Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 12 Dezembro

.. Alma e Co ra ção-3 • 1- I r l. I ~ L '- I I I 1 1 1 1 1 •t 1 1 U ti ,1 1 maíor e-piríto que desceu ent1·e os I,omen ~, a abrigal-os ob o pallio azul do n 0111:n ele -anto, e quecendo do 1unntlo a mágu· - e a mi e1·ia . enfeixemos nossas almas numa columna luminosa de fraternidade e de Amm· para saudar ào J\festre a v inda abenç-oaúal 1a . o c_oração anda a pulsar dum m<..do 111soE1to. Pare e que dá rebate • annunciando campanha éria : a lá do e:;paço, face a face a todos os erros cornme t&idos, J'l1elhor enti ndo o fogo v rvr, do Remor,o e ns exh ortacõe. dos seus guias e protecture~. \ alha_:__o Deus' Para que fo i tão mau ? ~a.tal! Bemclicto seja! E o coraç-ão da gente t> queciu.o de tudo o que ha. l e n:.iíu n a terni. uá treguas, dá ti-isteza, á deshumana 0 ·uerrn e por mome nto ri e can ta aJeo-remente ! :N' atal! Quanta f'spe rança e ta palavra en,·erra, -do niv-eo súl Jo Amor. aurorn. 1· sp l ndent ! ~atai! Bemdi ·to se_j::d .E ao coraç·iío da g-ente da. Terra PromeLtida os púrtieos de,;cerra. _x atal! Gra<;as a Deus ! E oobre um cl1 ão de e·1, inhos. varando o mar vermelho escaldante da· Dores, assiro como se fosse alvo frou.·el de arn1i- 11Jro:;, as nos as almaH ,ão. á luz da E ·t1·ella 'anta. e·cutando do azul os cel1c s cantor<"R. em uasca da Cb.:i.naan r1ue ao longe nos n – canta. }J1,)rnu LrnA - - - - Pelo Natal Pnrece-me que esta é a derradeir-i vez que O ,·elho Aulus Platius ras~unha de proprio punho a chronica do • arai. Ha U atro annos que, em che~ando este Lj 1 ,. dia, elie esquece que naJn ente~, e 01sto q ue chamam ec;crever em JOmal, e a . accommoda umas duas ou tres t1rns em homenagem ao .'.-J_e tre. Bem sabe: muno 111elhor o homena- . e podes e no balanço annual geana s . , 1 "preser,tar algumas virtudes de su a ma " - . . l uns defeitos a menos; e tr a - a mais a < 1 , F' . ', º servicos m.iuella e balhos a Caudc;ª'. a tão poderosa que . J e po er os , . Isso qu::into ao velho Aulu . D 0utro lado, o mais interes ante. palavra d'hon– ra que o anno foi util-- m;;is taln:z ,io que á primeira vi ta se ç,en~;-i. L anca– ram - e, ei tudo, pel[, fraternisacã,; e commun hão de muitos trabalha (or1:s os alicerces de grandes, fe undas obras: H a, mais do que nunca , esperanças de reaes fructo na propaganda. Ao lado da palana e ·cripta e fa lada , ha a ne– cessidade d' facto. Quan tos p0r ahi não dizem com seus botões : Pahwras e escriplos. eis em que cor.s iste a pro– paganda espirita. erão injusto certa– mente : ahi estão os innurneros po~tos meditllnnicos offerecendo gratuitamente rernedios aos que os prucuram; ahi es– tão a5 innumeras dád ivas dos Ct>ntros espíritas aos presos e n Olltros nec.:essi– ta,io.,; e a creanças; o e pirito do publico, porém, exige mais; senti r - e-á c.:timo que mais irnpressio11ado, mais di ·pos to a fazer justiça venélo a séde da p1 inc.:i– pal a sociação espirita trans:'ormada em quartel-general , onde não romente se busque o conforto moral ~orno tambem a cura para o corpo e o esclarecimento que lhe Yirri do estudo. Hoje se installará nossa pharmacia ! s1111p es nergias adormentadas lhe remoçou as e de impenit~ncia pe - to s annos , por tan a feicão rude do seu ccadora. ;'l~as, se cons~ntiu apre enta r esµirito nao Jhe arrradeódo, que nein íssn, reconhece, du7n natal a outro: a tudo se perdeu tento, aJquebrou-I11e \·el11íce Javrou umrs prí,•anào-o, aben- Graças a Deu ! E ra um an ti go sonho, que precisa\'a se realizar: Eil o, assim, inspirando as 1yiais pr0111issoras e ri so– nhas esperanças. 1 ão poderia a l'nião Espi ri ta co111- me111Grar tão coriJ ignamerte o 1 ata l 1 Oue nos reservará o futuro? Elle a De;s pertence, é ,·errlade; mm, muito poderemos fazer para tornai-o fonte de reaes goso da alma, pela pratica vigi– lante dos ensinamentos chris tãos. . "5 forc 0 ' • • bata- ainda mais " .' · cidlí nos ª' 1 e coadamente, ~e J eq,nue ll1e são caracce- • ·osse1ros mentos gr E' 0 voto sincero do velho A LUS P LATIL'S riscos.

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