Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 04 Abril
.. Alma e Coraç ã o 5 A medimnnidade e amedicina do. em fim negado pela cienci;:i official. ma i vast~, mai'> ri co em vida, mais po'. vo~clo, ma is a ombro o. e UI.o real e tão sujeito ás mesmas leis que regem O uni- verso, como o mundo materi a l existente Si os medices se cl ecl icassem com em- penho e valor, po rque · necessa rio valor para nosso s_e ntido physicos; embora para rompe r com as theorias e com os nào penetre , dizemo , n'esse novo campo methodo sancionados pela sc iencia offi- de tudos .e investigaçõe , a huma nida– cial-a estudar os phenomenos do Espiri- de continuaní offrendo o açoite de mui– tismo e com e · pec ialidade o .:iuc dizem to males pela io·no ra ncia dos medices. particularmente r es peito á medi umni da- Que é a loucu ra? enhum medi co O sa– de, encontrariam talve z a chave para co- be na verdade, r gistrando apenas O ef– nhece r muitas e nfe rmid ades m_·steri osa , fe ito que a ttribue a uma le ão ce rebra l ante as quae. ·ão impotentes todos os r e- quando não pretende encontrar sua ori'. curso da medi c ina qu a tem tratado. gem em affecçõe nevo a tão mvsterio- ás tontas , com uma io·noranc ia completa sas orno a propria loucura. - de sua origem, e que°tem pretendido cu- Qua l é a cau a da loucura ? Os medices r al-a. com a app li caçúo de drogas ma i a desconhecem e empregam, no emtanto ou menos activa , que vão lirectamente os ma i estranho proces o para curat-a'. ao e tomago para de rramar e fazer sen- Pod \é! um med ico abe r qua l é.em todas tir seus cff eitos pelo mundo da ma tcri a. as ma nifestações da loucura um simples No conhecimento de ta n tas raras enfr r- estado de «trance mediumnirnico» nos midades nervosas do cer ebro , como a primeir~s grau ? loucura, po r exemplo, a sciencia medi ca E acaso ha a lg uma cousa m::i i descon- tem fa llido na a ppli cação de seus metho- certante para medico e profano do que do e th eorias positivas, pa ra a cura ~es- a lg uma de tantas ma nifestações da medi– sas enfermidad es, obstinada em cons1de- umnidade , tão (ac is d confundir com a ra l-as debaixo de um ponto de vista pu- loucura verdade ira. ramente materia l, quer endo cncontra_i- le- Os esp iritas e os occultistas todos , bem sões cereb raes ou d fe itos organ 1cos, poderiam a ílirmar que a ma ior parte dos onde a rn a teria e tá perfe itamente sa n_ c loucos encerrados nos manicomio , por somente pe lo refl.e~o ou na apparcnc1a tanto tampo, não sao loucos e que sua enferma . cura seria summamentc facil si os medi- E' que para a sciencia medica offic ia l. cos lhes tratas em do espírito e não da ompletamcnt mate ri a lista, som nte . - ma teria. N m a disciplina rigorosa, nem xiste no ser humano O mundo da ma t_e n a os banhos de agua fri a, nem os calman– e. atacando a mate ri a sem que r adique tes, as injecçõcs , a camisa de força, po– n'ell a O ma l cuj a causa desconhece nunca den1o faz ei-os . vo ltar á saude nos r e fer i– curar á essa classe de r a ras enfe rn~idades. dos stabelecimentos. E' que mbora a se i , ncia medi ca dcs- Conh eci um joven, qu cahia com faci- c · d outr·os mundos !idade admirav ·I e cm qualquer momento onhcça a cxis te nc1a . · em \' trt ude em,umd'csse prim iroscstado dctrance. no s r humano e continue , · d'e. se e rro a confnndii- tão Jamcntave'. - Ora em estado de vig ília fa ll ava em cou- mente 110 t~atamento de muitas cnferm_1- . a incoher nte , ora pronunciava longos dadc O • c ffe itos com as a usa ; embo1 ~ di scu r ·os sobre as umptos que as pe sôas . - ·r ito como pn- d sua familia não ntendi am e ás vezes negue a existenc1a do e P 1 b _ . . d er · cm 01a a tirava-se i.tO chão convul o e e puman- me1ra e grande cnt1d a e n? , _ não conheça os Jaços de uni ão e_ntt e o er do ou puxava o move i e fazia piroêtas. pirito e a matc ria , que e ll an~m~ e ; 0 - AGEKOR fecta e não r ene tra. fund o, muito un : •ct d par a a lcançat (Do P1'tacro1·as) no e tudo da en fe rrnt a e, ., , ·ia até eh gar · ua origem além da mc1tet ' 1 (C t · ) ao campo da psyché, da a lma a esse rnun- o11uina
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