Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março

comporta altruismo, dedicações, bene vo– lencia - excell entes productos ... ·ó para composição de tratados fast idi oso . Alma e Coração-5 Fé e Resignação D'abi , o afrouxamen to dos laços mo- ~a es entre a famili a humana, a tendencia Para as vic~ssitudes da vida um ª animalisação dos instinctos superiores , só balsamo existe: Fé e Resignação. 0 predorn ini o do utilitarismo sem entra- Fé, porgue se possuirmol-a ve– nhas arvorando como direito soberano o hE;me~te , ~amais duvi~aremos da direito da astucia, e da fo rça sobr e as pre- m1sencordia do P<'.1e, ~ 1 to nos tra– r9ga tiva da Justiça. rá como co rollan o 1mmecl iato le- Não se deve ir buscar outra origem ao nitivo ás nossas agruras. desenvolvimento do socialismo r evoluci- Resigna"ão, porque se ti vermol-a onario. em no sos corações, supportai-e- Sentindo O proletariado o quasi abso- mos sem mu~mu rações. ou deses– luto descaso por suas aspirações, troca o pe ros as at~n~ulações rnherentes Platonismo da di a lecta pelo argumento ao nosso ex1st1r. . da violencia. Uma é comp_a nhe1ra da outra; .E' senhores a logica do estertor substi- não nos é po~s1_vel desannexa l-as tuindo O h . da r e ignaçao. E, na sem nosso pre1u1s_o, mesi:no porque verdade, é e~~:~~fficil se r-se he roe com são 1 tão nece~s~r:s á vida f~spiri- o estornago vas io . tua} coToº .º cl:' e ªªct~ª· . o áog~ e Esta .d õ assia-na lam os ef- o p,LO S<1. 1mp1 es en 1ve1s vida f . cons1 eraç es º - □- 0 -pora1 e1tos imperativos dos cabedaes scient1 - c I . . . - cos sob f d s pe i 1 dores de se- Sem fé e res1gnaçao não pode- ' re a r e orma o . l - b t - Parar •a . m impedindo remos eva r a om e1mo a cruz tenaz1 v1.ade que cl?ntu;uªctos presenti - das nossas provações como sem mente a rea 1saç"'o - · · I rnent ' . 'd nas exhorta - estes nao sena poss1ve as aggre- Çõe · do P:ºP~e t1cos contd1 os eculos - crações molleculares e, porta nto, a s os 1mc1ados de to os os s 6 • ,t;ida animal Por to das artes s 111 - · flu e . sua vez o enca n O'ani saçôes As fl ores, sem orvalho, fenecem; pr· ~ 1 c 1 a. mais de pe rto as or~tos afi na- as almas, sem fé e resignação 1 v 1eg1adas aos temperame · faltem ' do ' d . chroma- · r s segundo escalas , g r a ações ,_ . ·s das ssim , pa ra bem supporta rmos as i~ mo_s access ive is aos se renos exrn.S i nossas provações, que outra coisa eahsações estheticas. do circulo não são que um amontoado de do- d As massas demoram aq: 1 er? e· obr-as resa empoJgar-n~s a alma para sua t ª Perc pção ex igida á rnaion~ t%acte purificação, prec1sas nos são a fé e rabalhadas pelo cinzel da gent a 1 ·a- a resi 0 ·nação. p d ara as apr ec1 e d . . on o em confronto p, . mer Estas evem ex1 tlr, em no sas ~õe do se nso popular o canoro ges or- almas, intensa , gra ndiloquas, fir- as sonatas de Beethoven, as pomPª_ ou- mes e inabalnvei . A primeira che t w g ner os ª 1 r · - · 1· l b raes do ,excelso a ' inia nos tão prox1ma quao poss1ve ea que d O nostalgicos dos nocturnos choP da de transporta montanha , de que nos e uin lado e do ou tro a valsa ª ~~ga por fallou J es us, que ·outra não é se- 0Pereta e vereis a escolh a deci ir-se não á. fé immensa, perseverante e e 5 la ultima inques ti onavelmente. 1 . a-se confiante na bondade do Pa·e a se- O ' . a a pP ic , . . . que ·e disse da rnustc . rnani - o- unda , o ma is pro ' JmO poss1vel de com . . ás demais e t . f . f rnm1mas variantes. seu expoen e max1mo, que 0 1 are- estªções do be llo artístico. . nternen- signação de J ob. t Qua l erá, pois, o facto 1• eaunea amen- ~se ti vermol-as, assim . ert~ as t~ actaptavel ao serviço do congr ç nossas provações s~rão soffndas geral de todos os povos ? . evano·ellcamente e mnumeras be- ô . - nesses nos proporc10narao. (Continúa)

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