Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Alma e Coração -- 8 A escola lllo1it)Alverne A_ nossa esco 1 a 1 Escola font ' lverne r eabre 1 as suas aulas a 3 do mez de feve– reiro ent rante. Vae para o eu ter– ceiro a1mo de luctas e mercê de Deus, desejo a, na medida de sua fo rças , de concorr r com um pequenino e for ço mbora, . com uma diminuta parcella, par a o ale– , antamento de e gr andio o edifi– cio - o do melhoramento da e pecie humana . 1 Mais uma vez confia na bôa von– tade de todos , esperando o con– curso de muitos, porque, em inici– a tivas dessa natureza , tem vanta- 1 gens de victoria o congraçamento da faculdades que mai ha rmoni– ·am a ener gias . ão podemos ser A OS PEQUENIN OS ala da Escola. Sete !toras da noite. O professor José ent,·a pela p orta do fu. ndo. José - Bõa noite, meu amiguinho ! E ntão, eis-nos nnvamcnte di ,posto · a reencetar a jornada inter rom– pida pl)r es e. doi mezes de féria . Conver emos : quero onvil-o . um por um, como outr·ora, co1Jtan– do-me o eu fo louedo , as uas alegria . Um r u mor de passos no corre– dor, todos se v oltam como á espera de alg,,eni quef altava. E 1Lt ra o .Dico aco,npanhado de um pequ.enito pallido, vcs– tüio de luto. D ica - Bôa noite, profe sor. Bôa noite, collegas. Todos - Bôa noite ! Jo sé - Deus te traga em paz. D ica, upresentando o menino : e ·tranhos nem tam pouco indiffe- 1 r entes a tudo aquillo que se r ela - 1 cione com o e,·oluir da co lle tivi da 1c . - Professor : Sei que a matricula está encerrada ; eu pedia-lhe, porém que recebes e mai este alun.rno. ' ~lesmo, e preciso fosse, cm meu logar. E u lh'o Sab mos que impo rta nc ia tem o cederia .. . . . auxilio - 0 auxili o moral - muito - Is O não. D1~0 ! Transigirei com O regula- mai nec ::;sario muito ma · el - mento; o t,eu protegido fica entre '.lÓS. 1 • l < 1 O 1 - Obn gJ.do. J esus lh'o pagara. quente que o ma ten a . e se caso, o ges to de sympathia a uma ca usa, E cur vou -sr p ara oe!far a mão ma nifestado nos olhar es, fi rn1a de de J osé que o apertou nos braços. ma neir a durado ura e feliz o b Uo , sentimento da fra ter nid· tdc e O da 1 - Conheço-te, meu caro. A lgnma h istoria triste • • e te prentle a esta cre:inça por quem estavas disposto sohdar1e1..lade . a sacri ficar os leu eslnclos. Vamos : conta-nos quem ·1:-- • · • • 1 ellc é 1loncle ve·,o .L"' r a term,::emo-nos µ01 pnnc1• ' ., · , ' . • 1 - 1 rofessor: Encarrcoo de forntcer as n tas paln1ente, par a ser tacll a todo ', para a matricul,t ao met: amio-uinho Carlos Não sim, a todo ·, o a ttingir o objectivo I posso, hoje, tom~r parte nas antas ; mamãe esiá tio– ª que ollima o valor da obra. ent~. P eço licença para me reli r:ir. Vim apen .. ~ pedir pelo Maaoel, ínho. 5 . N. - Bem, Diro, o dever fi lial, acima de tudo. Vae, e que J esus seja comtigo.

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