Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 05 - Maio

- Irmã inha. -lhe perguntou a zela– dora, ·-que se passa? - se sente muito doente? A freira não lhe deu r esposta. E a ze– ladora então tomou-a nos braços preten– dendo reanimal-a mas em vão. Depois de algumas novas perguntas obteve com que ª enferma abrisse os olhos - uns olhos azues de expressão indefi nível, que fixa- ram-se nos da zeladora. -Quer, irmãzinha, que lhe traga al- gum remedio ? novamente per g untou ª zelador a . . Cerrou novamente seus gr andes olhos azues, e continuou immovel como um ca– daver a irmã enferma . Deve-se advertir que a zeladora não Poucte conhecer nem explicar como en– trara no colleg,io aquella irmã que se achava de ma ia da e só. Então a zela dora desceu rapidame~te ª escada e diri g indo-se á madre supeno– r b. do nova- a, referio o acontecido. su in . mente, mas com esta e outras freiras. Chegando todas no logar º nd e es~av:e: enferma não a encontra rarn - havia - ª PParecido. . - Foi uma a llucinação sua, irmã~ di s- e a superiora á zeladora, é conve~~e~~~ que você jejue menos- o excesso Stinenci a produz transtornos cerebraes. A . d ffirmava não zeladora admi ra a, ª · . 0 _ ter sido victima de nenhuma a1luc1oaçã ,:, , a Jbnffi de r e- .cntão mostraram-n a urn á trato de todas as irmãs pertencentes_ ln · d. se qual das 1r- st1tuição. para que ,sses.. zela- lll.1s ella tinha vi sto desmaia da. A , do dos os retratos o d ra a signaJou_ e ntre t~ Instituição, ª madre supenora Ge 1 a i da •a· qu ",r . o e que r es1 ia e nunca esteve no in e:inc na B t . e g1ca. rnrnenta- 0 leito r pode calcul a r os co r· to que fizeram sobre o caso. Collegio Mas á tarde se r e ebeu no . . d - a ur.n t 1 d Belg ica not1c1an o e egrarnma a . occorrida na ltlorte da madre supe riora · manha. do mesmo di a. tal susto A I d ra teve · pobre irmã ze ª 0 . da dou o da corn a noticia, que ficou pnva Palavra · ·á não são só Louvado seja Deus , q~-~ J • s frei ras os espíritos que vêm Esp11 itas , a Alma e Coraçã o -- !! cathol icas «Irmãs do Sagrado Coração de Jesus », tambem se communi cam com 0 mundo Espiritual, e as que morrem se ma– nifes tam ás que estão v iva . O pobre diabo está perdendo o conceito até nos conventos ... (Do Clarim) Um automovel phantasma A r evista ing leza The two Wo1,lds nar– r a o seguinte: O facto me fo i relatado por um chefe do exercito ing lez. E' um ho– mem franco e de pido de todo o mysti- ci mo. Nao faz muito, foi morar em uma da ilhas do Canal. Ahi, elle e toda familia ouviram varias vezes o ruido de um auto– move i que parava na porta da ca sa. Os creados va ri as vezes foram abri r a po rta da entrada esperando a chegada de algu– ma visita, porém nunca encontraram o menor vestig io nem de automovel nem de pessoa a lguma. · Meu amigo notou que o automovel pro- duzia um ru ido e pecial como os ele an– tiga con trução e que o phenorneno tinha togar em di as determinados da semana . .Procedendo a indagações, soube que um anti go proprietario da casa, r ecente– mente fa \lecido, po suira um vehi culo na– quellas condi ções e que em certos dia da semana dirig ia-se ne lle para o porto á e - per a do vapor que trazia a corr espsnden– cia. Cumpre notar que o ruido do auto– movei era ouvido preci amen.te no dia de chega da do vapor-corre io. Hudson, que escreveu livros sobre pbenomenos psychicos, diz que o a utomo– vel como outros phantasmas são cau ado pelos pensamentos dos homens chamados mortos. Tanto os animaes como o ho– mens parece que têm o poder de projec– tar seus pensamentos crear a impressao de estarem realmente presentes. - Lady 1 vJuir Maclzen ie. federação Espirita do Paraná para diri g ir os de tinos d' ssa Socie– dade no corr nte anno foi eleita a seguin– te directoria: Pre idente, José Lopc. ~ et– to; secretario, Arthur Linz; thezoureiro, Antonio Vieira Neves. ( Da Etenúrlarie)

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