Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 04 Abril

l li- Alma e Coração -3 Porem, mal comprehe ndid o por urna ' ções e provações do nusso planeta, tenho grande par_te do~ homens te rrenos que não Ide a~s-entar-~_e por algum tempo do nosso procuram investigar o que se pas a dentro conv1v10 espmtual, convívio esse que tanto d . 'd I f e s1 mesmo e a sua ro a. me con orta, tanto me alen ta diante da Não os imiteis, antes levae o vosso pugna insana das difficuldades do ino-rato olhar para esse firmamento azul nas noites peregrinar terreno. E -assim, me.us caríssimos lím pidas de verao, e vereis como as estrel- irmãos, o meu espírito se biparte, por– las permutam se us raios de prata acarici- que em qualquer parte que levar-me a or– ando a natureza. Olhae para a floresta dem imperiosa dos deveres de pai, que pro– verde_iante, para os campüs atape tad o de cura saldar e não contrahir dividas para 0 verdura e escutac as suas supplicas ao sol, futuro, de lá mesmo dessas plaoas lon<Yi- º o pedindo seiva e Amur; admirae a majes- qua , desses recantos solitarios do Alto Ama- tade dos oceanos no desli zar as suas on- zonas, nos momentos de repo~so da materia, da ás alvas praias d e areia; escutae os decerto o meu ·espirita volverá celere ao echos dos montes, 0 murmurio triste das meu bemdito de vosso cunvivio espirita-so– noites, e deixae que a vossa vontaJe se cial, pedir conforto para reparar o dispen– torne cohesa ao d esejo de saber e investi- di o excessivo· de energias, paciencia e tole– gar O porque dessas maravilhas que se e~ - rancia, que terá necessidade de gastar ciuo– tendem como fitas coloridas em toda a ex- tidianamente n'aquelle meio tão obscuro ten são do pensamento h ~mano! Estudemos nesse livro grandioso - a Na– tureza -onde todus pud emos lê r e apµren - ainda. Sim, meus prezadissimos irmãos· eu 1 vos peço: confortai-o sempre q:.:.ando vos reunirdes no doce conciliabulo de nossas der os segredos das vidas. sessões, porque elle ah i estará ao vosso Abramos os no!>sos co rações ao senti- lado com a mão supplice a vos ped ir o me11to da frate rnidade, expul sando de nnsso bsmdicto pão da padaria espiritual, amas– sêr, os resentimentos de coisas paeris e te r- sado com o liquido da caridade e cozido • osso~ pensa no fogo do vosso fraterno coraçao. Sim-, renas, e deixemos que os n · mentas se identifiquem com os pensamen- meus bons irmãos, eu vos peço: não dei- 1 ab ·1 tam as re- xcis regressar faminto o irm11.o çiue vem ao tns dos sêres elevad os que giôes luminosas do infinito. vosso banquete implorar o pão espiritual, . revolver 0 ter- o verdadeiro ali111ento que lhe dá força A ca minho ! Precisamos , . ·t - 1 preparando-e; para não ~uccumbir no luctar de suas ba- ren o ando, pedregoso e e~ en, . b . 1 semente talhas terrenas. Esse pão, meus 1rmaos bem poucu a puuco para rece e r < • . , . , . t . em si O cre r- !o sabeis, e a prece, filh a dos vossos fraternaes e. sa semente bemdtta que raz o . . . .d ,. do Amor! sentunen tos. Eu part1re1 amanhã para 0 mem do bem, A caminho l da frat cr111 a,..e, , . 1 Alto Purus, e alh pretendo semear tambem Gilberto JuDior. a semente bemdita da arvore da verdade, em 11 ume da União E pirita Paraense. Ajudai-me, pois, com a communhão dos vossos benefi cos pen amen tos, pedindo ao Indo ausentar-me I Pae e ao Mestre concede r-me auxi lio para ,.,,, ,,✓,,.,..,,, .,, j que a minha vontade poss~ algo produzir. . . . dev~res materiaes I Remettam-me tambem JOrnaes e tudo Em obed1enc1a aos . d factJ res das exp ia- que sirva para a propaga nda da ca usa que são tambem um os '

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