Alma e Coração 1914 ANNO V-Jan-Dez-Fasc. 08 Agosto

Alff a t: Coraçrc- 2 ,. ... ,1,.., ,..,1, u, 11, 111111111u1111,11n1111u1111111u1111n1111n11 J esn~ nunca vendeu as suas palan:1 de . amor. nunca se fez pa~ar . pe la can~ades l ue derramou sobre a m1sen a hui:nana . O 1 u ver::lad eiros di cipul os egumdo-lhe o e_ plo nunca mercadejaram com os don_s i~e;~u, :naculendo a limpidez dos seus ensi- no ! • • · · CoT'l. qu e ama rgurn., J esus, ass1-tirn~, a ')to- vas deturpações do t eu anto Ev_ani;,.:elho._. Emba.lde, D eus, sempre m1sen cord10s0, 1 manda agora os sen_s men. ageiros po:· toda ~ 1\ par te reco rd a r a L ei. de p1d~ .da let1 a a re ful .,.ir na luz serena do e pinto e ve rdade--– ~en~pre a impureza. da Te rra a turvar o ma.– nn.n cial que de ce do alto. Os qne se esforçam por me~·ecer o n?me ~e es píritas n ão elevem consentir ~ 111 _ s d~n cw, !) Ue alguem venda receita , man1f :staç_oe? e p recPs. acobertado, sob o estandarte a l~!ss1~~ do E $piri t ismo. E ·se meclium_póde ·e1· l?ª~e cur:mdeiro, pxploro.dor, phanseu, nmdilhao, tudo. menos es pirita! . Que se n ã deixem illuclir os ele boa f ~. O Es piritismo qner que o· h ome n~ seJ~m bons c:1,·itativos. abnegados, verdadeiros. sm– een ·, rectos cumpridores dos sen deYeres sociaes e reli g io os, os sn ntos devere da 1 c reR.tnrn parn com D eu~, e para com o pro- x imo. . ·t _ No seio i1n pol luto d ti cl0ntrina e.5 pll'l a 1:i,ao se pórlem abri gar os medinms m ~rcenanos, •1uando vo lunbu ia e co ns 1eutemente exp lo– ra.mo nome de J c us ! Chora, qu e o pranto é prontção, é prece J\l eu p ob re co1·a,,Lo clesanimado ! Chora, qne o pranto é balsamo sagrado Que as dores te so eg:1 e te 11clonnece. Ch ora. q11c o prJ.nto, a deslizar, parece J orclão L,~t ra l elas núcloas do pecco.do . Chora , 11e o pmnto é beijo imma<'ulado , . 1 Da m1 •. •JU J o fil110 aconcheg11:1clo, aq uece· Ch::ira , rpe o pr::i.nto o peito cle,oprime E a.Eoo·::i. a iLléa, de vind icta ou cl'ime. C'horn7 que o prant.1, lim pido, enob rece ! Chor:i, iue o pranto p urifica as nt[l,goa P, b,·as dores n as S[l,]g·adas 11goas. C'hora f)a e o pranto é prova çiio, é prece!. . . RAUL :\I AC!IADO 1\ssisteneia aos ---- .. ·-··· Neeessitados A maximn chri tã fóra da Ca ridade não ha salvação. qne é o Jab[l,ro de guerra elo mo– derno exe rcito de hri to. composto de t oda alma ele bôa vontade, de toda a a lma sin ce– ramente diwotada. á Fé, exprime niti cbmen te qu al o ponto para onde devem co1w~rgir to– dos os esfo rço ele caclu. nm e mux11n e ela collectiviclacle - qu ~ se fo rmam , que :,e trn– çam caminhos atravé ela miseri a huma n a, qua i infi ni ta, de t:i.o g ra nde, tão acabrunha– dora, tii.o altin cean te. Em B elAm, ne tes ultimo anno , a orte elo desventu rado tem inspirado a. muito co– raçõe verdade iramente digno de se rem cha– mados filh os ele D eu a creação de va ri as institn içõe humn.ni h.ria cujos ben liC\() di a a. cli n. se p[i,tente iam ao olhos do publi- o agrade ' iclo. As iniciativ,i pe soaes t m::tm Yulto,- co– lhenilo benc:an , semeando c:rnfortos. Tão quer<imo n o referir ás ocieclacl s part icula– rc;::, de acção restricta :10 circul o dos a.ssoci– nclo . Bssn ·. fel izmente, encontram- e a. <'ada, pas- 0. Conven cirlos d que sómente pela oli d:1- ri ela.el e na desve ntura. podem sei· fortes, os h omen s .·e con g rega,m , se frate r11i;;nm , se promettem expontanea e rnutu:imente eterno apoio. Asssegnram o futuro elos que ':1m a.m– caso a mo rte os surprehenda 11:1 jornada · ella h a-de ch egar um dia; é preciso e.scar n.cautell aclo, q ne a ning uem é d11 clo sabe r o d ia de a.manhã. Se o h omelll t iv~s e co n stm1- t emente em idei a n. lembrança elas s urpresas, da morte; se n li.o a e.;;quecesse tão freq uen– temente. quanta modificn,li.o em 11ossos ha– bitos ! Quantas de e jos ele vin o-ança immecl i,i– t amente sopi taclos ! Quantas i~juria,; percloa– rlns !_ Qua nta,; loucuras, erufim, a tempo c,rnt1das ! l\l11 o homem e quece ,i m orte, esq uece !)ue uhi, n o mesmo in ,;tant cm que ergue um braço para ferir . e ll a p'de attin– g-ii-o, prostra.'-o ine rte, ab11ticlo n o proprio acto iniqn,i-! Ao h on1 e1u devia s ~r uma perenne e c.Lpital preocc upaçiío o estar prepara.do p a ra morrer, para aprn;;e nta r- se ante o Senhor a dar cn nta~ do u-n que fi zem da fa culd ade::; qnP lhe h 11Yi am s ido coneedidas. T cil, p o rêm, rara.m 'nte se el:í. ! Vo ltam t odos os e forço para o futu ro d o filho, , o f ut nro <la fami– li a, compromettenclo mu itas yezes o p roprio futuro espiritual, na aq uis ição illi cit:1 de bem,. 1.Iaitos, C)m:) diziumos, e con g rega.m 0 111

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