Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez)\Fasc. 02 Fevereiro
Alma e Coração- 8 ❖ ... O testemunho dos factos ;, ~ * * i'~ Aviso Esp iritual Do nosso confrade Benedicto Pires elo Prado, recebemos a segu inte carta que leva- mos a consideração do leitor: . «O menino José, filho do sr. Antonio Viei ra, proprietario aqui visinho (S. João ~a– ptista da Cachoeira, hlir.as) ha poucos dias sonhou que elle e sen pac luctaram co1"? ~uas cobraR, uma das quaes offendera o sr. V1e1 ra, e que elle, 0 menino, á custo se livrara da outra. E , de facto, antes da tarde d'aquelle _mes– mo · dia, 0 que O menino vio em sonho, vm na realidade : seu pae offendiclo por uma cobra e elle em lucta com outra, que matou. «Si José não contasse o seu sonho antes do occorriclo - di sse sua mãe, não seria acre– ditado•· Attribnem aquillo ao acaso, á coincidencia, , porque não conhecem o Espiritismo. O sr. Vieira, continua passando mal- fa– çamos preces em sua intenção•. Conversão de um sacerdote ao Esp iritismo O reverendo Arthur Chambers, vigario de Bt'Ockenhurst, Hants (Inglaterra) num sermão que pronunciou em Londres fez a interessa nte cleclaraç."io : • •Affirmo que as maiores provas das Yer– clatles ela religião Christã se encontram nas doutrinas do Espiritismo, e principalmente na communicação entre nós e os Espíritos dos mortos, o que é um facto demonstravel. Eu mesmo vi amigos meus mortos, e muitos dos meu:; conhecidos viram amigos falleciLlos. Eu sei bem que sou ajudado e auxi liado em minha obra. Nunca comprehentli o que significa-aro as palavras •Espirita de Deus• emquanto não conheci o espi ritismo. .Agora si m, sei o que significam e sei que ha menta– lidades do mundo espiritual influenciando as mentalidades de te mundo •. o E spiritismo já e tá entrnndo nas Igrejas. E' o signal dos tempos . .. Um caso interessante de videncia premon itoria •Em Sarteano, povoação de 6.000 almas no departamento de Siena, Italia, existe uma banda composta de 34 musicos, CUJO me ' · stre mal \' isto pela policia. por moti,os ele caracter politico, tendo resolvido ausentar-se do lugar:, se fez subs tituit· por um tal Vicenzo Sa saroll, pouco antes chegado á povoação. Para esse fim o apresentou aos music ' . os no sa lão de ensaios, ituado no terr:eiro an c!ar de nma casa de propriedade do conego Giu- seppe Bacherine. · O caso fo i que desde logo Sassaroli de– claron ao acet·dote e ás demais pessoas pr~– sentes qne lhe parecia , er aqnell e eclificio se desmoronanc1o e a todo, sepultando sob os escombros. O vacticini o foi recebido com uwnife ta– ções de espanto o de incred11iidade, a qi~e o agoureiro repli cou insistindo e dertermi– nando o dia e a hora em qne occorreria a ca· tastrophe com tal convi e ão q ue chegou ª provocar hilaridaue geral. Suppuzeram-11 'o louc,). Apeza r tl'i so, porém, fizeram vi tori~r 0 edificio fü, cima a Laixo, por engenheiro ' nada se encontrando nell c deteriorado. Sassaroli persi tio, não obstante, em s~i~s h na augurios, assegurando que a casa ca 1 quatro dias depois. . Estava o quarto dia precisamente de ti· nado aos ensaio . Os 34 musicas com pareceram com pontualidade ú reunião a que tambern foi Sassaroli, mas para s uppliear a todos q~i~ abandonassem a casa. Estarn o homem ta agitado qu e, para acalmai-o, consentiram os tuu icos em s,1l1fr á rua. Emq uanto desciam as escadas, tantas ve– zes Por elles palmilhadas, lhes repetia o me 5 tl'e:
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