Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março
tenteia a responsabilidade tle pensar: por nossas idéas, sem um gesto mais que idéas, podemos destruir ou auxiliar um sonho q ue levanta vôo duma a lma para :doces e abençoadas terras da !'é. para a claras regiões oArnor! Como seria immensamente humanitario que lod~ a vez que ao nosso conhecimento chegas e uma aspiração justa, um ideal nobre, elevassemos o aos– o pen amento 1mploraaclo A'quelle que tudo póde a sua realisação ! . Onde -quer que eja, parta de quem partir uma ~~éia perfectibili adora, amoro a e digna, pelo que or, deve merecer o concurso efficaz elas nos as sym– pathias ment.'les . Isto é que é preciso ensinar a~ povo. O caracter das nações se modificará; as cn· es serão minoradas; a fraternidade virá pouco ª pouco florindo desabotoand o da alma humana, á procura da Ia: que baixa das altíssimas _regi~es 00de os grandes illumiaados sonham, sob a irradia– são poderosa das graças di viaas ! (Continúa) Noguefra de Faria. OEspiritismo no pulpito O reve rendo Arth ur Chambers, vigario de Brockenhurt · Hant · (Inglaterra) num serrnilo que pro~~ncio u e rn Londres fez a seguinte interessante declaraçno : "Affirmo q ue as maiores provas da ve r– dades da religião Christã se e ncontram nas dout · . . . ri'ncipalmeote nn as do Esp1nt1s1110, e P .. Alma e Coração - 7 qne não se c~nhece e_ qne não convem conhe– cer-se pela rhvergen cia que trazem as ideias e s~ntimento P.~ec?ncebidos ao influxo das paixões que a fe c ga alimenta. Entretanto, ~e procura sem ler o Novo Tes– tamento, saberiam qne o~roprio Jesus disse ·-– '•.)~ni~s da coisas qne eu vos digo, não po– dei a111_da ompr _il ender, e_ tel'ia muitas ou– tra a dizer que nao poriereis comprehender ei porque vo~ fa (_() por parabolas, porem mai~ t,irde vos enviarei o con olarlor , o espirito de verdacl , que re. tabelecerá todas a coi a e vos as explicará toda . 8. João Uaps XIV e XV II. '' E os factos q ue a hi sto ria no. relata. bem demon tram q uan to a humanidade era inc ul – ta naq11ell tempo, isto é, ,q uanJo o Oivin– .)Jestre baixou á terra para dar cumprimento á lei _0 11 ao · propheta_s.. E de par com a igno– ranc1a _campeava o_ v1c10 no se u maior gráo, 0 despoti mo as nrrna o aspecto dantesco elas orgias, e as im engolfarlo1:s no loclacal dos cri– me , os homens_ perderam toda a noção do bem, todo o sentimento de amor ao prox imo. g , eis porqne o Di vi no Jesns, esse espirita presciente e immacn laclo, ,,eio entre os ho– mens dar o exemplo de moral, de paz ele amor; mostrar aos sen irmãos encarcera'los na mate1:ia, q1_ial o cam inho que deviam seguir, sem desfollecime1_1to, para gosarem de uma par, e f'elicidarle relativas até a cons ummação dos facto , isto é, até <1.ne se cumpra toda a lei e os 1Jrophetas Ora, se o Ohri to li sse :-"Emqnan to não na , os Esp1t1tos cummunicação entre nos e dos lll Ortos o que é um facto pa saro ceo e a terra,de morlo nenhum pa sa– rá da lei um . 6 r ou 11m 6 TI L, sem que tudo se cumpra, _porque não procurarmos ob ervar 08 5811 s ens111amentos, o seu exemplo. mode– demons - !ando O no so caracte r por esses tracns incle– leveis da morn l q ne Elle nos ve10 trazer?! travei ' E · . . e us mo rtos, e u mesmo v1 amigos rn . . rnu· ·d iram arnwos Itos dos meus co nheci os v 0 fallecidos . . E · . d do e aux1hado u sei bem que so u aJU a . eni prehend1 o que . rnin ha ob ra . Nunca corn . . d De ,s" ~tgnificavam as palavras "Espint~ e At _ e · ·t srno go inquanto não conheci o Espin 1 . · ha ra . . . ·r e sei que sim, sei o que s1gn1 icarn . - - 1 influen- ~entalidades d o mundo espintua i ,, cianao as me nta lid ades deSt e munl O · Pela causa --- -~ 8 . . ção a alrna pnvo- ar~ , 0 ntnuos entri stecer O 001 1 1te· ~r~ebemol:l e,m e ~e de mai:roas, semp re q p gesto de m ao h~;ta• pes oas illnstradas, 11 ª~ qne 11umil le– lll lllor, lançarl.o sobre aque mprehender, em- b 0 .~te procuram estudar e 00 1110 ele Jes us. . 0~ 1 Palliclamente, o EJva ng\e vae con ta rn 1· ll um mal chronico <". q ue_ 0 e!,se syste_ma rlªntlo com caracter epidemi e 9' paresa aquillo e e 't• • . coro a ri 1car e condem 11,tr Para q ne a va id ade, orgu lho? Hyclr;;.s ter– ri veis quo têm sido a causa de tantas quedas physicas e 01ora e ·? ! Os factos estão patentes aos nossos olhos e quero conl~e~er o Evangelho, aqnelle que ~e julgar chr1 sta9 e proenrar an.J_ly ar com crJ – teril) e imparciah rlade ele esprJto o multi pios phe nome nos q 11e . pelo estudo do espiritismo a n atureza in visíve l nos vem offerecendo ha roais de meio secul o a esta part , não pode– ·á 118 rrar q ue os tempo che~aram e que se ~sti'iO º restabelecendo e expl~ca nelo todas as cuisas q ue n~1q 11ella época nao poderam ser cumprehendidas 1 pe 1 lo homertits_. 1 ,, . . Elle é O canso ac or pr0ma 1_r o, o e~pmto de verdade'' que nos vem expli car em hngua– em simples, por~rn, clara e s ncc111ta, o que ~ão nos foi poss1 vel c,1mprehencler por pa- ral.Jola. . 1 . • . . ão regei temo,;, po is. a 1 0 1 1tn na espirita, antes, est11clemol -a e estnclemo\-a ~om fé, com . or porque ella é o mana_nmal mexgotave l ri~ ve rdade Divina, a l_nz bn lhante a g niar os nossos passos ao camrnho da regeneracão. Gilberto Junior.
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