Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

Alma e Coraçã -2 ,.... , , ,t IIU t 1 1 l• t-,I ICll' II I 1 1 1 1 1 1 l '-1 aquella qu ignoram po.,; uir umn, inrli vidu– a li dn.d con ci nte. n:io e prcoccupaud com o engrandecimento e\·olução propri::t e d meio q ue as cér ·a, torl::t a c reuLura. que ns– pende r por ,egm1clos o pen arr ento a,r ima dos rnmorcs teri cno can ·ado · pelo rhoq ue– do,: in ter -sses e da · competen ias, . tá ::tpf n.– relhacla, a, p rc bc> L m toda a, s ua. magn ifi– ·encia. alt:imcnte m ralizadora, os ai v:1nL:ulo:; l enefir io. qne pode tmzer para a oll ecti– vid 11.cle oc iae a cliHu,ão do· prin it io da moral e pirita , como ideal philo ophico - re– ligio. o - o uni co naépocapre · ute, capaz de .·ati ·fazer as a ;pirac;üe da fé e as xi 0 ·encia · d:1 razão. Todas a crenc;a rel ig·io as prégnm o. principias ela moral, dirão. ~ im. préga11.1 for– moso preceito , in acc itavei , por falta de ba olida em qu se fi rmem - no-enh o ca tc>llo rle ,irta~, cl struido pelo s prn ·ubtil dtt razão, amparada n a anal ·se in o – pl, i ·mavel do fac.to s. O alicerce m"n -tru o elo dogma . ha mui– tú vacilla,, fericl por e ula.r s inve ·tidas ele e ·pi ri to;; hero i ·amente dedi ·ados á cau a da liberdac 1 <'~- .8 toda :fé que se ali ·erça r , hr a :i :;ph_y– x ia do pen amento humano, te rá. :fatalmente que des::q1parecer na vo lu çiio progr s iva dos t mpo . cedendo log:. r a outros iclea ~ que rena cem . ch<>i o cl:1 fe irn pura cl in– fluxo., ce leste , a ac iar alma· ·eclentu, da ·aber e de amar ... Eis porque o E piritismo - ynthese las l'elicriõe:; cm s ua, :fúrma mai b lia. traz purn as ge rações h ou ierna a clun- ele · problema insoluvei pelo conflicto ela razão e ela fé. A lei do · rena cimentos, pédra !l.no -ular ela fé esp irita e a theoria. do tran forrn ismo, pontificada da cathedra. sc ientifi cas cl[o-se a~ mão no terreno neutro da · verdades su- premas. O r.i o ironi co d Voltaire não ao ·o-reclirá.ma – is a Relig ião, ouvindo-a affirmar, ~~a corno- m da convicções incPras, a preexi tencia"' do sêr e a multiplicidade do . ex is en •ia . Quando os diri gentes uo mo,· imento intel– Jecto- ocial de todos os paize , se com pene– trarem da._ sua re pousabilidades espir.i tu– .aes, e conJugarem e forc;os para a edu aç:fo moral ela mo ·idade le\·anclo ao seio da mul– tidões . op_press_a ' p la miséria,, a, confiança na. m1sen cord1 a de D eu que abriu a todo os espiri ta a !JO ta abenc;oada da reencar– nações, que tudo egualam e nivelam , uma :for– mosa aurora, de concordi11 e clarec rá os hori- 7.Ontes elo . planeta, ele. appar cenclo, com 0 terror elo~ mfe rnos r ubros e a mentira ociostt elos paraisa mo1_1otono - a inquali:ficavel e blasphema clontnna do · réprobo e elos r _ destinados. P e E da .alma, alentada pela esperan('a f . - d· . d· t ' ' u 0 ·1- rao os o ,os e a, vrn 1c as, os oro·nlh º as maldades -rebentos embryonar[(t el 8 ° e me11teira tenebrosa dos vicio . E a rap~- se- e 1na., a fraude. u l rostitnic;ã . _ .ª liber- t ina,j em n ão m!l.i.5 le \·an !lra urra.ia_ no coração do · hom~ns frnt rnizri.clo, e n, c1eut ~ do eu - cli1·eitos. porque c :rn ·ciente do seu, rl \·e1·e . Dn Correio ela ,llw1/ui Intimo ~\ pú - mil qu<-cla pela Yirln. nm dia n 1 \·antei ú f , 1ça Le c:irinl1 0;:, traz ndo na!ma oo h s e alegria_ , primav ·ra de luz 111 ·0:1 de anninh 1;. 1 as arinh •'· '>r a n ·talgia a tb11dade f rin a como e~pinhn;;. Arrimado ao l ncler cluma c-perança que borda ninho de con:fortar;õc>' no prcpa ru thalamos :felize . e u eo-ufr i e m toda a confio nc;a minlu, existcnria. . em va illaç'es, cortando a ·im o ma,l pela raizes.. • Syluio Xnscime1i/o. DISCTJR~O Pronunciado ta Para n e.>} p 0vem bro. Meu !3 nhora · A t . - de fí•. . n ·es d e fazer a. minha prof, ·ao . of· a_lt ttindo-me na reli o-iiio e~p irita, clescJO cni Ítrmar que é e;;ta a v z pl"imeirn que, cl, pub li co. me decido ~- f- 1 hr pela tlefe?-ª \ w , ' t co1Jlf uma ansa. Anu i Y('uho poi dispo O 1• , • ·1 , ·, c()I vo ~ cami nhar pela enc La qne no lu;1, a prn,tica dv hem com um. . 1 t• 1 S. )l"C e1 1m. meus inniios :- At>ui me a1 1nr l cl , " . ' l Ir1H cec eu o ,t misterio a, fôrça CUJO re::s tií" na ?eu elos olhos de J e u cl"uma fo rn;t i<>ic rad ,?sa, tiio augu tu, tiio didna qu ~] 11 1~ de 1llnminur n. lrnmanidnd(' durante. , rrc· secu los. vive au 1 ela hoje cada vez J11lll" plenclent-e. mai s illumin acla ! t . 1111 Eu , meus am igo . jú. fu i um de,L' t'.en e ;ne11 minha incon ciencia já, enclausnrN ~ ~~­ espírito na Ba tilha cio materi11l istnO · '

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