Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 05 - Maio

mesmo ponto e objectivando o mesmo ' fim , embor a emprega ndo me ios dive rso e seguindo differe ntes caminhos . E não sou o un ico a aspirar e a ama r o bom e o bell o ; não sou o unico utopis ta e.ª prova mais cabal de que a co nfrater – nrsação é a aspiração max ima de todos os filhos de De us . está na a cceitação un a ni– me, no appla uso vibrante a proposta da fundação do nosso «Institu to » nos moldes já conhecidos e da «Confederação Espiri– tualista do Bra zil», a qual va i trabalhar no sentido de cong regar todos os elementos espiritualis tas, v isando tornar dessa fo r– ma ma is proficuos os ens inos espir itua lis– tas e a união e confra te rn isaçào de todos os seus membros. Essa prova r obus ta de que que fa lo , e tá consubs ta nciada no fa cto de ter pa i·· tido de mim, espír ito infe ri or, obscuro, sem impor ta ncia, a proposta da funda– ção da grandiosa instituição, mode lo de sociologia chri s ta n, e immedi a tamente acceita e log o torna da um facto, por uma numero a e se lecta assembléa , da qual fazia pa r te e lementos diver sos, que a lli se cong r egaram quasi exclusivamente atrahidos pela ob ra excelsa de pr otec-ção e ampar o aos pequeninos desampar ados. E ma is- por de liber açilo una nime ficou resolvido que um dos principaes escopos da «Confederação », ser á o ampar o, a protecção incond icional ao "Instituto Pro· fissional e Scienti fico Nina Ramos » · Chegados , po is , es tão os tempoc;, em que os homens devem reconhecer e v.lo reconhecendo a necessidllde de se coi:– gregar em para fins mais nob r <"S, mais altruístas ; chegados são os tempos em que a humanidade deve , compe ll.ida pe la ~ergasta da dôr , a comprehende_r e pra– ticar em espí rito e verdade os ensin amen– tos sublimes do Gr a nde aza r e no: . ,\mae– vo uns aos outros », u nico caminho que ª conduzi1·á á perfe ição á fe li cidade. ' he . Para que a huma nidade torne con · C1Jnento de se us deveres, de s ua g enese e de seus fins a hi es tão os tormentos de toct ' d ·ta l a do ª a sorte à sacudi l-a , a espe 1 · somno de mate r ia lida de e rn que_ te~ estado até hoje mer D'ulhada . As d1sco1- dia ' as guer ras , as g; a ndes catastr?phes, o. crimes hediondos, a fome , derivados A lma e Co raçã o _ 5 o mo~o de pe nsar, sentir e prati ca r da huma111dade , verg a tar -se -ão vigoro a– mente a té que vo lte a r etomar o caminho do Bem, da Espiritua li dade. Ai l daquelle que o não fiz er 1 Os mag ni ficas resultados que as dôres filhas da sua propria infer ioridade vê~ oper a ndo sobre a humanidade, ve rnol-os na sofreguidão com que procuram os homens se cong rega r pa ra ma is fac il– mente, em esforços masculos, potentes se irem liber ta ndo desses males e a ce n~ dendo pelo amõr , pela confra terni aç.lo aos paramos da luz e el a felicidade eterna . P or toda a pa rte se fa la na confrater – nisaçào ; das tribunas os oradores enthu– s.iasmados pre~oni sam, aconselham, pe– dem a fr aternidade ; os jorn aes enchem columnas e columnas sobr o mesmo as– sumpto. Vamos ver ago ra e esses a rroubos de el g ancia tribunicia, . e o lampejos ful– g urantes das pena ades trada , se os de– sejos manifestados a todo o momento. são r ealmente verdadeiros e os seu a utores sentem nalma vibrar o san to amôr ao proximo, ou satisfazem apenas um pouco da sua vaidade, ma nifesta ndo-se defe nso– res daquillo que não sentem, que desco- nhecem. A « Confederação E spiritua lista do Braz il » ahi está pedindo a colla boraç.lo de todos esses ardorosos e até hoj e pla to– n icos pregadores e defen ores da confra– terni ação. Vejamos realmente quem ama a fra ternidade . O mundo que observe e jul g ue depois, como de justiça. .f arbas R arnos Para frente os adve rsarias do espiritismo apavó– ra a celebre progressão com que se disse – mi nam os princípios structuraes d'e sa philosophia fadada a promover um reno– vamento benefico na context ura gera l das nacionnli dade . Ha bem pou o tempo s ri a por dema is teme rario desflorar a ue. tões attinentes ao

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