Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro
A lm a e Co r acão - 3 E', poi..:, uma inju ria gTaluita irroga da evoluir, como tod a · as forças que agem ao E piri ti mo - ciencia , phi losophia e no uni ver. o. relig ião - con (uncl il-o com a praticas u- - Pen a entao, na sua qua li dade de persticio as e fanat isadoras a que se e n- crente , que ha e pir ito bon e máos que trega o vulgo ig norante. agem em to rno de nó e sobre nó ? - Mas es as praticas têm a lg uma cou a -- I nclub itav Irnent , e ao os prop ri o de ve rdadeiro ou são meras a ll ucinações (acto de observaç,10, a que al ludo, qu 0 mentaes enge ndrada pelo que a e lla I attestam. e entregam ? I O que cumpre acc re centa r é qu , no -Uma coi a e outra. 1 epo i da ob ·er- dominio da rc laçõe o ten ivas com o va ões systemal isadas de Allan Kardec, 1 invisíve l, cada um attrahe as influenc ia a que acabo de a llud ir , confir mada , no imil are ao seu proprio e tado mental domini o do psychi smo , pe las cxperi ncias I e ás . su_:-. . di po_siçõc. moraes. E' !a ro do coronel de Rocha , do Dr. L uy , Ba- 1 que md1v1duo ignorante e . uperst i io– r du , O horo iyicz 1 et ., no domi nio so , provoca ndo a manifestaçao das en– pr priam nt e s piril<1 p c- los l rnbalhns J ,. l; LI,td !-\ { 1• u-, ll' IT : tr ·s. :, : põem (li, W ill f. u t'ô /r , I ti§. cl ;iJJa ·e 1 Oli- mai c; g ra Vl'"i I t' rlurhaÇO\' . , de um lallo e r Lodg , Hyslop, HaLlgson, Erco le r ' Lt llanl ·s J a /l ·1,•:lo d ) UI . ntitt le inia, qu r fo i o introductor da cele- ma lfazeja e, de utr , ngcndrnda.s por bre mediztni Eu apia f a lad ino, com/uma XllltflÇi10 cl ~m a propr ia m ntali– quem exper imen tou tarnbcm por muito dade supers ticiosa. 1 ahi a Rllu inaçõ ", annos o profe or Lombroso terrrunando os delírios e todo o cortejo das nevrose por se converter definitivamente ao Es- que a sciencia, por uma incompleta apre– piritismo, e ll c que em eu livro "Pazzi eia ,lo das cau ·a ·. nem con egue atisfa– e Anorna li " hegara a ins ultar os espii-i- toriamcnte defin ir, nem a inda meno de– las, por se lhe afig urarem ent,1o pade- bellar. centes de uma bizarra e fu nesta nevrose, - ~Ia n, o lhe parece 1ue seria conve– d poi dos con ide raveis traba lho des- ni ente inte rv ir, em e nefi cio des as mes– ses e de muitos outros scicnli tas e pen- mas crealura ignorante e supcrs tic io– sador s , cuja lista seria int nninavel, sas . no entido de obstar que s expuz - uma ve rdade r esultou, definitivamente sem a tacs perio-os? A policia, por exerri– a segur ada para todo o observador im- plo ... parcial, e vem a ser a ex iste ncia cm torno po licia só pode exercer uma acç.. 10 e acima de nós, daquellas forças intell i- exterior , commumcntc arbit raria e vio– gentes e r, invisiveis de qu e falei e que lenta. Ora , ha no homem, vaga e indecisa não sào mais que os esp iritos , hiera r- em uns, accentuada em outros, uma ten– cbisados em todos os graus da escala da dencia, uma aspiraçao inna ta para o ma- evolução . ravilhoso e o sobrenatural. Compr hend. m , assim, desde a~ ,~ai s Isso é do fôro intimo da e nscicncia, e altas a teo-or ias d e seres que as rel1g1ões ahi nao pócle p netrar a acçM policial. b . , denominam anjos, a té á mais grosse iras -:\las nQ Cod igo ha um artigo que pro- e inferiores en tidades , que pu ll ulam em hi be a pratica do E ' piritismo, da mag ia nosso ambiente te rra a te rra. e seus sortilegios. Esta verdade, de resto, não deveria _re- -E' ainda a mesma abs urda confusão. pugnar á sciencia d~nomi~ada offic!ª!· Que tem o espiritismo de commum com uma vez que ella adrnilte _a rnde_ trucl1b1- as pratica da ma."'Ía e dos ortil cgios? ]idade da propria mat,;na. Pois se um Quando mui to define a natureza das for– a tomo nào e destroe, apena s~ tra?s- ças tencbro:as que ah i intervêm. Ias f d •e •ente expen enc1as con erva-se intang ive l como doutri na mo- orma seg un o as t '-- ' . h · b I d de Gd tave L e Bon, como se des truiria a r a l e phtl osop d1~a , ª. ~oque a a , nesde • . · . que é uma for ça ca r acter pelos 1spos1t1vos expressos o mtelhgenc1 a humana, ' · d des tl·nada a perpet uar- e e nosso esta tuto bas1co que , asseg uran o o impoderavel,
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