Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

Alm.a e Coracão ' Or gam d e propa ga n da espirita ~~ , D ir e ct o ra Elmira Lima ANNO v Belém do Pará, novembro de 1914 FAC. 11 O espttitisimo e a Regeneração Social precisa :funda refórma na ba e dos eus programmas multiplos e complicado Que o mé t re fosse cuidadoso psycholoo-o a pre crutar da alma da creança a mod;li~ dade embryon:nias, o ent.imentos que des– pontam, para de envolver os bon s e arranca i' • como parasitas atrophiacloras os re iduos das Na diver idade das posições sociae re ide paixões r uins. a harmon ia d o conjuncto. Ao menino filho de paes abastados inca- Conceber a ~d~a de eg\ 1 .ala'.·• num nivela,= t ir a modestia e a genero idade pa/a com mento de cond1soes ~at_e'. ~ae~: t odos os ho os pequeno filhos dos operarios humil des, meu terrenos, e utopia 1_11eahzavel. ..· que e apresentam nas aula:, mal vestidos e Pensam mal o~ que Julgam O e~pu itas t ímidos Fazer com que a creanc;i1 opul enta Pm_penhados em tao lot:co emprefen~ime~to. se habit ue a não cu lt un,r o exce so do Ju Leiam as obras. pmamente_ c..out 1111 ª 1 !ªs, xo, mantPndo anogantemente em di tancia aq uellas que enfe_i~am os ensmo · da P1. 1 ilo- os que não gravitam na orbita social onde sophia moral codificada pqr Al( an K~de~, impéra o astro-rei do ouro. sob a égide esc!arecida das en~irl ades mvi- Que el la aprenda a aquilatar do merito real. sivei que com elle se ~ommumcavam , me- o real valor, que se não ba eia nas anoma~ ditem sobre as paginas fulgur~;1tes ele Leon li as inconstante, da fortuna. ~enis - o magi_str~l autor do Pr?ble_1;1 ª ,d~ Q1~ e a superi oridade está no caracter limpo, er e do de»tmo e, como nó , ! 1c: 11 ao e~ acima de tud o. e como brazão de nobreza a nhecedore do alvo a que se propo_e attlll!_;ll' illustral-o, e, ti no f1>itos arrojado, da in– a phi!~sophia . eSJ?irita, e, da s?a divulff 1 aç,~?• telli 1 gen cia. nas couqu!stas _aureas do talento. a utilidade 1nd1spensavel Pª 1 a O eqm ibuo A creança pobre, 111 veJosa elo bem estar das leis ociaes. que não po;; ue. enl'-inar o desprendimento Os grandes males humano~ nascem da pel a cou>'n perec íveis, a conformação com falta de educação no povo, dizem os co~- as provações, fazendo-a acredi.tar· se artífice petentem0nte autorizados, e esc?las .e mais do. eu proprios destinos. tanto rnai · fel ize • escolas se cream, espalliando, ddfundrndo. os quanto menos inYejar a alheia felicidade, tra– rudimentos elementares que habilitam as 1. 11 • bulh ando para ·êr querida e respeitada pela telli gen cias a futn1 as e admiraveis conqui s- bondade e pela 111 destia, filha da consci– tas. De qnando em vez, tambem. um edu- encia elo se u proprio mérito, coru esforço cador mais e clarecido. alo·uem melh or 1Jlu- adquirido m inado pelo cla:::ão de ' rev,:,elações intuitivas, Emqnanto não fôr universalmente ado– lembra, do po, to avançado de urna tribun a, ptaclo um méthodo de edu cação que cnicle de do amago ]impido de um livro. da co lurnna desenvolve r os bons sentimentos a par dt1 polida de um jornal: Instruir não é educar. i11 telligencia, a acção da escú la estará incom– Dahi, da confusão de ses vocabuJ o · que se plétn e difficilmente se consegu irá a regen ra– podem transformar nas mãos do;; mestre ção dos co tomes. em forças propulsaras do progres ·o humano, A eterna g-uerra entre os ricos presum– advem a incuria para a educação do cara- pçosos, fatuos. enfa ·tiados de conforto e de cter-parte essencia l do êr, aquella que, afi- prazer e os pobre insaciados, sequioso· de nada pela ]Jédra de toq ue da, v irtudes, o H- bens que jámais gozaram, só terá fim , quan– g-a desde hoje ás elevadas regiões do pensa- do, ~-·clarecido pela origem do · eus de Li- mento espiritua lizado. n os 1mmo rtaes, repart~m entre i auxilio O~ homens, p orém, perseguido pela ne- mutuas. Convictos de que a Lei é para to– cessidade do strug_qle for li/e. entreo-am-se ao dos, de que as condições melhormente favo– mistér de ensinar, em " devotar;;'ento que reciclas, como as de ventur as e miserias da requer e se encargo- verdadeiro ace1•docio, so rte, são de _ignios do Alto, próvas previa– exercido no templo do aber, onde as a ]mas meute escolhida no re~~ate _de culpa pas– entram envôltas no véo sombrio d:1 igno- sadas, o homens se umrao, filhos do mes· rancia para saírem iJJuminada. pe los darõe · mo Pae, num carinhoso amp lexo de olidario fecnndos do estudo affecto. _ . As e ·ccíla . ! Para fJUe ella corres pondes .em E .toda a ~reat~r~ que n ao_ estlver cega á ma gnitude da taré;a que lbcs cabe, senam pe];i. rn tolerancia rel1g10sa, exclumdo também

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