Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

Alma e Coração- ~ " •"" "'ª 1 1 r, • ·• 1, 1 , 1 1,,, , ,-, bresi nl1os que não têm pais? Os orphãos f'a seiam nos animos e trem ::cimento e os abandonados-robres arbu tosinhos subtis de augusto in tante · de préces, expostos ao \·enda,·al das paixões ca lei- préces que cavam na amplidão do ether oante ·? Quem se dará ao trabalho de os uns sulco· aureolado de felicidade, de <1mparnr, ed ucar e acarinha;? tem estar. Bem poucos corações generosos, ab- Ha um prefacio em toda essa impul- r:ega:::los teem a corag ' e o despren- são de effluvi{)S serP.no , p1enunciando dimento necessario i;ara executar es ·a a alleluia das graça· .. . ~ esada, ma grandiosamente bella ta- i se quizes e por ventura un~ sv:·11- réfa de Luz e de Amor. bolo, não seria difficil consubstanci~l-o. E' a esse tra!::alho que se ciestina o Fiuido erabóra, mas seria, á accâo :1 tt1a– c Instituto Profissional e cientilko rina hente da calma dos coraçõe , ·vi sível a Ramos» na:; sua - rnultip!as modalidades . todos nós. Entrae em relações com os :.;eus di re- O pensamento é um fluxo, tem, po- ctores, leitor L~e1 evolo: procurae conhecer rém, a força creadora do actos; não o _eu modo de a~ção; protegei-o, am - se escapa, n§o se elimina: apanha-o a parai- o, au.·ilial - o e ,·os tvrna1ei s assim chapa da nos a imaginação. um oernfeitor da gernçilo que surge. U perispirito é o symbolo do espi"rito, Ja:r bas R.zmos. dil-o sua imilgem: e é ymbolisando \'idas, sonhos e emprehend.imentos que nó~. arnn<,:amos ás iinhas do pro:~resso . O c:ymbolo da nossa causa é a ver- Fu{!!el11 no Alto estrellas diarnanti- dade, sem ella ,·ogariamos á merce do nas; ~111 bai~o, na i111111ensa esteirn do ,·entos cbs duvidas man i has; a prece Pi ar ulu:antc e majestoso, onda. mui - t! o symbolo do Amor, assim como a •ic0res emp restam ~unnces bell:1.s e em- Luz é o ymbolo do Universo. rolgantes . . . Symbolisemo a nossa Fé espiritua- Hometl<l{JClll l'ipilam a\'es no arminhado das ~çu- Ji,-;ada e santa na cultura de rellos senti– cenas, e peria nthos cheios de viço e 111entos. no preparo de urna consci encia fre,-cor prepnram-se para receber o ruci- pa~ifica e fel iz. to beijo do snl. Abeíramo-nos novamente, hoje, em Ca;1ta a p rimavéra da ,·ida. espírito e \·erdade, cles ·a luminosa pis- Paloita a yi.:la dos sêrcs numa e. pan- ..:ina de influxos amoraveis, tal uma süo f~licissima de bençams, de , en turas reu i~10 e ·piri ta, onde . ,e rememora pela 5 u~rema - . expressão voti\'a do affocto a existencia hrn tudo irrndia o jubilo, explúdc de um homem, justo pelos exemplos que harn1onica a alegria. semeou, trabalhador pelas acções expen- i.•,' a ce r irnonia mais ineffa\·el ela~ didas. f éstas, réstas mnis lindns da \'erdnde. A Kardec trazer.ios mais uma vt z Como as ,tlmas se entendem, como a affirmação do nosso testemunho de todas bnlbuciam uma li nguagem sim· gratidão, corno á doutrina que abraça– plice e en.antarlora, falando n~uito das mos, onde tantas gra1;as hemos encon– cousas do céo cio que traduzindo as trado, sua\·isando a aspereza da cami– da terra. nlrnda ao l ongo do cur o da~ reencar- E" n fecundação da p-1z nos espiri - naçõe:. ·os. Paz nos coraç0es . paz no reces~Q Ao m .nos l evamos á alma, desse <.fos floré~tas, pnz n'.>s semblantes; mu · con,·ivio, a oblação reconfortante de abe:1- ::;icas intimas \· ibradas pelo conjuncto çoadns fluidos, buscados no amplo dos sentimenro que se acconfam nuns reservat,~rio do fnfinit?- . -1ccordes mellifluo!,; ele espiritualisaão .ç Ao :.\k!:>tre, neste dia, o pro111ett1111en- E' a ,·ibracão irradiadora das rnnnsas t,, de nos regenerarmos ao calor VJ.J J– .1spirações p~ra o Bem e rara a Fra• fica:1te da Sant·1 Crença. s t ernidade

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