Alma e Coração 1914 - ANNO V (Jan-Dez) - Fasc. 01 Janeiro
Alma e Coração OU.GAl\'1 DE PROPA GAND A ESPIRI'l'A --➔.+-- Di rect o ra: ELMIRA LIMA AN O V Belem do Pará, janeiro de 1914 FASC. l Ô O Alma e Coração" ** * Acham-se desmontadas as officinas do Alma e Coração. Assoberbados pela crise que infelicita a Amazonia, os nossos confrades não pude- Canta a nossa alma um hymno de gra- t ram razer o concurso monetario preciso a Ç as ao Senho r Deus, por nos permittir d ' 1 manter e pe essas mac inas, por iniciativa festejar em paz o quinto anni versa rio deS t a parti cular levantadas ha tres arrnos. · revista. A necessidade da mudança do predio Quatro ann os de moirejar conSt ª 11 te, 59, á rua Dr. Malcher, tornava-se inadia– nem sempre pa lmilhando veredas de rosas... vel, e, como os auxilios não viessem, fo i a Aqui e acolá agudos espin_h eiros e_ri çado I officina deposi ta~a numa casa amiga e O jor– se entrançavam ; para continua r a Jornada na! passou a editar-se em mãos extranhas . que de esforços e trabalhos empregados ! Bem pensado, com um golpe de vista N t • do lon,o-o para ·a existencia superior, apreciados os factos, despidos de es e pen o , o · . . • . t ·v' da de um 1 ·ornal como sent1mentahdade, devemos acceitar impas- 10te1ramen e v1 1 t t Os não rumaram vôo para .;iveis estes revezes . Imaginemos que 0 este, quan os ou r . . , d I 'd des de um futuro pro- Jornal e a alma que não morre e as ma- as rosa as c an ~a missar e logo desa lentados cahirarn, num ligeiro pa ipitar de azas fa tigadas. chinas o corpo perecivel ; que nos importa este, desde que aqueMa permaneça Jucida, valente, denodada e fo rte ? Seja impresso aonde fô r, viva o Alma e Coraçõ.o , e as nossas almas cantarão Mas ao Alma e Coração sustenta a força alentadora duma Fé que «transporta montanhas~. Do in visível nos vem essa co- d d agradecidas pe renne hymno de graças ao ragem para a caminhada ar ua atravez as Senho r Deus. vicissitudes e dos dissabo res. E lmira Lima. Alvaro, o d edicado espírito que do Alto ~ ellª1 dlolil!'t:f':il'ilJil nos illumina e ampara, dirigindo com am~- 1. ·t de este 1·orna lzinho, é a senti – rosa so 1c1 u li . ·1 nte das suas victorias e das ne a v1g1a 'b Comnosco ell e v1 ra suas deses peranças. ll d fé comnosco e e nos enthusiasmos a ' d des- os revezes as soffre as amarguras e . ó «meigo rouxinol Bemdicto sejas tu, t protecçãü q ue a ua das re<Yiões cele stes», b o·ada º . 11· de luz a enç . pa 10 seJa como um . d ta seára. 'ld breiros es sobre os hum1 es 0 illusões. Na suave expressão dos simples e pequenos, qua es cr uzado da F é, se re uniram um dia os levitas da Idéa , e em santa roma ria la nçaram a Verdade em á ridos terrenos. J ama is germina rá ! a post rophava a ironia, (elles não vencer~o) 1... e os simple e os pequenos procuravam seguir os actos nnza rethnos, préga ndo na humi ldade a fu lgida harmonia. Continuam fa la ndo a toda a humanidade , e a semente lançada ha seculos, sim, ha de fazer flori r a pa z do excelso Mensageiro. E a a rvore está frondosa , immensamente g rande . e os ramos sobre nós ella ,;f!vina._c,icP, ·dde, · di tribuindo a luz pelo Uh1verso inteiro. Sy l vio Nasciment o.
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