Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez) - Fasc. 03 Março

Alma e Coração - lo (> ~ O testemunho dos factos ~ <) Uma menina prod ígi o onf rme os t r c ho , voltava- e, ora para o- v iolino , ora para o clarin te e o New York S im, de 29 de junho do com movim nto. · o- uros e nernicos da anno findo nos dá noticia de mais um pro- batuta marcava -lh o a nda me nto , che- dig io musica l. . ., !l_ a ndo á v ez a ha ter om violencia no E' uma menina de nome Don Ryan. tab lado om o eu minu culo pé inho, em com 7 anno de edade e que diz t 1· a pre n- um irritado ge to d a rti ta. dido a mus ica com os «a njos ,. A ffirma s im levou a or che tra a t exting uir- ella que um côro de «anjos» a vi ita?1 á a ultima nota da marcha . e e mo- noite durante o somno e entoam cant1cos m nto Dori d ixou de ser o g enia l dire– bellissimos dos quaes e ll a r ecorda-se pe r- ctor da or he tra para voltar as r a me– feitamente ao de pertar a ponto de to- nina timida . E m vez de con- . pond r n ca l-os ao piano, pela manhã , sem diffic ul- audação do auditorio que a a pplaudia dade a lg uma. com frenetico enthu ia mo, d e u cor- Sua habilidade como pianista, seu ta- r endo da cade ira e fo i r e fugiar-se no lento na compo ição e ua peri ia na batidore . direcção de uma orchestra, con g-uira m m do p1-of . ore da or he t1·a a to– attrahir a attençào dos o-rande mus icos. mou no. braços e apr e ntou-a ao pu- Ha pouco estreou ella na « Or hestra blico. Dori e. condia o r osto com a mao– Hall», de Chicago. templo de mu ica ela - s inhas. « a úda o publico,. _ di e elle - sica e onde existe a o-ra nde orche tr e ella ntão leva"ntou os bracinho e cor– fundada por Theoclo re Thom1 . O sa lão r esponde u á auda ão do aud itorio que a estava repleto el e um public sele to e o confundia em uma t mpe tade de applau- profe. ore da orchestra a po to . sos e i:r1-ito . a cena surge de r epente uma figuri- 1 D pois, peq~untaram-lhe : _ « mus ica nha _delicada . timida e rubo1-i a~a . E ta~a (oi ex cutada a eu g os to? ,, _ ão de ve ti da de branco e laço a m e. · Eia todo - r sponde u o criti co de 7 a nno · Doris. Ao entregarem-lhe a ba tuta no perde r am o ompa. 0 varia v zes e n m insta nte de empunha i-a em ua mao mi - se rnp,-e ex cu taram om p rfe ição a. sua s nu cuia , s u rosto e transformou de. - pane. . Elle qui ze ram exe cutal-as como appareceu toda a em?ção e todo o temor . cnt ndi a m, por ém não era a maneira Endireitou eu corp inh , leva ntou a ca - corr cta. Eu [Ue e c re v· · a ei . . . . 1 s a mu 1c , beça e fez o primeiro mov imento com a como dev ei- 1 ·nte t d p · es- d ·d d , . r pre a a. or 1s o batuta com ar e aucton a e . med ida forc"i-me poi- fa' 1 ·r 1 ·to . _ . - ze -o. ,itra r no esp1 que sua batuta fen d ia o ar, a 01 chestra ia da partitura ., 0 oh t t h stra _ . < • • a. . a n e , a ore e 1 ançando os acco1des da « Marcha Don " , em o·er a l co 11 ct u z· -s 1 · h . d · , JU e )em" . melodia e eia e se ntimento, compo ta Doris n.., ce D t - E' filh de por ella. Sylv st re 1\{illie E. R ya n a m r1 i moça · r, U e n1 e ro1t. -< a l urante a execução notava-se m sua clos ei filho d 1 S é · d b · · · · s e . ca . a . eu pae att1tu e a em n ai;uez a rt1 t1ca qu a exa l- impres or . 1 . N J um d .. · d h t d · ua me mo 1. ta . l e n 1 tava, 1ngm o a ore e ra e um modo d s u P"i-e t 1 . · ... , • • • • Cl .n e po.. ue ta e nto mus1c« · tão mag-1 tra i que n.lo era pos 1v I a bri- Doris r oi•é . ' f toti · . . · , m, na . ceu 1nu 1ca e mam es ga r duvidas, nem para o mus1cos, nem e a ua J)r-e ct·r ,. d d ze bl · d I e cç«o e e pouco me pa ra o pu 1co, e qu estavam em pre- de ida de. ença de um consummado dir ctor que ab ia perfeitamente o que fazia. ão tinha a ind a um a nno quando ua mãe Para faze l-"l aqu ie tar-. e t♦nha que

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