Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março
Alma e Coração - 8 A Escola Mont) Alverne --====~~~~====--0 e • • , i~gfl t~~ . O ensmo da grammatica II AOS PEQUENINOS Sala da Escola. Noite de Sab· bado os alumnos, reit1,idos na ' -1oara 1.a secr,ão, preparam-se r escutar os exhortarõcs moraes do p,-ofessor josé. Conhec ndo pratica mente o menino o s u bsta ntivo, o artigo, disting ~indo o ad– jectivo daque lle, o nome fem1mn_o do mas– culino, os pronomes, e, pe lo~ d1ffe rente exercicio no quadro preto fe itos CO!ll au - - Peço ao professor, e aos meus collegas, um xi lio do mestre, tendo comprehend1do a momento de atteação. ~onjugações dos verbos_ a uxi l!are , e tc. Dico, levantando-se: assim como a analyse tax1onom1ca . co_nve– ni e nte se torna enUl.o dar ao colleg1al o compe ndio po·rque as suas idéas já estã!) melhor adaptadas a uma pe r cepção fac1 l e principa lmente porque se traçou uma directriz no e nsino do qua l s e não teme desviar aquelle, d ada a orien tação segura a imprimir no curso, continuadamente. O li v roi nessas condições, s e rá me io de consulta; Jamais irrogue mos a este quali– dades que ó pe rtencem ao profes or. ão entregamos a um inic iando de qualque r offi.c10 os ins trumentos sóme nte capazes de ser ma nejados pelos ope rarios con hecedores da a rte. Do mesmo modo é justo procede r com o livro em r e lação á ~ri a nça. S e ria cioso affi rmar que um effica z ele– mento, pa ra o escola r creve r e le r r egu– larmente, é a composi ção, a r e dacção. Falar sobr e o objectos que nos cer– cam, da sua importancia e a ppli caçào pra– tica, dando ao a lumr:o_ o seu proprio tra– balho para fazer a cnt, a , s u bmette ndo-o ao jul g-a:nento dos collecra a lte rnada– mente, e , uma das vantagens do en s ino moderno .. Após virão as nai-raçoes os contos, a ca rtas. Seria inutil insistir 'que esses exe r cicios devem ser elabor ados em estylo imples, claro. Ha uma ~ousa a obse rvar : é racional não conse ntir os a lumnos se e te nderem em c itações longas, conv indo mo tra r que os a umptos primam pe la clareza e não pe la prolixidade. Um facto eg-u::ilme nt a vitar-as r e pe tiçõe dos te rino . Com os requisitos po tos á m;;'lo dos que se de dica m_ á afa_nosa, pore m, n obili – tante ta r efa de rn trm_r,_ m uito, mas muito mesmo ·e póde a dqu1nr, pa ra nos liber– tarmos in-totum das malha do en ino a r– chaico e rotine iro . S. N. José: - Podes fal ar. Dico: - Meus amiguinhos : Como o alumao mais aati· go des!a casa, como um filh o espiritual desla escola• ziaha que tanto bem tem feito a um:, rlezea~ de c.°.· rações maternos, a muitas dezenas de almas infanti,, amando.a como parte iotegraa te de mim me mo, não posso deixar de me prender ao seu ao.ne e aos se'. 15 feitos, pedindo aos meu collegas, outros tantos ir· mãos beneficiados pela mesma generosidade protecto· ra, que não desmintam lá fóra os ensinos aqui rece· bidos! Todos se 1·11terro1raram -surpre· r:os, emqua,.to u,n dos altt· mnos novos, rapaz operario de 18 a 19 a,znos, procuro esc~ll· der o rorto atroz da carteira. José: . - Muito nos alegra, recompem.ando de todas as hdes, que ao menos cem por uma das sementes laa· çadas, eac?atre terreno f'!rti! e fecundo, como o teu c?r_ação, D1co. Cnntiaua; tuas P<!bvras cabem ao es· pinto dos teus companheiros que atteatos te escutam. Dico, continuando: -y 111 ag, acia,lo dest.t escola, um dos escolhidos a participar do convívio moralizante destas reuniões evangeli~as, esquecendo ,os conselho e as exhortaç~s P_ rod igahzadas, deixou-se arrastar por companhias VI· ciosas, sendo encontrado, h0ntem numa taberna, be· bendo · ' · no i:ieio da algazarra dum grupn de desoccu pados. Quero Crêr que seja a ultima vez que isso ac?ateça. Elle é um novato ne~te recinto. Ainda oão foi envolvido pelos effiuvios poderoso, dos nossos pensamentos congregados na pratica do bem. Ai nd a não alcançou o alevanlado ideal do~ que aqui se reu-
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