Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

A l ma e o ração- 11 11111111111111111111111 111111 111111 1111111,11111 Eseola Espirita l\liont'Jllvettne Aos pequeni nos -N :1<1 uel la ca a bPm e pode atte, ta r e a Casu de D . Maria. D 11/cidio v erdade. Quanto ali foram conduzidos por urna iuspira('ão cele te '}uanclo já re. ,·alavam nn dec liYe dos vic io J1oje. \'€' reladeiro.· ho·– mens de bem, demon tram no lar a reformn, que se opera em na a lmas. tem na m ão o E v ang elho aberto Co nversam . - -Parece que e tá· in pirarla, ) fãez inha: tambem tocou ni o o profo ··or. e que bf'111 e ll e falou! V ia-:e ,i ·ommoção em mu itos elos que o escntr,vam . DoL rn ro: -f'omo te ia dizendo. .Miiez inlrn: o ponto sobre que ve rsou a prC'lecc;:lo d hontem, foi o da_ Yirtudes moraeõ. Falarru-n dous alumnos P o professor. - E· pena qn eu nfio puclPsse t€'r icJo. ..\qur,llas humilde.:; rennwes fazE>rn um gran– ,1€' bem ao corn('ilo da gente . Pal'ef'e 0ue a atmosphe,a se 1·arefaz com a prE>,-,ença de E>n– tidad<-• heneficas e nosso c · pirito ·orno 'I ue ;;e forti{il"a para as provas ']Ue nus e· peram no dia eguinte. -No E>ntanto. J\Lí.ez inho. mu ito clPixam r1e ir, propositadrunente. na;; noite~ de dot~l rina. O prnfes -or me-mo jA notou 1,-;so, d rzen_rlo ,;er imperdoavel aü1gratiüiio il.n · qne a, .;rn , procecJem para com a leitura do Evang-ellro. -Sim. meu filh . immensa ing-ratiélt"io, po i •1ue aquella casa que faculta o e :1sin~ gra– tuito. fornecencJo livro , papel, tinta, dr;::pen– clenrlo com lnz e mob ili a ri o. foi aberta, po r in viração do preceito:; evangelicos e é mantida pela cari,lacle dos qne p ro,·u ram _se – iruir o ex mplo ele J e ·us. O - que alu 8 ~d1en-am e recebem do pão ai vo dos seus ensi1~0 . deviam amar, na mão ']Ue os bene– ficia. a mi.3eri,.ordia do B.spiriti mn. -Nãa é ·ó. Mãez inha, imagina que to lo ,,- annos. ao approxima.r-se a epoca dos e~~– mes. é uma debanclada. na Esco la; poucos sio o~ <Jne fieam para atte ·tar os e forços 0 profe ·sor. f il ho, 0 neo-ro defeito d.a in– dos mai a;:;·aigados no 'Ora- -Ah, meu "Tatidão é um f'i'io humano! · -Isto me 3 rno cli se hontem um do ora~o– re.·, accre •centando qne o estu.io da doutnna e:'pirita en ina a creatara a _conhecer ~s seus ele-feitos, apontando o meJOs de con1- g-il-os. - Certamente, Du lcidio. e po1·q ue é r. reciso 'l ue se gravem em teu e pirito ce rtos ens i– namentos que eu e ton ,1, repetir as palavra de teu mestre. Sim, meu f ilho. não esqne('as o ']lle tantas vezes te ten ho dito: a b0ndadt- 11ií.o e. t::í. na appa rencia . . . Oua11 tos des:;c · home ns que encontramos na rna de trato fino e g•f'ntis manE>ira , n"o são. n<Js Jarf',;, inlrn– t ave i:;. fu.ltando aos mai rud imentare:; prf'– t·E>íto~ ela ·ivil iclade e da clueação t1omcstica'.J Quando forPs homem, não podp1·ú ' te de~cul– par df' te ou dnqoel le proc der i11corred:n, d izendo q ue não te en i naram . . . - iío tenha· receio, 1\(ãezi nha: procurr,e– ser bom para que não digam ']Ue não 1,1e . oubeste ed ncar. - ..__'ê bom pela. satisfação ele o ser. Faze-te a.mar do, que te odeiam. e i:;so o conseg-n i– r ús pela del icadeza, pela tolernncia. pelo i11- te1·esse affectuo o com q11e tratares os outros. E faze-te. tombem, re peitar: pela lisun:i, dn. tuas a<'<'ÕCS pela íntran ig encia no cwnpri· mento db teus devere , crearús Prn torno de ti es·c amb ient moral de re p€'itosn. estima, que 6 po-suem os qu e ab m se faze!· ama r e re pe itar sem temor e sem sern li smos co– vartl s. - Sim. llJiiez ínlia, as t uas palavra· sE>riio o Jemma da. minl1a. vida. J .-L colllpl te i 12 an– no . daqu i a . . serei um hom m. e tu não te rá<; q ne ch orar pelo teu Dul ·idio. ---Deus te ouça, meu filho. E n.b,mçoando-o calou-se, emquanto a voz do fücnino se alterava, ·om1.i..'l a.ela. con– tinuando a leitur:i do Evan– gelho: Os mansos possuirão a Terra. Lucia

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