Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Alma e Coração - 6 /4l <:i O testemunho dos factos (j;11 ~ **~ Auto-participação da morte Este caso succedeu quatro dias após o fallecimento, tendo sido recolhido e envia– do á revista allemà Psyclie (fevereiro 1900) pelo dr. Erbert Muller, e foi observado por um seu amigo, sr. Ernest Henning (n. 67 Borkenstrasse, Berlim) que é o auctor da narrativa. Eil-a : « Quarta-feira, 1 3 de dezembro ultimo, tivemos uma sessão na qual a velha tia de minha mulher, Cecilia Bunneister, de Strolsund, se manifestou, dirigindo-me pa– lavras de animação ante uma operaçllo nos olhos, a qual incessantemente me submet- tia. devolvido com a nota: • A pessôa com este endereço é mor_ta:o. Minha mulher se pôz immediatamente á procura de um velho amigo de nossa tia, o qual lhe participou que essa ultima fai– lecera a 9 de dezembro ( 1899) isto é, exactamente quatro dias antes da data em que tivemos a sessão. A circumstancia de nllo termos mais noticias suas, se ex– plica pelo facto, de uma semana antes de sua morte, ter-se ella feito transportar para o hospital, sob revindo-lhe em cami– nho uma apoplexia, que a privou, ao mes-· mo tempo, do uso da palavra e da con– sciencia, aos quaes nào voltou mais.• Identidade espirita O caso eguinte foi conununicado por A' minha pergunta ella respondeu · que Myers, na sua obra •A consciencia subli- era morta desde 4 dias. minai. (Proceclings of the S. P. R. vol. IX Ora, nós sabíamos que a velha senhora, pag. 77[ e p ertence a uma longa e muito interessante série de manifestações su– quasi septuagenaria, estava enferma, mas pernomaes, con tatadas em grande parte isso nao nos preoccupava, porquanto uns por 'lyer s pessoalmente pela m e diumni- quinze dias antes ella nos enviara um car- dade de mis tão postal com esta phrase: « Não vos in- A narradora do episodio seguinte é quieteis a meu respeito, porque a minha Lady R a dnor : hora ainda não soou>. Nós não tomamos a serio a mensagem mediumnica, e lhe remettemos, como de costume, uma carta de felicitações pelas festas do N atai, a par de um trabalho de bordado executado por minha filha . Como es te ultimo nao nos foi devolvi– do, e como costumassemos receber as res– postas de nossas cartas com graode a tra– zo, havíamo-nos persuadido de não nos haver enganado relativamente á falsidade da mensagem. Entretanto, no começo do anno, um bilhete de feli cidades que eu ha– via endereçado á idosa senhora, me foi •Ha oito a nnos mais ou menos, época em que a mediumnidade de mi s A ... a pe~as se revelara, fo i e cripta por inter– meclio de uas fa culdades, que eu tinha dois g uias espirituaes, cujos nomes eram Estella e ilva, o quaes m e assistiam a todo_momento. Não li o-uei maior impor– ta nc1a porqua nto se tratava de um fac to que e não podia a ffirmar n e m contesta r. Comtudo, como di s cutiamos um dia a que tão se os E piritas-g u ias tinham sempre vivido obre a terra p e r o·untei o q ue h · · ' "" aviam s ido os me us, e obtive uma respoS t a affirmativa por Estella. Rogue i então que me parti cipa sse o nome q_ue u a r a na te rra; r e pondeu-me por meio de percus õe : •Os meu fami -

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