Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro

A/ma e Co r açã o - 2 (l_gue é oEs iritismo Uma oou a. entretanto. importa c?i'"'5 ~ logo esclarecida: é n g ratui dacl da u peita de sei· o E piri ti 1110 o cau ador de .ª la- . d t , d menta vel ob e . ão, poi q ue, pela attitude I nte-rvum• d? ."~ ~~ or ,a e o estado me ntal da fami lia d ivu lgado "Gn::;eta rle J\o!Lcta c_om o pela imprensa, se trata evi dentem nte d sr L eopoldo Cirne, presidente b - ll t· • · . . uma o e ao co ec 1va. dn Fedem çiio E sp ,nta E ra- .. . st ezra, a ro ost ·z · p p ·to r,lo ca O de -Parece-lhe, então, qne o E pm t1 mo loucura de 12 pes oas na rua nada tem que ,·er com o cas ? em a menor d nvilla. E ta palav ra , 0 11 da Alegria . antes, es a dontrina - o E piriti 1110 - tem Ainda perdura bem viva a impr s ão dolorosa, no publico, ela loucura ele uma fa– milia inteira em a m a da Alegria, que, na pratica elos sortilegios e ela magia negra, per.sava penetrar 08 arcanos transcendenta– líssimos elo mundo occulto, in acce ive l ás snas intelligencias tacanhas e obtusas... Explicando o caso, scientifi camente, O11- vimos já o dr. Henrique Roxo, e hoje estam– pamos a intervicw com o sr. Leopoldo Cime, presidente da Federação Espi rita Brasileira. - Desejavamos a ua opin ião sobre o tristíssimo caso da rna da Alegria. O r. Cirne excusou-se ao princ1p10 ; mas, instado, accecleu, amave l, ao nosso pedido. - Uma \Tez qud deseja ouvir a minha opinião, dir-lhe-ei antes de tllllo que diante desse pungentissimo caso a minha impres– são é a ele touo aquelle que se não pótle consei-var insensive l !\OS impulsofl da pieda– de humana. Para a nal ysal-o, entreta nto, em sens verdadeiros caracte1·isticos, escasseiam elementos positi vos da convicção. .à sua noticia, como ele resto a de alguns outros jorn ae , a llu cle de um modo indete r– minado ao •fa natismo espiri ta• de :\lathi lde, a mãe dessa desventu rada familia, e á pere– grin a<;-ão a que ell a an aston o marido •através de todas as abusões religiosa desta cida– de•. Alem disso, o papel ela velha preta afri– cana, que ao seu mi ste r ele parteira não tarclou a alliar o oxcrcicio do mais fu nesto predomínio sobre o espí rito ele s na cliente e o cio marido desta, indu zindo-os a •fre– quentar sessões dos mais absn rclos illuminci– dos. vendo e ou vindo mediums - inteiramente vossuidos dos e:piritos» não e tá claramente defi ni do. Que cspecie de sessões frequentavam essas <:reaturas e on de se e ffeotnavam ? ido frequentemente con fnn.clicla com a mai g ros eiras e ·uper ticio ·as pratica toda a vez que o jorn ae e o cupam d ca os mai ou menos e ca ncl alo os e pun– gente como es e da rua da Alegria. O Espirit i mo, comtnclo, não é i so. E, se me pem1itte, e boça rei em pouca pala– vras a sua genese os ns fu ndam nto e o fi ns que e propõe. Um pen!;,ado1· profund o e em dito - A lla n Karclec-em meiados do seculo pa ado foi ind uzi do a obser var o phenomeno das mesa giratorias, muito em yoga então 110 salões pari ien es. Incredulo ao pri ncipio, teve, comtndo, ao fim de experiencias r epetida , que ren ler- e á e videncia ê adaptar t·e olu– tamente a con vicção de q ue em tôrno e acima elo no ·o mundo exi tem forÇ'a - for– Ç'a intelli gentes -que podem em dete rmina– das circumstanc ias. entrar em relação com os homen . Da sy temati sacão de · nas ob– servações durante longos anno , cond uzidas sempre com um sabia e e,:cla recido criterio scientifico, res nlt.m a codificação ele sa do u– trina, que é o prod ncto das re velações on ens inamentos d e levadas entidade do in– vi ive]. Essa doutrin a, que tem por ba e a ob er– vação dos fa ctos, cu lmina com uma t rans– cendente concepção do uni ve rso e suas lei , e tem por escopo a vul gari sacão e restab - lecimento das verdades do E vangelho, lle– tnrp;idas pelas re ligiões positivas. O seu e t u– do method izaclo, longe de poder conduzir a aber ra ções menta es, 86 pode er fonte da ma i nobili tan tes virtudes e elo ma is perfeito equi librio moml para o. seus acleptoE, por i o que, encami nharia o hom~m parn oco– nhecimento ele sna verclad 1ra nat ureza, tende a app roximal-o ele Den~ pelo con he– cimento da verdade e pela pratica do bem.

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