Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez)\Fasc. 02 Fevereiro
brações mu ito e levadas da reg iM hipe r– ptti ica. . (E' uma das condições prop r ia a ma io– n a do s piritos na rrat ic idad · a ub- c~nsciencia ou ub limina r 1u~ outra coi a não · inão o a ccumulo de conh eci– mentos adquiridos em muita · v ida uc– ce iva , norma lmente se unifi ca com a con ciencia ímple uja ma nifestação cabe no homem ao fa lho r ecur o de seu apar e lho c rebr al .) Quando, po rém, vae modela r um or – ganismo· de d o momento da conce pção começa a a trave ar cri se pe rtu rbado– ~f sbprovocadas pe las con Lingenc ias das ª orações fe ta es . Forças magneti ca. a tt racti vas se e - t~belecem entre a minuscul a pa rtí cul a viva do ge rmen e um ponto do perisp iri to que a ella e casa intimame nt . Este ultimo é , por a sim di zer, aspi– rando pouco a pouco pa r a a ma sa do n?vo er que se organisa vae mudando, dia a dia , as s ua linha normae do mo– vimento. ó esse fa cto basta pa ra expli ar o es- quec imento de todas as lembra nças. Simultaneamente, porém. as cama das fluidi cas do mesmo pc ri spir ito vêem-se abafada sob a tor rente molecular qu e entretem a con titui çào do p lasma g r– minat ivo a té eu pl eno dese nvo lvimento. As imagen e r epresentações corres– pondentes a uma de te r mina da existencia terrena turvam-se, ~pegam-se tempo ra– riamente com esse mbutir do co r po as– tral no complexo de mu culos , ne rvos , tecido va rios es tructura ndo a rnachina viva por onde o esp írito fu turamente se manifesta rá . Razão de ordem biolog ica é esta que não deixa prevalece r duvidas sob as ver– dad-=iras ca usas do esquecimento invo– cando er roneamente como a rgumento contra rio á theoria r c inca rnac ion ista. Cump re, no entanto, a ttcnde r de pa · · agem a uma observação de capi ta l in te– re se : nem todo os nomes fi ca m na com– pleta ig norancia dos s uccessos r ea lisado em existencias passadas . Sabe-se por exemplo, que Ponson du Terra il decla r ava lembr a r-se de quando fi gurava como importante persona <Yem A lma e Co r aç ão - 5 do tempo de Lui z X IV. Corr ig·ia me n . d ' . 1 o piso ,os ma l con tado cm livro r (cren- tes a e a . pocha da hi tori a fr anceza. L ~ma rttnc vi itando p ln prime ira v · z o On cntc , a nlc do g uia mcn ionar os nomes do luga res por onde tanto pro– phe tas soluça ram neni a obre O de tino do povo de 1 rael, profer ia-os . em e r ra r uma só vez . dizendo a sim faze i-o pel . . a 1ntmção de have r v ivido outr'ora na Pa- lestina . Com o cscri ptor :.\[ary o ph nomeno fo i ai nda ma i prcdominanle porq ue sa– bia .até.o nome do puerre iro gau lez que elle animára e e r ecorda va de toda as perip 7 cias da bata lha cm cujo frarror suc– cumb1ra , prova v lmentc a lucla r com as legiões cesa riana . São casos r a ros mas , suffi ci nt como demonstraçõe positivas da re inca rnação. Os adeptos. do occulti mo nas índia pr . par aram-se , a nnos a fi o, por um loricro ti - rocíni o de e. piriLua lidade chegam ; íinal a esse recúo da memor ia abran<Y ndo muitas v idas, j;í. vivida cm out ros acli – nhos de pur ifi caç;1o. l\frnc. nni e Besant e L adb a ter cx– pu zeram em mrw istral vo lume sob re a personali dade de legone (Kri chnamuri) os compli cados methodos para: chega r-se a tão prod i<Yiosa acq ui sição menta l. I or ma is extr anha e inaudita que ella pareça aos olhos dos homens das no a plagas, embru tecido e a tacado aLé a r a iz dos ca– bellos na sensualidade, n,10 deixa por isto de ser um fa cto par a orrranisaçõe subt i- 1 isadas á custa d uma pe renne elevação do espírito ao ser nos pl anos d,1. virtu- des inferi or e . Um outro fa ctor concorrencl p rovi- dencia lmente pa ra o esquecimento ci o passado entende com as neces idades do nos o evoluir. E' d ordem moral e te te– rnuoha o e ffe ito de uma ce ie te mise ri– co r dia ;i uxil ianclo a ascens;.lo da a lmas á Fonte d onde pa rliram e para ond vo l– tam cumpri ndo os cyclo el e cus obera- nos destinos. Supponhamos que doí homen actual- mente se ode i:1111 . i\ Iorr em e pe rd ura a força de Lc enti- mento cruel ; seus e pi ri tas voltam ao e _ paço pas. ;indo pela terrivei conscqu en-
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