Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 12 Dezembro

... . " -~ - - .. - ~ \ma E. Coraçao-4 1 lt ~I l"I 11 1111 'I li l 'IIMI 11 1 1•11'11 1 1 1 111111 li e o m. i', e h tingin. Publi ou cinco l.ivro. e po ,ias- 0 S1 l i'O un a Sinyellos. P ela/as, Ephemero Avt'S imp/11 - m~s. e P_erispi1_-ilos. ::.Lanclo ' m l)r J aro a Dwwa 1 ragedia. fn. Ca imiro, •orno lrn, O illuminado cego. que na terra foi a ' i- pou o ob rvnmos, era principalm nte um miro unha. de e11carnou em dias de no- pontaneo. i to n1io imp rta em affirmar v mhro attrnhindo um a ben fi a corrente tiue elle de onh ce e os egredo;; da :1rte de p re 1 es, que innumcro eram aquellt'S que bizantina do · Bilac. E para proval-o. apre– lhe vola,vam profunda ympnthia, couqui ·ta- entamos ao nos os leitore e te admir:wel da atrnvez da banuonin encantadora. do soneto: ttdnlirn.vel no fundo na fórma : s us ve r os. qua i empr iu pirados n alil bellPza ·cduc nte da r ova Fé. Cego P poeta, mai do que qualque r ou– A M LHER tro dos crentes e pirita , ell e s achava Filha- fru •lo de um beijo, alvorada de um apto a perceber a r ev lações marav ilhosas uinho e nternecerlora da no _ _ a cloutri?ª· Thuribulo que O altar do affecto in ·ensa D• quanto o Hc n e. pmto cm n co de emo- E's O •ti·~n]10 ci· , 1 ·"' 1 ·nal cadin h<.• - d . l . 1· . l l b 11 ~ ) o , o ri_ ' ' çoes a orave1s pc a "1mp 1c1c ac e e e eza, Que nnm s6 co ·aç"' d - ·. ões oudensa ! n dirão e · as pagin a e cripta · em verso 1 .ao ois CúlUÇ e e palh ada na eára de J su , com ·1,ro.- . nh a sement s lum ino a.., irradio.ndo ora E po ::i.- urn a a rornal de amor e de carinho, clariclad mansas de re ignações e,·augeH- ~)iermome~ro da paz, s iva vital da crença, ra:, ora exho1tações confortaLivns. ora pode- E 5 ª sttcUa do bem que no doma o ca– rosos oppellos w. mi ·cricordia. d ivino. quando D minho a D[lr mai rudemente lhe ve rg:u, to.va O sêr ª vida e o coração nos farta recomp0nsa ! deli •adi ' Simo. Então, ne es instante divinjsados soffrimento, a ·u'alma se elevava 11 ns aws rútilas da prece, pelo Mii.e-cs encia de luz, feita de sóe e Juare ,. ?mbra viva do .Deu. , alma bran •a dos lares, E · ma trecho do céo ougastado na t, rra L Mullwr-e po e cm , mtos suav i si mos, como ave ce1c te a, mãe ou filha, é empre o traço terno folgo ntre este mundo 1 1 ue era,. rece~ia ló. n as r_e~iões puriíicada De união que pela as 1stenc111 dos e pmtos angelico o conforto ele que neces itava o pobre escravo Trio excelso elo lar, que aos dum mundo de provas! e o espaço, h omens se des– c rra! attui na t erra jamai. lhe faltara for– ças para bemt1ize r o n ome elo Senh or· atrn- vez da noite em que o nvolviam os se us olho viuvos do luz, irnn g ine- e como hoje ~ue ao seu e,;1Jirito, forçosamente feliz no niio abençon.l·o-á. hunbem o.bençoando a seio dos eus pn,tectore-:: a , l d v, ·enü am o no· - prova ruc e e cruciante a ceg·ueirn certa- os :i:ien ·amentos fraterno un cridos- a Fó , m nte por ·i me ·ma e -col hida, para o resga- palpitante <la m · f' "' e 1 ois u ai pro unda ·yrnpathia, te de culpas. P t ~.. ll_e ·p rtenceu ao numero do,; Existcn<·ias as im como esta de ttsimiro na ei L,L m111to offrem e muito amam . qu~ Cunha va lem por valoro os ensinamento - emJ r fortes na adversidade e calm11men e ,.:upportanclo a. dôres que Jhe entxecu avam a jornada. de lagrimas e gemidos, por ·m ja– mais de rebeldias ou imprec a~·ões. As Conferreneias Casimiro Cnnlia foi sobretudo um poeta na accepção precisa do lermo. na União Espittita Não se dava ao tmbn1ho atormentado dns p d t h ro::;e cruem . . parna1 iano ·, talhan o a es rop e mais com . '? sem interrupcão e cada os enlcvos do Artista exigente de impe · a- ~ 5 ez conn,afis a~ imactas, mais con~orridas. bilidades, do que com o coração qu n ão e1enc·a. 1• N conhece escol as nem as peias das conveu- rea li za ndo n «::, que óa mezes se vem ções 1ll'tisticas 'eus versos encantam p la Toct ª . nião Espirita f'arnen e. d • as a qu e pontauciclade, rec:umante as rnai tocan- d mzenas se faz ou ir um tes delicadezas. Era profunda1;11-ente e11:10- ~s . no~sos confrades e mercê do ~e- tivo, ma da emoção fina e s ubtil que deixa n Oi, novos h'"lb 11 ' um s ulco resplandecente na alma8 que at- tornando e a 1 actores se apre tam, 0 arado, para O ?manho da

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