Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 09 Setembro

su ltar a I\lme, Hoffn:an n, a oua! infor- mou que CI 1 · ' iape OULie tin ha morri do afo - gado no R s 10 ena e · 9 ue s eu corpo se ~ncontrava at.1 fim de Comora n-cl1e a-– :mctonaJo pera corrente numn s~li;n- cia da ma rgem · , CUJa topographi a des cre \' eu Co ff • . . · m e eito : fo i a h1 eiTContrado e cadavc r. F · o1 es ta vidente q ue ha pouco tempo ?escob riu o cadaver de 1\1 . Cadiou o 1nd ustr1· ! · ' a assassmado nos a rreJores do Lf ª nd ernau e de que os pe riodicos tan tÓ c1lara 1n . Da ' ·Alé,vanca' ' - ·:\r nnifestação espirita . O N o1.N Hori;;onfe tra nscreveu do Dia– n o de Not icia, de L is boa o seguin te facto : ' . - <O a_ssassi no \ Volf, -que as sassi nou um md us tr1 ,I! de Leipz ig . para o rouba r, acaha de enloq uece r. _Ha d ia s suici.iou-se· sua desg raçada mae, que não podía resi g nar-s e á \'er- - gonha e a dô r q ue para ella significava 0 cri me de seu fflh o. Nafa sabia \ Volf do tra tr ico fi m de sua mãe, que além disso, r;sidia a mui– tos cent os de k illome tros de Sai Remo . E apezar di sso , os guardas da pri são fo ram des ?e rUtdos du ra n te a ~,oi te nlar– '1lados pelos gritos que da\'a o p reso Quando accudiram á sua cela enco n– traram \\'olf ch o ran io co n\·ulsivamente e dize ndo que ~ua mãe havi a mo rr ido . Os e111pregados da prisão, que ig no- 1 a\·am o occcJi- rído procuraram conven · cel-o que so ífria c;s e ffeitos d' um pesa– dc_lo, Elle repetia : «Não é pesadelo, não, l1 linha mãe mo rre u ! » . Q 1and o o medi co \'is itou \ Volf, veri– ficou que el lc ha via enlouquecido . . Pouca horas depo is recebia- se em ~ -_1111 Remo a n o ti cia de q ue a mãe _d 0 í I..:so s e s uic i,l:u a atira ndo-s e pe la Ja· ne!la da casa em que v ivia, etn Le i· r z1g. Apparjção e transporte Escrevei:1 pa ra O Peusa111eulo ') s r· J oão Joaquim Al\·e , de Soccorro rrn r– r::i ndo o s egui nte, qu e ouvi u · de 1 ;\l a ria dos Anj os , de 13 a 1"4 a nnos de idade e filha do s r. An tonio T orres. ' Di sse elle qu e es ta \' a em seu ·apo~ente , crn uma no ite, 1uando \ 'Í U 11 111 cla rão e o _appa recirnento de urr \·el ho que a r pro– x nn ou-se de seu leit '.J e fez -lhe \·a ri as pe rguntas , sem que ell e tivesse receio. Cm s egu ida retirou-se o phant!iSnl[I e e!la leva nt ou- se para s cient ífi ca r aos ~c" s do fac to; porém, dev ido ao scep tici::mo de!l es , não foi ac redi tada . O~sde esse dia começa ram em casa do s r. Torrec; os pheno111 enos psycl1icos . A qualquer hora do dia ou da noite que a moci nha do rme, começam os ph c– nomenos de trans porte de obj ectos, corno folhas de ro rtas gue se tm~s portam in– s tantemente deum logar pa ra outro, ruid os, pedra,ias, quebrn s de louça~, etc. Logo que a mocin ha des pe rta cessam os ph enomenos O fac to tem ca usado rum or na popu– lação do Joga r, princ ipalmente aos espi– rit ist.'.lS, com exccpção dos pro fanos que desc reem de tudo e att ribuem o pheno– rn eno a urna illusão das pessoas que têm presenciajo o facto . Porém, a coisa multiplicava- s e e espe– rnnios a queda do scep ticismo quando a consciencia da verdade desperta r o a ni– mo des5es end ureciJos. O caso é di g no de es tudo e não se desp reze-o por ~e trata r de phenorneno que denota111 um g rá u de medi umnidades aliás rara entre nós . E' -c1àro que a srta . l\ la ria dos Anjos é l1lll mejiulll excellen– te que pode ser, dev idamente desem·ol– vida, de g ra nde util1,iade á ca usa e:;piri- tua1is ta no Brazil. Du ' Peusa/ll c;zto" • 1 1

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