Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 09 Setembro

A lm::i e Co rncão-7 , ,, , ,, ,1 11 111,u 1u 111 11111,,, 1., 1; 111 , 111 ,u,i , dn nãn "e pode l uct::tr. frente a Íl'-'11 t e pnr– q ue ª nn · ª vontade para i-so niin se en– âontr_e ~ducad~, !"efugiemo-nos n a ::L"piração ~11? idernl mai JU ·to, mai e levado "mais pro– P!Cd ao no os destinos além-tumulares Ou ::un ª. meditemo em vacillações nas c~~se- d os no.;:;os d~as npl'esentn nd o tenden cías pa– ra a, co nce p('ao tu rbilhnnar de Descartes e do vortice as~ignalado pe la v i ão genial de Hel– n:ioltz. 1\[u1tos ~xemplos desta nattireza pode– n am ser colh idos em outras sciencia si 0 carncter de 0 te a rtigo o comporta;; e. quene1as da 1 e 1· - d ' · ~ isaçao o anhelo que nos JJerscg-ue, em n ova- encarnaçõe mais dolo– ro._ as ainda. E a_sim Ludo . Qu 1 e o invejoso ~aiba cnmbater a inveja, pl'emeditando d e - pnJnt·-~e de tudo quanto po - úe; o cole rico a ouvir ,cm represalia- tudo quando vive r susce1Jti bil isn l-o; o egoi ta, a mnuucia1· em tnda a linha: o sen uai, um elos mais infe[i– Sf>s. a e libPrt::u- das emoc:-õ~s bestialisado– ras. gTo.s<> iras da carne, ek.. et<'. Fiz esta dig 1·e.;;siio visando provar aos ete l'– nos d esconte n tes que o rotulo de n ovidade nem a glo1·ia de um g rande nome n ão bas– t am , por si sós, para emprestar inamovibili – d ad e a quaesquer acqui ições de ordem intel– lectual. R,,peti111 0:;: pnni o c rente' sincero, niio lia covard ia , Prc,·ejn .ª. ~bjecçiio que pretendesse appli – car ao e ·p1ntismo o mesmo processo de jul– gamento. l\fn,; a re po ta exacta se contem n o ~rec·h? ma~i.,,tral de Al lan Hardec, traça– elo 11 pa½tna 3:J da Ge ne· is, segundo a Nova J! eve!aç·iio: « O es piriti mo, marc hrmrlo com o rrop:resso, não será jamais exced ido por– qu , s i n ova cl!' co be rtas lhe demon st;·arem q 11!' está C'lll C ITO snb1·e um ponto clle se mo– difi<'ani ne · e ponto; i umn. nov~ verdade se rC'IPvar. C'lle a,·ceital-a-á. Pode l1aver lucta: fon;•osamP nte h averá do– rc,: ma lllna e outl'::u; . t:'rã.o ,- ustC'n tadns Yic·torinsamente. j,i pela :;,; ·i.stcncia clP pl'o– kc·t11res invi;;iveis. j;i, pela sercniclade fvrta - 1>,•edum ela \'ercladeira Ff. M1111ocl L eonardo ---------------- PORQUE PROPAGO O ESPIRITISMO E:: -t.iu n.b olatamcnte cnnven<"ido. por um a lon[!u l'Xperiencia, •tue Pn trP AS fo nn as <lo ;,enti1· l'eligio~o d:1 uctu:1lida'10, a mais apta ao ervi\·O cl.u. n·g·P1teraç·ii,J huarn11a é o e;:;1>i ri– ti:;mo. Pa r.1 C'()Jll n1·ovn.r o ac-Prto clP~ta affi rrn ::i ti \·a 11,i.o irei rebu:;ca1· arg11me n tos no proclig-ioso al'senal da su:t. ystf'matir.n.çiio, apezar de am– parada em clo"ume11tuções rigo rmw. q nP. o ex– pPrim1mtn.l ismo lhe fornccf' a c::ida, instante. Di~se e rn pri1wipin;; achn.r-se cs ' a doutrina f:1d11tla a p rumn,·e:· o moyimento regc• nPrncl,H· da c-,,;pPc ic h n1n ana co111 mais (•ffiPnc-i~L d n q1w as s ua: com petid ora O aC' pLic·ismo :LrnuiPn– te Pxig·p fa,• to,; como unic:1, verifii·n~·:in ,,.1,i– ti,·a d, n1!or 4u ;;e de,·e concC'd,•r n :il lP"n– (ies d.e alc-11 n,·c ·ocinI corno a tJ ué' nra ;~,, · lJ l'POCí' II pa, \"a 1111is, po is. nos fa<'tos, O que , ·<1 11 lixar ª'Jlli. pnra meditn.\':Ín rle aclept.is e rn"io n.<l<'ptos, accPnt11a i11illucli\·e l– lllí'll1c o hPnf'firn Pffeito proJuz idn p1>lt1 "~pi– rit,i.,;100 sob n' com; ' irncia:; trun .;via<las nns des– Yilr,:-: da c rimin:1 licl:vl<'. J\1 .,,-JLJ·se na untig..i Un i:l::> E sp iri ta do 131-a– :,il. Tocln,; as n.oiLc.3 e u <'xpunha n. um nume– mso 1,ublico os prin <·i µi os de moral e levad is– sima. que · Y!'em eodific::i, los n as ob ra de J\llan K :ulec. Ao terminar n<Jn e lla;; di,se rta– ~·cies sing-Plns. i n istia co nstantemPn te, na u r– gc•nte np,-r,..<s icla.Je, no inaui ave l e,;for('n · de e11d: 1 nm rC' formar o proprio caracter, t,1 rnan– do-o ohed i<>ute ans eonv itPs do Evange lho. D,•s!'n lrnva a ira('03 fo rtt•s o fntu,·n 'file a~uard,int ao· espí ri tos perve rsos, obrigados :í. travess ia. h orrive lmente dolorosa, elas c n– carn,t,õe exp iatn1·ias. Por ruais fo , mo.,a e raeional que 110s pa re– ça nma theo1·ia, f semp 1·e inq11i aacl.n. ele sub– ,icctivi,;mo se<'Lari:;ta prlc, a<lvel'sario:;. 1\íps– mu expondo-a nns m •lhorPs tennos e0m jus– tifi 'a.tivas l1 a.uridns na seiC' nc ia <"Ontempora– nf':l. ltu.vedt ,;pnlJ,re nma ela. ~e ele E8PlHI– 'l'0:3 FOR'l.'E.:-, em attitnde de rrprovaçiío a tu<lo qnanto appnrcça no mundo dlJJ:l icleia:3 sem o consPnso dn--; ac·adcm ias. O t•rrtn i-\ CJ.Í.,e e.~te m<',,mo consenso varia quasi todos os anno ·. ob ·ervando- e na S<'ien– ei:t official 11111a espC'rif' de moda ·11je ita a c;apricbo J 1s a11to,es novos. Herá isú1 z11·npriamente um <1,,feiLo ele nr- ga11isaçiio no· conheciuwnto ' r úo, Tal mntabil ida<le demoo Lni apena a pre– sen('a dn evolucioni mo ind efinido se exer<·i– tan<ln tauto no <lominio (';J!lCl'Cto <'On10 na re,,.ião das unrües uh,;Lr aci,1 ,. Não me cx imi11, uun ca ele verg a taro orgu– lho. a amb i\·üo, o appgo dos bcn;; terrestrPs, a ;::i'-rl, elos pm,1,e res ani 1n:te:=: .. .. f,1wndo dPs– fi!:ir ant,e o r ntc ndim ento dos 011 vi11tcs o.– •Ju:iclms palpit:tnL<'S das con ·C'q nencia.. , tt'ni– vPi.• (l11e c~ta. paixii!'s nearretam an evo lnir ela <'~p iritu a lida.de . J'omavam p:1rte na,1u e llu a5spmb lea popu– lare; home ns de toJo - os fe itios, f' em uwi9 i1<'1 1rs 11 unt,1,va com frPCJllNtcia plJi,io11011,ius tlt•n 11 1!l'iaclorn.; d u:s vicio;; i11 tel'inrC's q11e us trnLalhu \·uni. Arnntere, p;1rrrn, que niio raro o fluxn <ln pen~ament,1 retoma qn tíie.; ahandonada~. revivendo-a<; ,;ob aspecto diverso e com te– d1n0lngià,,; de opp1>rt11nidade tran. itori0,. ~r f'– IUü:1 e.ste vhennmeno i11,;crevPr-se na vl1y.~wa COll f Ílllltl

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0