Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Alma e Coração 5 A_ Vant e Como tirarmol-a s ,111111111111111111111n1111111111 111ntt1ttl l ll o campo de ac yãO? olhermos . Ha ~a pbilosophia do Mestre en-1. ão estaria, ahj, uma erronea mos_tao puros e tão sublimes que , mterpretação ás leis do Pae? se nao ~osse no olvidarmos de Se J esus nada escolheu e amp la– nossa tnste cond~ção de espíritos mente espargiu em a ltas dóses 0 soffredore , capt1vos á ma teria b_a l amo de eu amor e de seus en- . para, por e se meio, regastarmos sinos , que direito nos assiste de as . no sas fa ltas passadas em vez fazel-o ? de termol-a sempre vivida em no - F açamos, poi , como o Mestre· sos corações, e , como na tural se- preguemos a Verdade sem vacilla~ quencia , o abandono ou despego çõe . dos illusorios gosos terraqueos, a Se não n?s fôr dado fazei-o pela derrocada d no so eu , da colu- pala_vra a rticulada , façamol-a pela mna negra de no as imperfeições escnpta; as columnas do Alma e e a constante pra tica do Bem, cer- Coração (o nos o gentil yjsitante to, poderiamos comprehenclel-os e de todos o mezes, o qual neste, á cumpril-os em toda a plen_itude de Isua corôa a junta mais uma folha ·ua célica magnifice ncia. 1 de louro, colhida atravez ardua e Todavic1 , mau grado esse apego proficua lucta e sob o influxo ce– á terra e as falhas e quedas, pro- lino do meigo Alvaro) estão á dis– curamos estudal-a e, na peque- posição de todo o de bôa vonta– nez ele nossas forças, espa lhai-a de e que, por seu intermedio, quei– por toda a parte , pouco nos dan- ram da r luz aos cegos de espírito, do se bem aco lhida ou não se rá, paz e conforto aos afflictos, fé aos porque e tamos p,lenamente con- incredulos , e, a todos, promiscua– victos .de que o e nsirios do Mestre, mente, salvação espiritual e ven– uma vez cabidos em qualquer co- turas fluidicas. ração, nelle permanecerão la ten- vante, pois! tes até a ua re<Tenera ção, quando Levemos á multidão as palavras então, o tran mudarão num a r- amoro as e justa do meigo Rabbi, dente missionario da nova Revela- afim de que ell a as comprehenda e ção. entre de praticai-as . Agindo, assim, cremos não er- Só assim, teremos direito a um rarmos; poi s, se devemos ser cari- humilde e obscuro logar na Vinha dosos com todos, indistinctament e, elo Senhor. preciso no é, tambem, trabalhar- Se acaso porém, cm meio á jor- mo pela Causa, diffundinclo sua nada encetada, vacillarmo , peça– consoladora e benefica moral, sem mo ao Pae , fé e forças , que elle attenta rmos se o terreno em que nos a ttenderá . pois que nos disse: labutamos é ou não esteril. «pedi obterei , batei e abrir-se- O «tirae a luz debaixo do a lquei- vos-á» . re», devemos t er patente em nos- Janeiro , 1914. Lulú Costa. sas mentes .

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