Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 05 - Maio

Alma e Coraç:ão-6 futuro da alma humana entrevi ta como uma e phinge, estreitando n'um muti mo obstinado, a formula de eu egr do ap– parentemente inaccessiveis. O e forço dos pensadores parecia ha– ver se estilhaçado de encontro ao rochedo cl'esse incognoscivel tão de consoladora– mente posto em fóco no campo de certas modalidades especulativa já ex istentes na epocha em que na Grecia florescia H - raclito. Toda p ychologia entrava a rnsentir-se de uma d pre sao em seus processos in– trospectivos, de uma inna nidacle r esva– lando qua i para o aniquilamento . A es– cola materialista abrira sulcos profundo na cultura européa. Buchner e Moleschott eram semideu– ses; Haeckel pontificava no c imo fulgu– rante de seu moni mo bafejado por um sopro largo d inve ti gações minu iosas, sobretudo na e ph ra da his tori a natura l. Os e pirito · fortes concentravam- e no exclusivo e tudo das leis-cosmologicas. Para a lem cio mundo physico predomina– vam as fi cções, a. utopias sem consisten– cia vu lgarisadas por sy temas frageis que emmurch ciam velozmente ao toque dos novos m thodos revo lucionarios. Impera– vam na sciencia a r etorta, a luneta astro– nomi ca e o escalpello do physiologista. Só as r lig iões , cobertas de vetustez se a lçavam com azas tropega da fé ceg~ aos clominios eles e além de mysterios symbol isaclo in fan tilmente na fluid ez da~ divagações theologicas. A inqu iriçao no tocante á immortali– dadc da esse ncia humana soffrera, evi– dentemente, uma tremenda derrota sob a saraivada irnplacavel dos argumentos expendidos pelo po itivismo. V io, porem, a systematisaçao espirit . a inscrever-se como contendora na arena das con troversias. Mal pisou no proscenio dominado Pe– los tropheos de tanta rivae valoros . as, estrug t0 o a pupo d todos os r c 1 n'um frago r de tempP tade solta . . . autos E , pode- e affirmar sem va illação: outra nos tempo mode rno ne nhuma . doutrina a trav ssou maior somma de yi– cissitude , n nhuma foi mai caluroniada, trahida em e u intuitos, de virtuada na doçura de eus e nsina mento . Succes iva onspirações rondara_iu- lhe o berço na ancia do crime no lateiar do odios conjugados para a obra negra do exterminio. O officiali mo academico deu as mãos á cre ndice my tica e ambos d sfecbararn um fo o-o c rrado na a rmadura dos novos ideaes. lntervençao demoniaca, degeneres– cencia hy terica, loucura contagio ª ··· todo um rol de epith tos o-ratmtos a . . Jas- ::, . 51- trou- e em forma de s ugo-estão se UJ d · ciaS nuan o pelos m andros da conscien malleaveis e a hi adquirindo fóros de ver– dade irreducti vel, Mas esse triumpho foi ephemero como um sonho: diluiu-se em breve ante O rea– liSmo que palpita exhube r a ntemente na esple ndida docum ntaçao do espiritismo. Os facto constatados por dezenas de expe .· está t 1mentadores cuja enve r o·adura ' l º tra- a sa vo de qualquer uspei ta, vi eram . zer ª confirmação das vistas e aprecia– ções contidas nos monumentos doutrina- . . r.il nos a levantados sob a direcção magt S t r. de All a n Kardec D' 1 · . .pi- . ª 11 Para cá, as victorias do neo-es u ntualiSmo contam-se pelos dias de se abençoado evoluir. . ão é · e u- . mais o avançar cauteloso m1cto de . ctv1- quem ausculta as cercamas ª nha ndo · · · oJJl- l!1unigos que se embuçam na 5 bra · é a c1an- , marcha em campo razo ao gor de festivos clarins annunciando a hora da d . d'este n, _ r e empçao dos prisioneiros 5 _ . u nd o que quizer em commungar ª 110 tia do Be n . . os stJ· . 1 , na pacifica obe ctiencta a bhmes p · receitas do Evangelho. Vianna de Carva,lhO, (Da União Postal)

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