Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 07 Julho

J\l ma Co raç:io-7 • • •r r!: 1,r, , 1 , ,1 , rr sr a : 1 , , , 1 , e r 1 O testen1unho dos faetos Uma lti1.;tori:1 sinouhlr O dr. \ V ... ba tante conhecid'> em Nova-York re olveu ha al guns anno", não fazer visitas ~1 od icas a domicilio, reservando-se simplesmente a receber os clientes no consultorio . A 17 de fe \· ereiro ultimo, acha•_;n- s~ com sua e~pOS(I na sala de j antar, quan– do entrou O criado annunciando que uma menina desejava falar- lhe. E~xcu~ sou-se o Escu1apio, allegand~ nao sei hora de con ulta; insistiu, porem, ª me– nina para qu~ 0 criado fosse entende r– se com O medico que es te resolv eu-se ' · t D e recebe i-a mesm o na sala de pn ar. - sejava a rapariga que O ,ateno fosse visita r sua mãe que era pobre, es tava ' d s ar muito doente e morava elll uni O - rabaldes mais distantes da cidade- . Apesar dos ro rros da afflicta r.'.lpari ga, n se1I1 ·1 n - eia oara o ho. pltal. Pensae sr. ª no perigo que co rre vo sa filha. - ;\Jinha filha ·e não tenho fi lha nenhuma I respondeu a enferma choran- do . -Como?-Vossa filha, aquella que fo i cha111ar-111e e é pelns suas insi ·ten– ci as que aqui me adho. - Tão, eu não tenho filha! A unica que eu tinha, alma mihha ! morreu hon– tem de diphterin e ainda se acha in se– •· ulta ahi no quarto ao lado. ' Abrindo o med ico a po rta do qllarto alludido, norou com grande surpre:w ; estend ido n.'.l enxerga , o pequeni no C'.)r– po daquel la que foi chamnl -o e veio co1r elle no auto nté n..:iuella casa . Reconhecicio o cada ver, notou o dr. que rea lmen te, a. p~quen ita dev ia ter fnl– lecido no dia an1enor. negava-se o dr. a .'.lttendel-a, nc~n ' do-a que procu rasse outro med rco. _ como se [ormam os in k'alli~·<"js A menina olhou-o com um olhar in- ---- def.nivel e supplicou-l11e no \ ani ente . Ern 187+, quando Leão \'[I[ ei.:,a ar- «In:1press i·onar·am-1ne de tal sorte O I l.)er·us" e ch" r11"v 1 se J cebispo (. e u • · oa - olha r e a supplica da pobresinhn, que quim Pec i, publicou um !i \' 1_·0 com o ti- sent1· e111 r111·r1h a consc·1e11c·,a O de\•ei de D ~ sac· atzss1 I t tulo - o san5ue r 1110 e, a sana attendei-a." Ordenou prepn rasser:i-Jh e/ vir;:cm. A congregac,:ão encarregada de auto, e t omando-o com · a n:ipanga , t ,- recer as obras, encontrnu em dito liv ro . . 1 j se achava a 11 1 ng1ram- se ao loca onL e · um trecho q:.:e 1e p,:ueceu 1eretico, e enferma. 0 \'Olume em 1.875 foi condernnado e d h . lo entraram T A o descerem o ve ,cu • su- incluído no ind ex-. res annos depois em U"1a C" S'l de aspecto rni sera\'el, Jo,,qu,· 111 Peci foi eleito pana com o • • • - " · < • • , • e atra- " " b1ram uma escada interrn1na\ ei , t , , 1 nome de L eão V!Il. te c , e, , - vessa ram Jon CT0S corredores, ª · º _ A obra ficou incluído no indcx, e ,:;, • b ·ta Llue a ni e · t ' 1· f · 1 rem a urna porta enrrea ei e , . _ Joaquim J'ec1-auc _or CIO l\:rn 01 eva- . . . d . «E aqu i yue p f 1 nina empurrou d1zen o, ., do {i «Cadeira ont1 ,ca :.-com o nome se acha minha mãe.» menina de L eão VUl e unico representante le O medico entrára_ pore 171 , ª D eus na terra. . . . . não. ão assim os d euses 11,fitllwe1 do · sujo. sern Era um quarto misernlllO, sob re urna luz e sem ar a um canto, . . ' ob re en fcrn1a . es teira, achava-se ª P 1. 11,e· T•s- . d e,sse- · ., O dr exarninan o-a, . ' o1·e- . di hten a e e . taes muito doente de P t :la urcren - ciso serd es rern ov idU cn rn OL e ,-, ca th olecisiro . • • . . . Jnfalliucis nascem, rnfi1Un•czs go_ver- na!11 a catilolicldacle, e falh ve1 e cegos desencarnam , não encontra ndo ao seu desrertnr n.'.l Patri a l~~ piri tual 11111a res-