Alma e Coração 1914 - Anno V (Jan-Dez)\Fasc. 02 Fevereiro

• Alrna e Cora ç ã o - 2 \. vida é o de envolvimento ncadea- cendo um pequenino raio de fé, uma pe- do, é o conjugamento hartnonico de se quatro vocabu lo - fontes gera triz s do progres o do sêr. E se soubermos tudo suj eitar á mola propul ora da vontad upe - onnente di– ri g ida e eq uilibrada. a vida e transfor– mará numa v i to ri a, abrindo de louro a a lma vencedora, ao término de ada jornada da via doloro. a que [orma a ca– deia imm nsa da exi. tencias multiplas. E/mira lima. ~rafibão = -ç§ Ao OG E TRA DE FARIA Vôal Corre. velo z gentil barqulnho e as o ndas singra altivo e sclntillante. D esdobra as vellas limpidas, dt arminho, beijadas pelo so l vlvlflcantt. E vôa sem te.mer o torvelinho dos tufões, a buscar, sempre anhelante, do peito Irmão o fraternal carinho e le.va r-lhe • missiva, a mais constante : Rmlgo : o grato e pu ro sentimento dt um co ração sincero t penhorado eu vos pe.ço accelht, sim, acceltat ... S eja fraterno o nosso pensamento, qut Jesus• Chrlsto, o mestre multo amado, nos guiará ao Reino de seu P ae,. J. L. Neumann. quenina gotta de e perança . Para esses a pas agem de Jesu pela terra é uma lenda, um conto ao talante da imaginaça.o. Entretanto, se o h mens procura sem conhacer a c::iusa efficiente dos multipl o, e variados phenomeoo que a natureza nos offerece, teriam a prova eloquente, real, da cx istencia de lei sabia e divinas que regem os destinos dos eres e dos mundos, e jamais u a riam d uvidar da vi nda do Di– vino Mestre á terra. Ao contrari o, affir– mariam que Elle veio, não como um sim– ples propheta, ma como um Sêr puro dando au seu perispirito a fórma corporal humana , tangível aos olhos dos homens, para me,lhor impn:ssional- os, e assim po· derem comprehender e acceitar a moral por elle exemplificada, desde a hora em que na humilde mangedoura apresentou-se aos braços de Maria Viro-em até aquella o ' em que, do cimo do Calvari o, com um gesto de amor que não fenece, enlaça nd0 a humanidade em fra ternal amplexo, di ·– se: - « Pae, perdoa-lhes, pois não sabem 0 que fazem .> E ainda hoje, em plena luz do seculo XX, os homens não sabem o que fazeru, envaidecido,:, dominados pelo orgulho que traz comsigo o ge rmem de quasi to· dos os · · ,,,.,ais v1c1os; que enfraquece o ser ,., ~sfubemos forte, e o arra ta aos desva rios do egois- .u,1111 11111111111111t11111,1111u 1n11H1 mo, das paixões descabiveis, vao catU Pº H · h em fóra lançando a d escrença, perturban· OJe, como ontem, uma grande parte do a f' n da 11 m 'd d d b e, enfraquecendo a espe rança, c 0 1 u am a e e ate-se na d 'd d e UV! a a as th . a existencia futura; bra de um ideal vive como que á som– que não comprehende que sente affagar-lhe a a'ima of• ' mas , ,ere- eonas erroneas que pregam con tra ' · realidade da vida do alem. Mas, tudo isto acontece pela ausencia d e e st udos das mani fes tações psychicas, que

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