Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 06

Al ma e Coraçao- ro 11 1 1 1 'll l' 1 1\11 UI I U,t 11 1 ttU>U ••IUI ,,_.,~ .. O teste111unho dos f aetos ~14. ~k- .}1~ -'♦' 71, ~ A PPAR IÇÕES rori ado mo,o . ponde e t ]anc:n:r-l11 e om hom olhar e ver-lh 0 perfe itamente o rMto Na onhecicla Re,-ista R dencio;1. de Ha– vana. encontramo a seguinte n :1ri10,1iva. qne traeluzimos para ciencia do n o ~o· leit r ·. A mysleriosa ca nfora frln nde:::a. Não é-frequente ouv ir 'lue uma ca a , eja vi itada p or ma is de nm pha:1ta. ma ; mas sabemos de uma que po. ue u pri,·ilegi,1 ele ser v i-itada por t re . 0 traj . r r.o nhe•:Pnd o in tant:1nenmente l·o- 1110 o ori 1;inal de nm do r t r:ito;; d, eu;: :,nte,·e ;or-';;. q'l ,, n,·am na. !:!·:ileri :i. d pin– turdS ,L-1. c:a,:i., ma 1: m :ta <liff r nça : 'lll o ro to do g·inete, no ex ti.mi n 1-o. e tas a de-– fignrndo e contrn,h ido peh, paix:i.o. Notnu t ambem '\n e o p11anta ·ma peg-011 110 c:wallo com a lamina d u a e pacl a de ·em- 11ainhaila. O orio·i1ln.l elo retrato indicado segund ouhe o obser vador depoi . fora um hom m O - tre , ele que tratamo•. t~m , ido ,·isto pela me ma µe sôa, cujo ve rdad eiro nome occultamos, como é natura.l. ele car(wtc r Yiolento e fogo 0 . ria '1: ll!1 1 paroxismo de ub ita paixão matru·t1 . en 1rmll naquella me ma _asa. entado uma noite rro lado do frg . quan'lo havia ;jií, largo trecho qu e o morado ·e da c:c~n. e ti nhnm recolhiclo. o 81·. l a~·nes, chefe <la anti ga iamilia. riu t inha s ido 11 f ela cn.sa sentiu qu e n.briam a portrL Ollt nu para ver o que se pas ava e viu, ottonit::i, uma joYen, de mais ou meno- vinte annos, de trajo branco flnctunn e. com uma. peq u , na harpa irlandeza. Demasiadamente . urprehrncliclo pn.rn poclPr falar ou mover-se, o Sr. Hayne- ·ó pnueh ob -er var , n.1 vorot:cdo, o que e p·1.Ssava. ,\ j wen avn.n,ou sorrindo e sentou-se em um ban– quinl10: pôz-se, m ·eguicla. a to~a.r o sen instrumento e n, cantar. acompanhnnclo- e. As palavras da canção niio eram, entretanto, intelli g i,·ei,;; µara o ouv inl . Cantou por espa,o de tres on quatro mi– nutos e, ao cabo a·es C' tempn. le,·antou-$e P olhou, sorrindo para o i::i r. Ra~· n e- ; enr·ami– n hou- e para a porta por o nde havia ent.raclo e retirou- e. O ccwa llo e o ginete phw1/asmns. A segunda appançuo de ,ta cn~:1. era co nh ~ido pela familia pelo norrie de o gine/e. O Sr. Ba,v nes tev opportu ni<lad.e de tratar com ell equanclnsomentetinhad z s i ' anno . Uma noute d vel'iín, e,,t,md-;, ele pé li pMta da sala, viu um caval1 0 hn1 n ·o. LJ.Lle vinha a todo galoJ)e 1 elo caminho, esporeado por um h omem -::uri o amente vestiilo. Instanta- . n eame nte occo tTC'U no moço que esse e trnnho indi,·icluo d ev i:i. s r o «g in te• ele que tanto falava . s em poder se mover. d e espanto de ter– ro r. permaneceu de µé, oh '3tT.t11do alerrori- ado a approximaçã.o ele ua e ·peetral vi- ita. Quand e~t wa prox imo, o gin t fe;1, 0 seu cocei alt,ir os clegT,1.0- que con<loziam [H) pertic , ga' op ou ~travez_ .ª a.la . ·ujn chão em d p Pclra, sub10 a g1ancle esca.durrn e cles:i.ppn .r ceu . As fcrrnclura · do ca,·all o não fizeram o menc,r ruido. . Ao pas~ar a apparição po r Jtrnto do ater· rl m ão ensag11enlada. A terc 0 ira e 1.1]tima appari ção da ·n sa da familia l layne é t:i.h z o. mo.is extraor - dinari a. Foi vista uma só Yez. mas clua pe . oa a presenc·aram: o r. Ravnc e sua e pn a. Parece-me op portnno · diz r , para m.ii nr lareza, que ox i- t irn em ri.lgum tempo. na. farnilia o t.itul o de baronete, enja ]i\"i ·:i. era. uma mi-io roxa. E -t ,Lndo m repar n.,iio ~eu quai-to el e clor– mir. o S1·. e a ra. ] a n1e,;; dispnzeram -sc uma noute a m·cupar u;n:L peça riue tinha fama de ser Yi s itaclo por appariçõe . Atrnvez o tPcto ha,·ü1, urrHL ma siça vi!l:f1 de carvalho. O r. J~ aynes conver -a,·n. e nt sun. e,;;posa, d e pé. diant elo aleg-r fo~ · rina·1clo olh ando para o te to . viu uma linh a. n Pgra ele erco irn prov iso no centro ela ,·i!ra – Gn1.dualmcnte foi dirninu inclo at · qu e se tran,;– fo rmou em uma abertur:L d treJ l oll eg-acl 11s de largo: nes o momento a Sra. R ay nes den nm grito de ten or e cahiu de -ma iada n o3 brn,os do e;;po o. Surp:i ndo dn, abe rtura via-se uma grande mão ôr de . an;1;L1e. um /etc si111ile exacto da. divisa elo ,haronetP. Niio ele tre pés ele largo. l[Ue apparece::i d e havia braço, ma ' some1tte pulso mão. T,entamcnt e som mover o dedo , de c u até a cama. (Jtm ·i a toeal-a. anelou um mn– m ento por nlli e volt,,u depo i · á vi gn con1 a n1.e ma lentidão, e a v iga foch ou - ·e sem deixar o mpuor s ignal. E' q_ua i in util accre eentar qu e o ca ·al não pas -ou a noute ne - a l ça. N a manhan eg·uintP foz-se nma in pec:çü) n a v iga. 'WCrifl cando-s perfeitam nte onde t inha appareeido a ab rturn.: rna f i em vão : na ch se e nco11trou que apreseutass o rn nor indicio elo u<'ced i.J o. A me. ma R e vi ta dá ainda, no mesmo nun1 eTo, e ·ta outra, n 0ticia:

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