Alma e Coração 1915 ANNO VI-Jan-Dez-Fasc. 01 Janeiro

maeCoraçãO Orgam de propaganda espirita ~◊7;; Dir e cto r a Elmira Lima ANNO vr Belém do P ará, janeiro de 1915 F ASC. 1 "J!lma e Gotta§ão'' Cinco annos ! Para os qne como nós trn,– balh am, amando e soffrendo, n a defesa ela vida de um j ornal, cinco annos representam um cabedal i11 estimavel de sacrificios e de P ossuindo uma noção mais pe rfeita do de3tinos humanos, faz-se arauto de consola_ doras prome sas, indicando o caminho ma is curto para a consec ução da felicidade re la.– tiva-que e tá no cumprimento das divin as leis, uo santos deveres da creatura para com o Creado r. esfo rços, de devotamentos e abnegaçõe ! E, dadivoso e ge ntil , vae espalhando .. . Ha dias, pelo ann iversario da Fo lha do es palh a ndo a mãos cheias conselhos e en i– Nor te, a peuna brilh ante de .João Alfredo de namentos, confortos e esperanças! Mendon ça teceu em torno deste assum pto, Com que amor são traçados os sens mo– na rendilhada fili g rana da, s ua prosa clarn, e <lestos art igos! Cada phrase escripta leva um sadia, vividos e palpitantes periodos de sug- pouco de alma, um pouco ele coração, para gestiva realidade. fazer vibrar outro corações e outras almas , A h! a vida de um j ornal!... attrahindo-os a participarem do p ão alvo E se o talentoso a rticulista do sympathico que prodigamente distribue. diario tão bem soube g r::iphar em l inhas fór- Porque prega a moral mais sã, porque tes os claro-esc uros dessa ex istencia comple- evangelisa a doutrina mais Jimpida, não pócle xa em emoções de todos os matizes, o que a todos agn1dar. . . n ão diri a se tratas ·e de um pequeno e hu- P orque educa., corri ge, exhorta, aconse, mil de perioclico que se abalança 11, viver pre lha, aiguns o rep udiam. gando e defendendo uma causa ainda hosti- E é porque esclarece, ensina e consol a lizada por muitos e de poucos compreh en- que outros O deteS t am. <lida! Mas a estrada elo dever só tem um rumo, U · l d t f ·t· t d l t e n.quel Je que «se traça a directriz nos t ran - m Jorn a . es e e1 10 em e u ar como • _ _ _ h , l t . t - 0 ses da subida,; u ao pára, nao retrocede, n ao um eroe, u ar como um g ,gan e se n a quizer perecer subme ro·iclo 11a onda o·lacial recúa, n ão esmorece. d · diff "" d dº A tarefa deste pequenino obreiro ela paz os m eren tismos. ou esmaga o e en- contro ás roclias neo-;·as <las hostilisações. é disseminar as verdades eternas reveladas E t t O cl b • ·tenci·on ado pelas entidades beneficas do esp::iço, no in- ' no en an o que e em 111 · elle é ! . ' · t uito de Jazer a humanidade refiectir n_os Con victo ele que a vida terrena é um es- seus ma g nos destinos :spü;ituaes._ tadio na existencia eterna da alma, procura Qne lhe importa, po is, a guerra elos que o nortear as aspi.ra r.ões do homem a mais g-e- desestimam? nero os commett;mentos, impulsionando-o {L Superior a todos os ataques., sobranceiro a reforma elo sêr pela educação do caracter, t odos os desdens, elle irá desdobrando, sere- incent· d bel º dos eo-or·sticos de 11 ::Linen te a s ua acção nobilitante e bella. , 1van o-o a a ica r º - ' feitos em favor de um a-rande ideal de aL Danui ou dali, inesperadamente, uma ele-: t o ~ . ruismo e de fraternidade. monstração de apreço o encoraJ a, uma })\"Ova Adivinhando a dôr n os olhos h umiclos de de carinho O commove. llns e a maldade nos risos fo rçados ele · OU- Emqnanto uma parte da socleçlaae o vê tros, induz aq uelles á, paciencia e ao perdão, . di·ffei·ença porque n ão póde comp re e h . ·a t· com 1n ' , , . x. ortando estes a se humamsarem, 1 en 1- d que por seu proprio bem elle traba,- iicando-se com o soffrimento alheio. hen er ·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0