Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro
Alma .e. Coraçao - :1 1 h ll !llll lit 1Ul l1' 1 1 Il i I t1,U 1U l <I 1 1 11 t 1 contüiuam a co n clamar sequencia inev itavel da n 'e:=:te munclo. a nutra vida c0mo tit,7.dos es pirita pn.ra chamar a numerosa fre– nossa, n.ctividadr,; g·u ei:: ia do. in1·a uto. e dos s uperstic ioso . Em contrapo_i('ão. o. verdade iros dis – dµul o · de Kardec n ão ccs n.m ele operar p1·odi g ios 11 a c urn da demencia e o fazem com subl ime d e ·interes e, em outra preoc– cupaç-ão a i 'm ela causad:1 pe lo imperioso cumprimento de um d e \·e r de hL11n a.nielaele. E, <"'Om estes e lemento · inquinados ele sc•– ctari mo. além de extranliameHtc e n oncos, abalançam-se u oric11lar a op ini ão publica, dão ala rma•. mais o u . mcn o. apa.rvalhdos, rliante ela c 1·esc ntc intl11 en c in. íJUe o ide ia ! P S p irita YaP eXPl'CP1tdo - (Jl)l·p a Cú llS<"Íl'lll'i:1 co ll ecti \· a ela,: nar;,1P,;. Um Pxi> m - lo npP1-ir1.s pn.tP n lP i'1, n torh1n~i- 1lade d0 1110in utili ·acln,; i1 n. ,·,rn1p:1nli:1 111,1 - \" i<l-.1 ás ,·f!.{a;;. po r esl'ripto re::; me11n.. · :lpp:1- rcllwdo.~. L'•)11tra :i. i111 pl:1ntar,in ,;:i.,utar d,J couvicç,jt-.; r acio na!s e e le v:u] i,;sim:is c01 1111 sii. , a-: vatro,·ia... das prln:,; gP11ios do i11 vi;; i\-c l q u di, ·bu·am :J K n.1·<lE'c ,,,; 111 ,1nu n1 Pn tn.; de ,:un. in, ponPnte eon1·denar,io fil osofiea, . _ QunlquPr manu:11 t·lement:11· dP e xpns l(;,i.o doutrinaria. den nn <: ia a invnlid.Pz elti. tl1 co ria r elativn. ~L m etempsyc hose, combate :1 id éa de uma v:1lta do n osso e;:;pirito aos co rpos d os r.nimn.es infrrio res. N"uma palavn1. a. lei ele n.pPrfeiçoa.mc nLo i ndeíinitio não rrt-rnug-e: segue ~eu 1: nr~n até in teg·ar o ;;e r n os espl0udorPS _da. n1n.1::; soberann. puriiicn.('ãn inclidd,ial. E p ·tn a mane ira po rqu e o Pspiritis rno e11ra rr1 .n. .n 8re n– :-;ii.r, ela · a lmas no se io ang-u~to el a D1vrndr1d e C1·Pado rn . . . d K:1.cln, 11Hti 8 ele m•cordo enm a .1u:L1ç-r1 n.. rein c:ir11t1,'<>PS. eom :L IPi ele 1•rdgT0ssn ubran– g-endn n11rndos e c r0nt11 ra; no,; 1·.,·il'.111,1,-; cl0 s 11u 11111 n ifice11c ia. c·xcel. nm,•111 ,, n11 ...<' n 1·or- Yir1111111 c/1• f.ar11alho FI-N A. D O_S Cyrins de cô r ba ça , esrnacci1fos, 1~crcan 1 o · catncumbas. cheio ele lu zes se~ulchros e as 1-fa olhos que choram :,s lagrimas sen– tidas de um apa rtamento que ju l_ga •11 duradouro. Ha rala\'ras entrecortadas de gritos, dnlorosps un s, hlasphemadores outros, to,los reclamnnci o pieda 'e dos cornções sensíveis, que andam em búsca de :1l111:1s para confo rtm, pa ra animar. Fin:1,ios l repicam sinos chamando os íi éi,: :i oraçftn nos temrlos, á miss;1 dos defuntos. 1liosn. Nn Pllltunt-o. 11m do, nrg·11nwnto;; . n, it·pi- 1ndo..- por ndvPr,,;arios , cn1 c•,a-ruJ<UI"" ''. 11 re– iina.dn toJi,.e dP que o;; es piri hs a<'cP 1l:11n o casliyo ela. mPtemr ".)"Chr,sP. . . ( 'onshrntemente. jor11aes c n.th ol!C'os P~luo a tl , b ' lll'clO C'Olll o Juu de Finados ! dize111 labios pronuncia11do t,111lhé111 os 11 0111 es dos en tes queridos (] Ue pn rtirnm, algu11s n:1 hora my,..; tica do Sôl Pos to, mu i tos nos momento angustiados das noites eivadas de trévn . rc•moer e~;,;e 1en1a .L "' _ • att1·nhir o rieli<'ulo ,obre a no('.aO mv,ulne– r avel da pluraliclnde d e cxistl•111·1n!-'- Aw pu– blic-istas alt:t1ne1ttC' ('()tadn,; ,lo llllllleln l·tJ- 1·nrin ;;c nrris• ·nm 11, em iUir tal l:0rc,s1n, nan rned in dn a 1 ,xtPnsão <l n. r0spnns" hd idade 'tuc nssumt>m pe1·a11tt' 11 juizn »crc11 < 1 ?:'. · t~rn:•JP~ · 1 · , s Hn bein 11ou c:o o ~ r C.:.u los ele porVJll( OJJ',L · ,. . J Laet perpetrou e,;::;a i11q,r11denc·1a t•<• a ~ ,·n- lumnfls elo Pa.iz. » Por n hi se aquiln.ta fa,· il111 ~nt.P ª, l<'\' i1111d_n.:J,, l , nprer·i u/'cies em contrarin a ::rr:i11rl1;1:;r1. < ª"' ' ' t I e las r ,r s ·nthese s eii>ntific·a estnw ·ura< :L JJ '. · ' - ·.)_d . . . . ve;;;t 1 ·..,.aç0rs Jo nPn-psych1.,;lllo. lllJ (1.VPIS 111 ,_ "' ' ) e nso n11nnb1.do ,l.t 111ctemps,·,· 1PRC, orno o e« · · - l· ,· , ., . 1 , 0 ·u rrndo c-b,1,vuo t .1 • ,11< u1 ,i.. <•sf-u t.im )i·n, ~ · t t . . d nJ1·1nt(•:,Jl1ll ('Olll cnm 'Jl lf' ::;f' t•Jl ft. ""I et·1e e .. · • 1 l . · ' .1 t ·strslar O evnln ir e us !l!PC crnn.; 1nut1 men C' • . <'Ol1C<' ,,)PS c:-:pir tual1 ,-t,Ls. . . . O J,tardalh u,:-n. da' ii.,t::l1::,hrn::: ,ili. não ,, halu aos tim idn5 de outr <1ra pnn111P c l1.es • _ f , 1 c"ipac ilnndo elP que os rans– \'aO a in:,i,f' se . c1' •essa c·itltP•mrirL s ão ,·olliiúos • 0 • <'11 ermos - · ' '"' d · 1 S IIII " • tn ]orPS de i'asn., 11\'I( o~ns t ·p () ' frpq ll n nl I t l <'11 J • d ·1· dl'~I inn111c11t<• t' a , n p a11 c o flltll'l'i1111flll n 1 ,l ll Finados! vôa esse vocabulo pelas ala– mêdas dos vasto·· ce 111ité:'ios, sobre pai – rando acilll , no ,·asto m .. . Finados! e coracões ~.e dohrnm em ge– nuflexiíes para or~1r pelos que foram e que ,·oltam um din, que niio morrern rn, que conrnosco \'i,·e rn. tnnto nos in stantes de tri steza fund:1, quanto nos m inutos de indi zi,·el juhilo. Cl10rnr para que? Niio c hor e 1110s prantos constnntes e plenos de irnpre– catões. Tenh:1111os calma, saiha111os rc– car'car no irno ".lo peito os illlpetos de desesperos. Resignnçãn : :10 nosso Indo mães, es– pcso~, fi lho~ e il'lllÜOS , C:::tio CO llllllllll– gnndo da me 0 :m1 hostia . íi:ll es nos ' :11:1111 pelo pen:,;nmento, e pelo r ensa111ento nos chamam . A bra1r os o céreh:·o 11 f"rrn te das sw1s
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