Alma e Coração 1913 ANNO IV-Jan-Dez-Fasc. 10 Outubro

" . A lma e Coraçfto- 9 ,,11111111111111111111,1,11111111111111111 Manifesto a's mulhereg 1111111f11111l 11111111 fl 111111 fl 111111 11111 111 19111111~1 111 robusto e che io de v ida in sp irado 'pe– lo geni o de prog resso ; .ma se bem que não que remos uma lu cta de má le i, n m ap p rovamos j ama i que se empreg ue a fo rça bruta p~tra destru– ir i1 enhum santu a r io nem se pro fanem os l0ga res que os crentes reputem sr!.g rados, ju lgamos que cump rimos um de,·e r· conte ta ndo e ensin :rn– do a moral chri s tã aos sace rdote que desde os se us pulp itos fa lam c.ie en– contrn ao prog resso ê á c:sco la ph il o– soph ica a qu e pe rtencemos . Dtte . 110s a raú·to da fo rça, mas r endem culto á fo rça da raú "to; e , quando a intole rancia reli g io a quer impô r su;i le i, quando os sace rdotes anatlw ma ti sam o prog re so, quando t1 egam a ve rdade de fac tos incontes– \'eis~ ou os a tt ri buem ás influ encias sa– tanicas, quando p rocuram faze r do b ranco negro ::! do preto hra nco, en– tão s ab imos ao seu encontro e lhes dizemo:::- ão alte re is a ve rdade com ,·ãrJS sophi mas, não negue is o que é inn c- gavel, não attr ib uae. ao fabu – loso antanaz o que é ohra de Deus. A commun icaçao <los es p ir itos é tão cei-ta e tão e \·idente, como do is e do is se– rem qu atró , como é ver dade que o S ol qu enos allum ia é uma manifestação da · v iela nui ve rsal, que se tem como ind isc utível no jui so de muitos o que hontem e ra sómente conh ecido dos ini ciados dos g rande. myste rios dos santuari os; e e bem que os s ace rdo– tes est jam no seu d ireito de defen– de r se us in te rc:s es procurand dete r a mulh e r na ma is p rofunda ig 11or an– cia p a ra que façam o t rabalho das toupe iras , _nós r os apostolos do pro– g resso univer~al, não podemos per– mittir o es taciona mento da mulh er. Não iremos arrancal-a viok:ntamen– te do se u oratorio nem toca remos um ó cabello de suas virgens, de seus Chri s tos e de seus Santos, ma sim Ji 1 es e! ir emos g uando os sace rdot s ins ultem aos espiritos. que no estud o do Espi riti smo encontra rão a luz e a ver dade, que a i:esofu ção uftra-ten~em:i· é a prova evidente da j us ti çà divina . T emos obrigação de fazcl-o ass im, po rque é obra de mi seri co rdi a ensi– na r ao que não sabe; as mulhe re · ca– th oli cas g mem na ma is tri. t se ra- · vi<lão. P a ra ellas o seettl o XIX não , exi ste con_1 sua au reola de luz ; para ellas o anJ/) do progr s o não bate suas azas d ouro; para ellas sua p ropria razão é um vulcão extin cto· pa ra ellas a li be rdade é um nom~ se ~1 va lor, e J?eus uma fi gura mes– qu111 ha com od10s rancores, elei– tos e predes tinados e toda a cohor te de absurd os que a razão t m que re– chaçar. E cons id erando que as mulh e– res são as prime iras fi guras da hu– manidade, por que são a qu e edu– cam os homens do futuro, é neces a– ri o edu cal-a , in struil-as, conduzi l-as pela s~nda _do p1_·og res o para qu e não seJam 1mpecilho no adeantamen– to un ive r a i, senão que mui to ao con– trari o, se conve rta ua apathia em e í!-th_us iasmo e un idas_ ao homem por tripli ce laços, <1 impulsionem a realisar todos os actos grandes e u– bli mes que possam attrahi r-lhe a ad– miração do povos, e o eterno reco– nh ecimento da poste ridad(-!. Reze a mulh _r em boa hora ao pé' dos alta_res ped111do_ á mãe de Jesus que os in spire: a figura d~ Ma ria é doce e commov dora e inquestiorra– velmente ha razões mui poderosas pa ra qu e as mulh e r s a amem e a cons iderem como a melhor interces o– r~ ace rca do ma rtyr do Golgoth a . Ma– na cruzou o rua da \ma rgu ra ! Ma– ria apu rou a calix da do r! Ma ria cho– rou _em sua . okdade a ingratidão e a 1gnoranc1a de um povo fratr icida! E são tantas as mães qu e hão chora– do ao pé do cadafal so de seus filh0s, s 111 t r quem a tenh a consolado em s ua ~marga solid:-L~ '. . . . que po r sym– µ a thia, por analogia de soffrimentos, têm de amar a mãe de Jesus todas as mulh e res , e e p cialmente aquel– las que tenham ' Ili sua his.o ria pa– g inas Fsc riptas com a tinta indelevd da <lor. (Coutirma)

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