Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

Alma e Coração - 4 livre exercido de todo:; o cultos, r vo- == Ô gou implicita rn nte , pe lo me1:o a s eu r espeito, a attribuição r epressiva do ar- Vae o-auhando foros de cidade a propa- tigo, a que allude, do Cod igo P enal._ aa nda ,io Esp iriti mo . A principio negado e 1. · t e r O d t hy ·ica das Bem vê , poi , que a po 1c1a , pa r a m - atirado pa ra o campo a me ap • , vir, teria que aprec ia r «de meritis:+ c~d~ upe rstiçõe , eus adeptn considerados UD um do cac;os e disce rnir o que é Esp1n- allucinádos, po e so d" demonio, etc. vem tismo do que se orna com e a de nomi- hoje •endo e palhadu nos meio · culto , e ho– nação, constituindo explora ção da cren- mens de scieucia e têm reun:d o em con– dice popular. Ca rece ria para isso de te r gresso para in ve tigaçt1e·, termin ando sem- estudos e peciaes sobre o as. umpto .. . pre favoraveis á cau:;a espirita. - ão have rá então um remedio p a ra Na França, na Italia, na Allemanha, na essa calamidade ? Belgica, na Hollanda, na Sui sa, na I•~- - A meu ver não ha outro senão o que glate rra, na Ame rica d,> No rte, no . Peru, a F ede r ação E spirita Brasil eira põe m 110 Chile, na Argentina, no Braztl. ~o_r pratica ha muito annos. toda parte, jo rnae · diario <le maior c1r- - Qual ? culaçao ufferecem as sua columna para ª -Ma nter, franqueadas ao publico , a s diffusào de a c.on oladnra doutrina. suas sessões bi-hebdomada rias de estudo o jornaes espíritas são espalhados enUlo e propag anda da doutrina. Instituindo de uma maneira extrao rdinaria: chegam-nos esse prog r amma theorico, ha cêrca_de ás maos, vindo d ns ponttJSmais afastado do vinte annos, vêm sendo alli method1ca- alobo tràzendo noticias sempre animadoras o , ~ mente e tudados e explica dos ao povo, de q ue os espiritas se co na reo-am, formanun um a um, todos os en inamentos contidos nucl eos fortes para O e pa lh e do e. pi ri tismo. tanto no «Livro dos Espiritos» e no Somente aqui ou ºalli alguns retardata– _cEvangelho s gundo o Espiritismo», como rios procuram em µecer essa marc:ha evo– nos «Quatro Evangelhos», que contém a lutiva mas mau grado. vão sendo enta– explicaçao minucio a e inte 0 ·ral dos a ctos lados 'na en~renagem do progre so e:,pirita, e dos en inos de J e us . porque jamais poderemo impedir a onda Esse estudo, fe ito sempre com e le vacào de luz das ivilisações que impulsionam a de vistas, só pode contribuir para escla- humanidade para dias mai. calmos e me– r ece r o povo obre as ma is altas verda- lhores, onde as verdades e mostrem cla– des cspirituaes, incutindo-lhe os mai ras e a virtude impere. Quanto maior fôr el evados se ntimentos. ao mesmo tempo O nosso cultivo iutellectual, mai · us trans – que dil a ta os horizontes da intelligencia cedente problemac: do espiritismo n~~ e do conhe imento. dominarào. O · livros e pirita entram Jª - P nsa então ?. .. em tudus us larc e, onde forem pro hibi - - Que, para, de a lg uma sorte ne utra li- cios, ahi e tarã 11 as maoife tações do e-- za r os ~•s,ts trosos e (fr itos da :; pra ticas piritos chamando a nossa attenção para a supe rsti ciosas e arri scadas, a q ue se en- sua doutrina. Po rque poi t0dos, sem ex– treg a uma g rande pa rte da no sa popula - cepção, não estudam a causa que ora nos çao, o melhor servi ço que podel-ia pres- empolga? os homens mais cultos como os tar a imprensa, seria , como de r esto j á mais pobres de estudos? o tem gentilmente fe ito em mais de uma Sejamos livres de preco nceitos e alicer– occa ião, tornar conhecida aquella ca a, çados na nos~a razãti, em fa ce das provas cuja preoccupaçào maxima é collabor a r pos itivas das manifestações do alem, abra– na grande obra de r egene ração moral e cemos a causa cspmta po rque somente ella, na social que se prepa r a em nossos dia s , em nossa éroca, nos póde trazer a paz de pe la divulg ação das transcendentes : espirito, as cons,ilações e esperanças, com_o consoladoras verdades do moderno e p1- as en ergias mais fortes para a travessia ritualismo. j des te mar revolto das fraqueza humanas. (Do Seculo XX) .A.rchimimo Lima.

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