Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março

res não só p lo seu va lor litterario, ma espec ial.mente como demonstração da vi– ct?ri a alcançada pela n ossa doutrina, que foi coroada por innume r as salvas de pa l– mas que constantemente interrompia m o orador, como pe lo juízo ser eno que pos– . am faze r, quantos, te nham conhecimen– to das palavras abaixo transcr iptas que · ão a expressão fie l das conquistas e aspi– rações dos nos os ideaes. Alma e Coração 3 Mas tambem, quantas iniquidades per– pretadas ~ ombra desL principio, na.o r aro desvirtuado ~bre tudo em ua appl i– cação, pelo frenez1 da paixões revoltas como vagas no oceano, se entrechocando em cang lores de tempestade? Parec_e que todo e se palpi tar da s ge– ra ções v inda.- do fundo da histori a, a rras– tando um corte jo tumultuario de \' ictorias e de quedas, de esperanças e de alentos r e presenta a elaboração doloro a da' ................................... · communhões ublirne , para a · quaes O nosso illustr ado confrade depois de marcham as nacionali dades cumprindo ~m inspirado exordio com r elação ao que os cyclos de seus de tino fu lg urantes. tinham dito os oradores que o precede- Em meio, ao frago r da P lejas traba– ram pto ela lha ndo impe ri os, raça , collectividades ntrou fra ncame nte no assum , seg · cada qual ma is diversificada em sua · ma- umte ma ne ira : ni fe. tações, sente-s o inA.ux:o da d ivina «Onde a pa lav ra de fogo e de luz, ª vontade, a justando o m io co mi co, o Ii– expre. são ao mesmo te mpo ardente e vre a rbitrio e va rios outro coefficiente. , aveludada, lev e como um suspi ro, pu~a afim de penn itti r qu um dia e r estabe– como um Jil az: a doç ura e a impooenci a Jeçam no plane ta a concordia e a paz de. se idea l da fraternidade pairando tão como eclosões soberana de um formida– alto no céo das nossas as pirações, que se ve l a pe rfeiçoamento. afigura aos incréos corno verdad iramen· Ce rto ne a obra de Titães va le por te inaceessive l ? 1 ! . muito a nos a coll aboração co nsciente, 0 Existirá por ventlllra O molde a rti st 1• e forço systematizado lap idando linha a co para de finir estes enthusiasmos sem linha, o bloco das in tituições e e~ e amal– venigem, esta luminoza ancia ? e nos:ª gama de somb ra , s u(fo cando no e rro, alma sonha ndo com as porvindo1ras érns nas aberraçõ s de todo os fe iti os o s ur– que de facto con g raçar ão no a mor a hu- tos da consc:encü1humana para o esp len - manidade intei ra ? ! 1 • dor da es piritualidade. . • ter ma nep r Senhores, poder-se-hia indagará qua l - ão, senhores, sen a m1. · · · fó · uma 1 ing ua toda de harmonias ro~badas dentre a · nnas actrvas que cara te ri - a • qu 1 zesse- za m a nossa sciencia cabe a preclominan- rnº coro ~as esphe ras dde oiro, ~:pid;s ~s- eia na comp leta objectivação do prob lema os chn sta li zar vazan ° em o.ta ) t 6 d espo que ora nos preoccupa . rophes as emoções que em n 5 · d'_ a f . a na u e- Se rá porventura á scieocia com as cçaé nessa conquista lon~ inqun~ de nossa suas constru cvõ s abstractas, os seus me- o da qual se move a cai avp ias thoclos infl exíveis e as suas Yista a rroj a- :ªÇa propellida inva ri avelment\,:i:; l. das tenta ndo escalar o alcantis do inco– in vencivei forças da evolução uni o-noscive l, as muralhas tenebrosa com Fraternidade! . r a do até ~ue a natureza circundr1 sempre a ulti– Ern torno deste anhelo igno ·t . mas r azõe de s u. eni ,gmas irred uctivei. ,. ho· a ntas cog 1 ª Je da fer eza humana, qu da ci- Mas nós sa bemos que. cwton, Kepler, \:~e se agitaram desde O alvorecer B e r ·chel, Lapl ace... sondaram em todos VtlisaÇão? . 6 . foram os senti do os s icle reos abysmos urpre– . Quantos poemas de acn ci~ usto a o he ndendo no ile ncio da noites conste ll a– cinzelados e offerecidos e m holdoc ·sobre das, as lei cios e lestes movimentos em actv · · 110 "º er. ento do seu suavJSSII ,.. sua esplendida ha rmoni:i, as con cie ncias? ·as de Budha , Que Galileo, !'\1ariotte. Reyna l, Tyn- Que o digam as r e nun c t artvriolo- da li , Fara day ... perscrutaramos egr edos 0 . estoi i mo de Socrates, e O m · da physica terr stre, desde a queda dos gio in ·omnaravel de J esus. •

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