- ANNIBAL D UARTE ,

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