Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março

' . , , . ' A lma e Coraç ã o - 9 niram r - , num es,orço herculeo de regeneraçao e de 1 ~~;resso. Quando elle appreheader o fim altamente As aulas evangelz'cas continua– ra11z . Meia !tora depois, a Escola si– lenàosa, foz o professor J osc' cita, o pela .fanella por pe– quenas pancadas batzâas a medo-era o operarzo Anto– mo q1u cl,amava. Antes que José o interpelasse, a voz tre– mula mas resoluta, A,itonio .falou: _cal.Ivo destas aula · ; quando elle conhecer que o ;aior bem não (! cultivar a iutelligeacia descu rando d caracter-será um outro homem, desenvolvendo r ~ eu eu as personalidades rnultiplas para que o ce– e ro e o coração se harmoaisern e se completem; para que o chefe da familia de amanhã não desme- reça ·d h O ci adão, e as acçõe do cidadão não envergo- n_ein o pae; para que o individuo intimo não des– ~int,1 o homem social e acima de tudo ::iara que 0 t. r . ' . •• 1 _mmortal, a creatura talhada para os desllnos : r!eito da e pi ritualielade, não rasteje ?ª execução d cio e pensamentos que avilt..'lm, praticados longe eos olh'ls elo mundo e sempre perto do olhar patern o 1 damoroso, mas severo e j usticeiro ele Deus, que u o vê. Dico .sentara-se, professor José. J osé, commovido: Levanto1e-se o - M:eus amigwabos meus irmãos: Não ' . · d"firn nte prele- " esperavamos ouvir hoJe a e 1 1-· . r~ d? Dico. entimca tos desencon trados expenmea- l o. tnsteza, magua pelo incidente reprovavel qu_e n~o- ivou b · legn a Jll· b"J as palavras do nosso campa□ eiro, ª ' 1 0 _mesmo, por ver que aem todo o esforço será Pcrc.li<lo, nem todo o labor foi ia util. Se aquelle qáue errou o· o ser a uJt· se acha en tre nós, creio, como o ic , llna Yez que isso acontece. . E lle se arrepeaderà e se tornará bom. - Professor : fui eu o alumao que enlameei 0 bom conceito desta Escola com tanto trabalho anga– riado por vós. Eu estou arrependido. Eu quero ser bom, mas sou um sosinho ; não tenho pae nem mãe; não teobo quem me aconselhe. Quer completar a obra de caridade? Quer jme deixar em sua com– panhia até eu adquirir forças para caminhar por mim só ? Sem diaer uma palavraJose en– ca11zz"11!tou-se para a porta, abriu-a de par em par rece– bendo entre os braços o cttl• p ado em cu,fos olltos f ulgia a primeira lag<rima r etkm– ptora. L ucza. ~ ------=~~~ ............. ~ __ ....,,......,. LICÇÕES NO LAR Impactimtando-se, .fala Roberto: A minha licção ele hoje • ioda não pude estudar. Não tenho calma, a P,ªz foge, vivo somente a ch orar. Isto assim não póde ser, que será ao amanhecer ? Observa, amor osa, Não te perturbes, meu filho, não faças de afogad ilho o que requer paciencia: doma teus ímpetos, doma; sentirás da calma o aroma s~visando a conscieacia. d. L i,cia: E ficarás commovido por teres obtido agora o que, muito aborrecido, não conseguiste em uma hora. Sirva a ti esta licção, a melhor, mais eloquente, pois illumina a razão, torna o ser benevolente. Afanoelcinlto.

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