Alma e Coração 1913-ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 11 Novembro

Alma e Co raç~io-q 1111111111111111111111111111 1111111 1111,u arc:ia, p e rd ido n o e ·1x1ço infin ito, km D l'11S a crc;.ição da luz. os se us «nn res b ravi,,-,,, a; sua. ílo-l 1:.: co :no tudo i. -;o e . ubli me , co lllo r e,; tas \'erdejantes, os seu.- campos l t udo is o ~ h ·llo , c0 n1 0 t udo isso :-ttapetados de v c: r<lu r,t5, noites fria ! fórnn e -:;a harmonia comp lexa. qu l' <:: triste , o~It r,1s li rn piJ.h e il lumina- j nos esca )a ao st·ntido, mas, que das pela luz palli da ela lu.'.1 . attra he e l'n le ,·a o e. pirito a a cende r E, na verde fronde do nnt:ig d es- as es ph e ra , ma is lumino ;ts, onde o pesso, algumas vezes Je ,·emt:n te agi- olhar enalllorado (: qual e. tre ila a tado por vi ração ·uan;, brincam a g ui,u o ,·iaja n te perdid o no mar re – crys tallinas gottas d e n ·,llho, ao ,·o ito; onde a li nguagt: m do \ mo r t'· t mpo que as borboletas noc tu r nas, e. . e: nc ia di,· ina que , mbaL ama c p u– Jigeiras beijam as ah·a e perfumo - ri fü:a :1 :d111.1, ,_•n ,·oh·,~ ndll -a e m o nd:i - .ts pét. .1.bs dos lyrios dos campos . d luz. Bandos d e av~s noctivagas , ·olteiam no espaço, desie r indo accurcl e · d e suas musicas p:·edilectas. Do mar murmurios tristes. tüo tris - , tes como as saudad.::;:; que p o vo.un os e rações apaixonados, vêm con ·or- EXCERP'l () c:ar-se con 1 os 1an 1 ento~ pung·entes 11 11 ,u:1 11 111 11rn 11u,11.,1 ...,u .. ,11,111 que os seres abandonado-- d e ixam es– capar ao confessarem as suas ma- g uas ! Tudo parece sombrio, tudo parece solitario á hora mysterio.,;a das noi – tes ter renas, e mquanto no firmam e nto a zul, scinti!Jam milhares d e milhões de estre llas por e ntre os effluvios lu– minosos do e ther '. E assim a natureza adormecida ao , . rnystico silencio da m a drugada, deixa · que um olhar terrío e amoroso, ve– nha espargir os reflexos d e · s_ua luz brilhante. E' 0 primeiro so rns 0- _d _a manhã, 0 beijo primeiro do sol Vl\"I – cant1~ a emprestar, á aspereza agreste das montanhas, a fresc ura amena d e P 11r11 o ./rlfio ('Ju1"t1; l ec_ca r po r pe nsarn f' nto.. \ phrasc: e m s1 co nté m uma serie de dedu– cçõcs, uma parte ob-,c:n·:tdora. Ma, , nJo é pe lo facto el a sua ob.- l'rvaçflo, e principalmente d,> ~eu p ro nunci a– m •nto , como parte integral ele toda u!ll a e 'J ec ic di-• c· ncarnaç ik'i , que n - d e ,·r· rno5 furtar a o de,;t'jo d e abordar . obre ·]la não roncl·itos. mas pala– ,-ras, a e'"' mo ·m bo ra. T e mo. o u vido fala r , e d , mancir:::i co ntínua, po rque ass im n cce.-sa rio St' coma , . obre as leis do pcns:1mcntu . O qu e c ll es são na ,·ida ordinaria das cousas, na extraordinaria da s S.l'll– sações, o qu e r ·mo\· ' lll e ed ificam, num segundv mes lllo, dil-o a histw-j;t e o povo. Forças creadoras de tud ,. um oasis: moleculizam a cções , e i111primen1 11 ·1 E tudo desp e rta ao som harmonioso engre nage m das ex i tc ncias um im - <l . 1 ,atica que se confunde pulso te naz, por s i só bastante de a musica se ' d t fomentar a unifi cação cb s potencias com o gorgear <la passara ª at ra- esparsa· da natureza '. Elks s.Io a · ·d- d do es1)aço con- d h1da pela clan , L e vi r a. atomo'i, le i. , cocligos, evan~L'- s tellado ! lhos o propri-c, uni,·er. o . A . . . ·a parece murmurar Léon Denis, cs ·e inimitaH·l :uti-;ta I)ropna tte\ ' , l · 1· · _' . .· , bem dize ndo a· da pa a\'ra t·sc ript:1, no seu 1v1 o - uma oraçao dtVtncL,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0